Don't Stop 'Til You Get Enough
"Don't Stop 'Til You Get Enough" (em português: Não pare até que esteja satisfeito) é um single do artista americano Michael Jackson. Lançado pela Epic Records em 28 de julho de 1979 a canção é o primeiro single do quinto álbum de estúdio Jackson, intitulado Off the Wall. Foi a primeira música de Jackson em que ele assumiu o controle criativo. Apesar de parecer, Jackson disse que a música não fala sobre sexo. "Don't Stop 'Til You Get Enough" foi a primeira música de Jackson a atingir o número um em sete anos, e seu primeiro número um em fase adulta. A canção também rendeu a Jackson seu primeiro Grammy e American Music Awards
Produção
Depois de gravar várias demos para seu novo álbum, Off The Wall, Jackson e Jones selecionaram três faixas para o álbum, "Don't Stop 'Til You Get Enough", "Workin 'Day and Night" e "Get on the Floor". Michael compos a canção enquanto andava em sua casa em Encino. Sua mãe, Katherine, ao ouvir a canção ficou impressionada com o conteúdo lírico. Kate observou que o título poderia ser interpretado como atividade sexual. Mas Jackson disse que poderia ser interpretado como o ouvinte queria que fosse interpretado. Michael chamou seus irmãos Randy e Janet para gravar a demo da canção, com barulhos de garrafas e latas.
Música
"Don't Stop 'Til You Get Enough" é uma faixa de Disco Music lançada no final do movimento. "Não pare até que esteja satisfeito" foi descrito como tendo um "tom libidinoso". A canção começa com um sussuro em um tom sex, logo depois Jackson grita um "Ouww", uma marca vocal de Diana Ross que acabaria se tornando uma marca vocal de Jackson também, assim como os falsetes que lembram as canções disco dos Bee Gees, e os soluços. Jackson mostrou-se pioneiro ao gravar o próprio backvocal da música, algo inédito na época e que se repetiu em todos os álbuns solos posteriores do cantor. Esse feito foi possível devido a grande extensão vocal do cantor, de 3.9 incomum para homens.
Videoclipe
O videoclipe de "Don't Stop 'Til You Get Enough" foi dirigido por Nick Saxton e fez sua estreia mundial em 1979. Diferente do material produzido por Jackson nos anos posteriores, "Don't Stop 'Til You Get Enough" não tem nada de inovador, sendo um típico clipe de música disco. A grande atração do clipe é o sorriso e espontaneidade de Michael, além de seu smoking e o efeito de triplicação da imagem.
Rock with You
"Rock with You" é um single de Michael Jackson lançado em 1979. Foi lançado como o segundo single do álbum Off The Wall. Foi composta por Rod Temperton, e tem uma fórmula inovadora para a época, mistura disco com R&B.
O vídeo foi dirigido por Bruce Gowers. O visual de Jackson está um tanto estravagante cheio de brilho, mas nada anormal na era Disco. Jackson canta com um enorme sorriso a canção enquanto luzes verdes vem do fundo da imagem. O cantor Usher usou esse mesmo efeito no seu clipe Yeah!, mas as luzes eram azuis.
História
O titulo da música seria "I Want To Eat You Up", algo como "eu vou te devorar"; Michael não gostou e pediu para mudar para "Rock with You" antes da gravar. Quincy Jones também achou que o título sofreria com boicote caso não mudasse.
Música
Rock With You prima pela qualidade elevada, na sua composição, arranjos, produção ou simplesmente pela deliciosa interpretação de Jackson, cuja voz sexy encanta logo na primeira audição. É uma música mid-tempo, ou seja, um som nem tão rapido e nem tão lento, assim como "Billie Jean".
Videoclipe
O vídeo foi dirigido por Bruce Gowers. O visual de Jackson está um tanto estravagante cheio de brilho, mas nada anormal na era Disco. Jackson canta com um enorme sorriso a canção enquanto luzes verdes vem do fundo da imagem. O cantor Usher usou esse mesmo efeito no seu clipe Yeah!, mas as luzes eram azuis.
Performaces ao vivo
Jackson cantou "Rock With You" nas turnês dos Jacksons, Destiny Tour, Triumph Tour e Victory Tour. Ele também cantou "Rock With You" na Bad World Tour e em um medley da HIStory World Tour, ele chegou a ensaiar "Rock With You" para a Dangerous World Tour mas acabou ficando fora do setlist final. Ele também cantou Rock with You num especial do programa de sua amiga Diana Ross ao lado dela. E num concerto beneficente em 1980, para arrecadar fundos a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que teve como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças e ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas.
She's Out of My Life
"She's Out of My Life" (em português: Ela está fora fora da minha vida) foi o quarto single do álbum Off the Wall, do cantor norte-americano Michael Jackson.
Lançado em abril de 1980, a canção composta por Tom Bahler foi uma das quatro canções do álbum a atingirem as dez primeiras posições nas paradas de sucesso do país, feito realizado pela primeira vez, depois da faixa título "Off the Wall".
História
Tom Bahler escreveu a canção depois que Karen Carpenter, rompeu o romance com ele depois de saber que ele tinha um filho com outra mulher.
Música
Apesar de ser considerada a música mais fraca do álbum em termos de qualidade, She's Out of My Life tem uma das melhores performances vocais de Jackson. No final da canção Jackson termina a palavra "life" em lágrimas. Quincy Jones disse que eles chegaram a gravar a música várias vezes, mas Jackson sempre chorava. Então ele optou por deixar a gravação assim mesmo.
Videoclipe
Um video foi feito para promover a canção. O video mostra Jackson cantando sentado em um banco, com efeitos similares ao clipe de Rock with You.
Performances ao vivo
She's Out Of My Life era o momento em que o público poderia ter contato com Jackson. Ele performou a canção nas turnês Triumph, Victory, Bad e Dangerous. Nas duas últimas uma fã escolhida do público entrava no palco e o abraçava. No final ele sempre chorava como em I'll Be There. Na HIStory World Tour esse momento de contato com o público foi substituido por You Are Not Alone. A última vez que Jackson performou She's Out Of My Life foi no concerto beneficente Michael Jackson & Friends em 1999, fazendo em forma de dueto com uma mulher.
Billie Jean
"Billie Jean" é uma canção do cantor e compositor americano Michael Jackson lançada como segundo compacto do álbum Thriller em 1982. Atingiu a primeira posição em nove países e tornou-se o maior sucesso do cantor nos Estados Unidos, permanecendo por sete semanas no topo da lista pop e nove liderando a rhythm & blues. A música foi indicada a quatro Grammys em 1984 e venceu nas categorias "Desempenho Vocal R&B Masculino" e "Canção R&B".
A canção está em 2º lugar na lista do VH1 das "Melhores Canções dos Últimos 25 Anos" de 2001; 5º na "Melhores Canções Pop" lançada pela MTV e Rolling Stone em 2000; e 28º na "100 Melhores Canções para Dançar" do VH1, também divulgada em 2000. Na lista dos "Melhores Vídeos" da MTV o clipe aparece em 35º e na do VH1, em 34º. É frequentemente citada como uma das canções mais revolucionárias da história e é considerada por muitos como a maior música de Jackson
História
É inviável pensar no cenário musical dos anos oitenta sem ter em mente Michael Jackson. Ele dominou as paradas de sucessos durante gloriosos anos. O impacto de Thriller foi sentido pela primeira vez com a estréia de seu segundo compacto, "Billie Jean", durante a penúltima semana do mês de janeiro de 1983. Quando atingiu a primeira posição, apenas seis semanas depois, Jackson tornou-se o primeiro na história a permanecer, simultaneamente, na primeira posição em todas as paradas de black e pop music nos Estados Unidos.
Sem mencionar que também se apoderava da posição máxima entre os mais tocados nas danceterias. Não o bastante, "Thriller" e "Billie Jean" atingiram a primeira posição no Reino Unido e em mais sete países; Michael Jackson abraçava o mundo como ninguém antes.
"Billie Jean" soa muito distante do mundo exótico de Jackson. Nela, soberana, uma simples linha rítmica composta por Jackson em uma bateria. Durante o processo, o baterista Leon Ndugu Chancler foi convocado para otimizar a "pegada" da canção. "Fui colocado sozinho em uma sala e durante as duas ou três horas que se seguiram, Jackson e Quincy interromperam-me várias vezes com idéias e sugestões. Acredito que eu a tenha tocado por oito ou dez vezes".
Outra determinante na musicalidade de "Billie Jean" é o baixo, também sugerido por Jackson. O instrumentista Louis Johnson conta como foi trabalhar com o astro. "Trouxeram ao estúdio todos os meu baixos para que experimentássemos o som de cada um separadamente. Depois de três ou quatro tentativas, escolhemos o Yamaha. Ele é realmente extasiante, de grande potência e uniformidade".
Em Billie Jean, Michael compusera cada linha instrumental e também gravara, ele mesmo, todos os vocais, alternando-os em simples falsetes; o principal deles gravado em um único exuberante take. O resultado é um clássico contemporâneo.
Composição
"Billie Jean" é um relato de um homem que é perseguido por uma mulher que diz que ele é o pai de seu filho. Na canção Jackson tenta desmentir a mulher e ao mesmo tempo fica em dúvida se realmente é o pai da criança. A história é a continuação de outra música do álbum, Wanna Be Startin' Somethin'. Apesar de sempre falarem que a história da música foi baseada em um fato real, Jackson sempre desmentiu. Em sua auto-biografia, Moonwalk, ele diz que a história foi inspirada nas groupies que perseguiam seus irmãos, com falsas histórias. Jones queria que a canção chamasse "Not My Lover", porque temia que as pessoas poderiam achar que se referia à tenista Billie Jean King. Jackson canta a música como se estivesse prestes a chorar, acrescentando soluços e sua marca registrada, "hee-hee".
Videoclipe
O curta-metragem de "Billie Jean" é considerado o video que levou a MTV, um canal de música relativamente novo e desconhecido, a se tornar um dos canais mais famosos do mundo. Foi o primeiro videoclipe de um artista negro a ser exibido no canal, que antes dava mais foco ao rock. Dirigido por Steve Barron, no vídeo, Jackson é perseguido por um paparazzo que tenta flagrá-lo, mas mesmo quando consegue a imagem não se concretiza nas fotos. Jackson caminha pelas ruas e por onde passa, o local se ilumina e muda, como se ele fosse um ser mágico. O visual de Jackson no video era imitado por várias pessoas na época, as imagens do vídeo não tinham relação com a letra da música.
Performance ao vivo
A primeira vez que Jackson apresentou "Billie Jean" foi em 1983 no Motown 25: Yesterday, Today, Forever. Jackson e seus irmãos fizeram um medley de canções dos Jackson 5, depois todos saíram do palco e Michael ficou sozinho. Vestindo um calça preta, um sapato de couro com meias à mostra, jaqueta brilhante, chapéu fedora e apenas uma luva brilhante na mão esquerda. A performance teatral ficou marcada por ser a primeira vez em que Jackson fez seu passo, marca registrada, em que desliza para trás, chamado de moonwalk. Foi essa performance que cravou o status de celebridade absoluta de Jackson, sendo notícia em todo o mundo. A performance no Motown 25 é considerada um dos momentos mais importantes da cultura pop. Em sua auto-biografia, Moonwalk, Jackson disse que chorou depois da apresentação, porque ele tinha falhado em alguns detalhes. Mas depois que Fred Astaire, Sammy Davis Jr. e uma criança o elogiaram, ele sentiu que tinha feito a coisa certa. No decorrer dos anos, "Billie Jean" tem permanecido de maneira fiel a primeira peformance de Jackson com mínimas alterações, e mais agressividade na atitude.
Beat It
Beat It (em português: Cai fora) é a quinta canção do sexto álbum solo de Michael Jackson, Thriller. Composta por Jackson, a canção marca um momento histórico para o cenário musical, onde as barreiras entre a música negra e branca começaram finalmente a ser quebradas. O solo de guitarra da canção, interpretado por Eddie Van Halen, é considerado um dos melhores solos de todos os tempos. Por causa de sua letra a música se tornou um hino anti gangues, chegando ao final de 1983 em primeiro lugar nas paradas musicais, ao lado de outra de suas músicas, Billie Jean.
Histórico
Quincy Jones havia pedido para Michael compor uma música de rock para o novo álbum que seria lançado, Jackson então compos Beat It. Jones assim que ouviu, falou que era exatamente o que ele queria, uma mistura de Rock e R&B[2].
Eddie Van Halen foi então convidado para fazer o solo de guitarra da canção. Durante as gravações de Beat It, um alto-falante chegou a explodir no estúdio. Jones falou: Nunca tínhamos visto nada como aquilo em 40 anos que eu estava no ramo. Foi nessa época que comecei a ver a loucura que era a vida de Michael, durante as sessões de Thriller.
Música
A letra é um protesto contra as brigas entre gangues de ruas, algo muito comum na época. Beat It ganhou o prêmio Grammy de "melhor gravação do ano" e "melhor vocal rock masculino". Beat It foi a primeira música de rock de um cantor negro a ser tocada em rádios de rock voltadas para o público branco, e em rádios de música negra ao mesmo tempo. Beat It foi o primeiro rock de Michael Jackson, visto que suas outras canções sempre foram voltadas para o soul, disco ou pop. O sucesso foi tão grande que Jackson decidiu investir mais no gênero e daí saiu as músicas Dirty Diana, Black or White, Give in to Me, D.S, Morphine e Privacy.
Videoclipe
O videoclipe de Beat It foi dirigido por Bob Giraldi e recebeu vários prêmios como o American Music Awards, Billboard Video Awards, The Black Gold Awards, além de ser introduzido no Music Video Producer's Hall of Fame. A coreografia foi a primeira em que Jackson aparece dançando na frente com vários dançarinos repetindo seus movimentos, algo que se tornou marca registrada em suas performaces. Entre os dançarinos há cerca de 80 membros de gangues de verdade. A jaqueta de couro vermelha cheia de zípers utilizada por Michael ficou marcada como ícone da moda e se tornou objeto de desejo e inspiração.
Performaces ao vivo
Desde "The Jacksons - Victory Tour" (a última turnê de Michael com seus irmãos) até a HIStory World Tour (última turnê de sua carreira), Michael nunca deixou de apresentar Beat It. A última performance dessa música foi em seu último show, que aconteceu em Nova Iorque em 2001 no Madison Square Garden para a comemoração de seus 30 anos de carreira solo, Slash fez o solo. Jackson iria performar a canção na turnê This Is It.
Say Say Say
"Say Say Say" (em português: Diga Diga Diga) é um single de Paul McCartney e Michael Jackson, produzido por George Martin em 1983. Foi lançada no álbum Pipes of Peace, e foi o segundo dueto de sucesso entre McCartney e Jackson, sendo o primeiro "The Girl Is Mine". É o nº 35 no Billboard's All Time Top 100
Clipe
O clipe teve participações de Linda McCartney, Ice-T e La Toya Jackson, e foi filmado no Union Hotel e em Victorian Mansion in Los Alamos, California. em 1985 o mesmo foi veiculado no mundo inteiro.
Thriller
Influenciado pelo sucesso dos vídeos de "Billie Jean" e "Beat It", Michael resolveu convidar o cineasta John Landis para dirigir o clipe. O videoclipe se inicia com um prólogo no qual está uma frase atribuída a Michael Jackson: "Due to my strong personal convictions, I wish to stress that this film in no way endorses a belief in the occult.'" (em português: "'Em função de minhas fortes convicções pessoais, quero enfatizar que este filme de forma alguma endossa uma crença no oculto'").
O enredo começa com Michael e sua namorada (Ola Ray) passeando até que a gasolina do carro acaba. Os dois vão caminhar por uma mata até que Jackson a pede em noivado. Ela aceita e ele então resolve contar a ela um segredo. Entretanto, antes que Jackson consiga falar, uma lua cheia aparece no céu e ele se transforma em um terrível lobisomem. Depois de uma perseguição pela floresta, a cena se abre e percebe-se que a história na verdade era um filme chamado Thriller e estrelado por Vincent Price. Assustada, a namorada de Jackson sai do cinema e ele a segue. Na rua, Michael canta boa parte da canção. Os dois passam em frente a um cemitério e zumbis começam a sair de suas covas. Eles seguem o casal, que se vê cercado por eles. De repente, Michael também se transforma em zumbi. Começa aí uma sequência de danças complexas que dura boa parte do vídeo. Logo depois Michael se une aos zumbis e continua a perseguir sua namorada. Cercada por eles, ela acorda e percebe que tudo foi um sonho. Michael então vai levá-la para o quarto, mas quando ele vira o rosto para trás vê-se que os olhos deles ficaram amarelos, assim como os do lobisomem no começo do filme.
A repercussão foi tanta que gerou uma fita cassete chamada Making Michael Jackson's Thriller, onde além de incluir a versão completa do vídeo ainda inclui o making-of. A fita vendeu 9 milhões de cópias e entrou para o Guiness como o vídeo mais bem sucedido do mundo, até ser superado pelo filme Titanic em 1997.
Esse videoclipe na verdade é uma sátira a todos os filmes de terror e uma metáfora para a imaginação. O vídeo de Thriller, sem dúvidas é uma das marcas registradas de Michael e sua coreografia ficou tão famosa quanto o moonwalk ou a solitária luvinha branca. Thriller é mais um vídeo do que uma canção. Seu vídeo se mantém atual e interessante até os dias de hoje. Prova disso são as constantes referências feitas a ele pelo cinema, pela televisão e até em outras canções e videoclipes. Filmes como "O Retorno dos Mortos Vivos, Parte II" ou "De Repente 30" mostram de forma clara sua referência ao vídeo. Algumas séries de TV como "South Park" ou "The Simpsons" também tiveram Thriller com o referência em alguns de seus episódios. Na área musical, os exemplos mais notáveis são os DJs Bob Sinclair eFatboy Slim e a banda Fall Out Boy e Alien Ant Farm. E na área do videoclipe Thriler serviu de inspiração para a banda Gorillaz, o cantor Chris Brown e mais recentemente para a cantora Miley Cyrus.
Bad
O videoclip de Bad tem 18 minutos e foi escrito pelo roteirista Richard Price e dirigido pelo mestre da sétima arte: Martin Scorsese, seu lançamento sofreu com o perfeccionismo de Michael: 2.2 milhões de dólares, está na sétima posição entre os video clipes mais caros da história. No curta, Michael é um rapaz chamado Daryl, que acaba de concluir com sucesso o ano em uma escola privada e regressa para sua cidade natal em um metrô. Na cidade, Daryl é recebido por seus antigos amigos e passa a noite com eles. Logo, os amigo de Darylpercebem que ele não é mais "mau" e resolvem trazer o velho amigo de volta. Eles tentam obrigar Daryl a roubar novamente, mas Darylagora tem princípios e se recusa, o que acaba gerando desentendimento entre eles. Mesmo assim Daryl leva todos a uma estação de metrô abandonada e tenta assaltar um idoso. Entretanto, é nessa hora que o melhor amigo de Daryl, Mini Max interpretado por Wesley Snipes lhe diz que ele não é mais "mau". Após essa cena, o vídeo (que era preto e branco) ganha cores, e Daryl agora está vestido como punk e ele canta e coreografa a música Bad. A cena muda de volta para preto e branco e agora Daryl está sozinho. Mini Max foi o primeiro papel de destaque para o ator Wesley Snipes na televisão.
Smooth Criminal
Smooth Criminal foi desenvolvida especialmente para o musical Moonwalker. Na sequência em que Jackson canta a música no filme, ele deve salvar uma garotinha (Annie) das mãos de um perigoso vilão (Mr. Big). A sequência foi reduzida para um videoclip curto chamado "Smooth Criminal Radio Edit", onde a música é apresentada em sua versão curta, ou seja, na versão que consta no álbum e que é exibida pelas rádios do mundo todo.
A letra da canção conta a história de Annie, uma jovem que é atacada em seu apartamento por um assassino.
A canção por pouco não entrou na "track list" oficial de Bad. A primeira versão era conhecida como "Al Capone" e tinha como enredo o estilo de vida gangster. Essa versão escrita em 1985, foi retrabalhada em 1986 e virou Smooth Criminal.
O estilo de Jackson em dançar e se vestir no clipe dessa música fez muito sucesso na época e acabou virando enredo de um jogo lançado pela Sega.
Michael performou a canção na segunda etapa da turnê Bad World Tour e também na HIStory World Tour. Mas foi na Dangerous World Tour que Jackson sagrou a música de vez a arte do espetáculo. Executando-a com total flexibilidade e passos robóticos, Michael fez de Smooth Criminal o ponto alto do show Dangerous, principalmente a parte do The Lean, truque onde inclina o corpo em 45º sem tirar os pés do chão.
Curiosidades
Diferenças entre a versão Moonwalker e a versão Bad
A versão original do curta Moonwalker tem 9 minutos e 21 segundos e é a versão mais completa, onde inclui os pontos interativos de dança e inclui os seis segundos finais, que reproduzem o som de uma porta se fechando (semelhante aquele som no ínico de Thriller). Já na versão do álbum Bad, a duração é de 4 minutos e 19 segundos. Na canção do álbum não contem o trecho: Everytime I try to find him/ he's leaving no clues left behind him/ And they have no way of knowing/ of the suspect, or what to expect/.
Efeito Anti-Gravidade (The Lean)
O truque usado por Jackson e seus bailarinos no filme Moonwalker, onde chegam ao impossível ângulo de 45º sem tirar os pés do chão, foi feito com cordas e imãs. Entretanto, a verdadeira técnica é um sapato especial, desenvolvido por Jackson e alguns colaboradores e batizado de "sapatos de lean". Os adereços necessários para que o sapato produza o efeito "The Lean" foi patenteado nos EUA por Jackson em 1993. O efeito consiste em estacas que se elevam do chão no momento propício onde Michael enrosca seu sapato e com o auxílio de uma tornozeleira, empurra seu corpo para frente e apoia seu peso nos calcanhares. Dessa forma, ele produz uma ilusão óptica de anti-gravidade, mas na verdade ele está "rosqueado" no chão.
Desempenho nas Paradas
A canção teve um bom desempenho nas paradas de todo o mundo, entrando nas paradas em três anos, 1988, 2006 e 2009. O número 1 foi alcançado na Bélgica, Holanda, Dinamarca e Israel em 1988/89. Em 2006, chegou ao topo na Espanha. Nos Estados Unidos, chegou à posição 7 na Billboard.
Na parada mundial em 1988, ficou em 2º lugar por impressionantes sete semanas consecutivas atrás de Phil Collins com "Two Hearts". Em 2009, com a morte do ídolo, a canção voltou a vender no mundo e chegou à 15ª posição com 154 mil pontos.
Performance Ao Vivo
Desde "Bad World Tour" (1987-1988), passando por "Dangerous World Tour" (1992-1993), até "HIStory World Tour" (1996-1997), Michael incluiu a canção no setlist de seus shows, apresentando diferentes versões:
- Em Bad World Tour [Onde a faixa foi incluída somente em parte da turnê], Jackson apenas vestiu o paletó bege e o chapéu (num estilo típico da máfia) por cima do figurino;
- Mas foi somente em Dangerous World Tour que Michael (Nesta versão ele veste novamente apenas o chapéu e o paletó por cima do figurino fixo do show) fez ao vivo, o famoso "The Lean", a inclinação de 45º, desafiando a gravidade.
- Já em HIStory World Tour que a faixa parecia ter uma atenção mais especial: Com figurino próprio, que incluia o já famoso chapéu e paletó - e uma camisa azul e gravata branca por baixo, com modicações em relação à turnê anterior.
Polêmica de Plágio
"Smooth Criminal" foi o sétimo single do cantor norte-americano Michael Jackson. Lançada como single em 1988, a canção pertence ao álbum Bad, de 1987. Seu videoclipe é parte do filme Moonwalker, de Jackson, no qual o cantor aparece de terno e chapéu brancos exibindo passos de dança incrementados e se unindo a mafiosos num bar. Nesse clipe, para criar uma ilusão de desafio à gravidade, foram usados sapatos especiais acoplados a engates embaixo do assoalho do palco. Pode-se notar que, quando os dançarinos e Michael dão um passo para trás, há alguma coisa brilhante no chão, e quando a cena muda, os objetos não são mais visíveis.
A canção pertenceu às playlists das turnês Bad World Tour (de 1988), Dangerous World Tour (de 1992), HIStory World Tour (de 1996) e também seria performada em This Is It (de 2009). Alcançou o topo das paradas de diversos países europeus, como Espanha, Bélgica e Dinamarca. Na Billboard Hot 100, parada oficial dos Estados Unidos da América, a canção chegou à posição #7; no Reino Unido, à posição #8 e na Austrália a posição #16.
Jam
Jam é uma música de Michael Jackson de seu álbum Dangerous de 1991. O single foi re-lançado em 2006 como parte da coleção Visionary: The Video Singles. A parte rap da música é de Heavy D & the Boyz. O videoclipe apresenta um ícone da NBA: Michael Jordan. A música também apresenta o time de Jordan no ano de 1992, o Chicago Bulls. A canção foi usada por Michael Jackson em sua abertura da turnê mundial Dangerous World Tour
A Música
Lançado como quinto single do álbum Dangerous, de 1991, Jam se diferencia pelas batidas alternadas que lembram muito o hip hop, ritmo que ganhou impulso entre o fim da década de 80 e o ínicio da década de 90. A canção foi uma das primeiras músicas de artistas pop que começaram a aderir o rap no meio da melodia. Algo que se tornou frequente nos anos seguintes. A música começa com um som semelhante ao de um vidro quebrando, o que tornou-se uma de suas marcas registrada. Aos 3:07 da música, um Rap, performado por Heavy D., é intercalado com a música. A música foi escolhida para abrir os shows da mega-turnê Dangerous World Tour. A música foi indicada a dois Grammys, de "Melhor performace vocal em R&B" e "Melhor canção de R&B".
Videoclipe
O videoclipe de Jam se destaca dos demais vídeos do cantor por apresentar a estrela do basquete americano da NBA, Michael Jordan. No vídeo, Jordan joga basquete com Jackson e depois tenta ensinar a ele alguns lances do jogo. Em uma versão estendida do vídeo, a uma sequência onde Jackson ensina a Jordan alguns passos de dança, principalmente o Moonwalk. A sequência completa do videoclipe encontra-se no DVD Dangerous - The Short Films.
Single
O Single de Jam ficou em 3º e 4º lugar simultaneamente nos Charts da Billboard para R&B/Hip Hop e Dance music/Club Play respectivamente. Na Itália, a música alcançou a 11ª posição e na Suíça alcançou a 4ª posição.
Heal the World
Heal the World (em português: Cure o mundo) é uma canção de Michael Jackson incluída do álbum Dangerous (1991) e lançada em 1992 como sexto compacto promocional do disco. Na faixa, o astro faz um apelo por um mundo melhor. Antes de entrar na melodia, há uma introdução composta e condusida pelo maestro Marty Paich (1925-1995), em que uma criança pede: "pense nas futuras gerações e diga que você quer fazer um lugar melhor para uma criança. Assim elas saberão que terão um mundo novo para viver".
Give In To Me
Give in to Me (em português: Se entregue a mim) foi o sexto single do álbum Dangerous de Michael Jackson, lançado em 1991. O single foi um sucesso absoluto na Nova Zelândia, alcançando a 1ª posição por quatro semanas consecutivas. É o segundo maior sucesso de Jackson na Nova Zelândia, ficando atrás apenas de Billie Jean.
A canção tem participação do guitarrista do Guns N' Roses, Slash, que viria a aparecer em todos os álbuns seguintes do cantor. O lado-B so single, vem com outras canções de rock do cantor como, Dirty Diana e Beat It (com participações de Steve Stevens e Eddie Van Halen, respectivamente).
Videoclipe
No curta de Give In To Me, Michael aparece como se fosse membro de uma banda de rock. No video, além de Slash outros membros do Guns N' Roses aparecem como, Gilby Clarke e Teddy Andreadis. Durante uma entrevista a Oprah Winfrey em 1993, Michael reveleou que o vídeo foi feito em apenas duas horas e que a canção era para Brooke Shields, sua namorada na época.
A canção tem participação do guitarrista do Guns N' Roses, Slash, que viria a aparecer em todos os álbuns seguintes do cantor. O lado-B so single, vem com outras canções de rock do cantor como, Dirty Diana e Beat It (com participações de Steve Stevens e Eddie Van Halen, respectivamente).
Videoclipe
No curta de Give In To Me, Michael aparece como se fosse membro de uma banda de rock. No video, além de Slash outros membros do Guns N' Roses aparecem como, Gilby Clarke e Teddy Andreadis. Durante uma entrevista a Oprah Winfrey em 1993, Michael reveleou que o vídeo foi feito em apenas duas horas e que a canção era para Brooke Shields, sua namorada na época.
Who Is It
Who Is It (em português: Quem é) é uma música de Michael Jackson gravada para o álbum Dangerous, de 1991. A canção foi bem recebida pelos críticos de música. Who Is It ocupou as posições #6 no chart U.S. R&B charts e #14 no chart da Billboard Hot 100. Jackson nunca performou a canção em seus shows, mas ele fez um ligeiro beat-box da música durante uma entrevista a apresentadora Oprah Winfrey em 1993.
Música
A letra fala do desespero de um homem que foi traído. Os críticos observaram que tanto a letra, quanto a musicalidade da canção lembra muito Billie Jean, fazendo alguns acharem que é a continuação do hit de 1983. Durante os ensaios da Dangerous World Tour, Jackson canta a canção depois de Billie Jean, podendo assim realmente haver uma relação entre as duas músicas. Se colocada em ritmo acelerado, Who Is It se parece com a música do acto Ice Cap do jogo Sonic The Hedgehog 3, depois da morte de Michael, foi revelado que ele foi o compositor da trilha do Sonic.
Videoclipe
O vídeo da música "Who Is It" foi dirigido por David Fincher. O vídeo está definido em um neo-cromo Blade Runner-como a paisagem, onde as superfícies refletem a luz e denotam luxo em todo seu esplendor. Vemos Michael Jackson sofrendo, como um solitário, chegando à conclusão de que sua namorada o está traindo. Ele encontra um cartão de platina com o nome 'Alex' aparentemente confirmando que ela está enganando-o. Conforme o vídeo avança, ficamos a saber que a namorada está a trabalhar para um bilionário de uma agência secreta de prostitutas. Onde a namorada de Jackson tem sua identidade e aparência visual alterada regularmente, geralmente entre os clientes, confirmando que ela é uma prostituta de alta classe. Isso revela que o nome 'Alex' no cartão encontrado por Michael é um de seus pseudônimos. A garota sente que algo está errado, desafia seus observadores e corre de volta para casa de Jackson para encontrá-lo. Lá, ela encontra o assistente de Jackson na porta, que se recusa a deixá-la entrar e revela que MJ já sabe de toda a verdade e foi embora. Devastada, ela é forçada a voltar atrás a se submeter á empregados cruéis e continuar como uma prostituta de alta classe. O vídeo termina com a ex-namorada sendo preparados para outro cliente, enquanto Michael tenta dormir em um jato. Durante o vídeo, um rosto estranho que parece um fantasma aparece nos ambientes onde MJ se encontra, algo que lembra o mistéiroso poder mágico de Jackson no video Billie Jean.
The Way You Make Me Feel
The Way You Make Me Feel (em português: O Jeito Que Você Me Faz Sentir) foi o terceiro single do sétimo álbum de estúdio de Michael Jackson, Bad. Lançado em 1987, o hit foi foi interpretado de forma magistal por Michael durante a cerimônia do Grammy Awards 1988 ao lado de Man in the Mirror. Alcançou o topo da Billboard 100, sendo o seu terceiro single a ficar no topo da tabela
Videoclipe
O videoclipe de The Way You Make Me Feel mostra Michael perseguindo uma mulher (a atriz Tatiana Thumbtzen) por uma rua escura. Durante o vídeo, Michael, além de cantar a música, realiza uma sequência de danças complexas.
Curiosidades
- A atriz, cantora e irmã de Michael, La Toya Jackson participa do videoclipe "The Way You Make Me Feel". La Toya aparece quando Tatiana Thumbtzen (a mulher que Michael persegue)se encontra com três garotas e uma delas é La Toya Jackson.
- Anos depois, Tatiana Thumbtzen, a garota do clipe, lançou um livro chamado "O jeito que ele me fez sentir", onde revela que teve um breve relacionamento com Michael.
Performances Ao Vivo
Michael performou The Way You Make Me Feel na Bad World Tour, na primeira parte da Dangerous World Tour e na HIStory World Tour. Durante um concerto no Madison Square Garden (em 2001) para celebrar seus 30 anos de carreira solo, Michael fez da música um dueto com Britney Spears.
Covers
Talvez nenhuma música de Michael tenha recebido tantas versões covers quanto The Way You Make Me Feel. A música foi interpretada por uma dupla de garotas Australiana chamada Shakaya. Depois, Maria Lawson e Paul Anka regravaram a música em 2005. O cover mais recente é da boyband JLS em 2008.
Dirty Diana
Dirty Diana (Em português: Diana Indecente) foi um single lançado pelo cantor Michael Jackson em 1988 para promover o sétimo álbum de estúdio de Michael, Bad, lançado em 31 de Agosto de 1987. A canção ficou em 1º lugar na BillBoard.[1] No entanto o single Dirty Diana ficou entre os mais vendidos na Espanha.
Música
Michael contratou o renomeado guitarrista Steve Stevens para tocar nessa canção. Muito se especulou que Michael se referia a Diana Ross.[2] Entretanto, durante uma entrevista divulgada na edição especial de Bad em 2001, Quincy Jones revelou que a Diana da música era na verdade a personificação das fãs que não deixam Michael em paz.[3] Durante a metade dos concertos da Bad World Tour a princesa Diana foi assistir um show de Jackson, mas antes do show a princesa perguntou para Michael se ele ia cantar Dirty Diana. Jackson respondeu que não porque temia que ela se sentisse ofendida. No entanto ela alegou que adorava a música e que jamais se sentiria ofendida, sendo ele um artista multitalentoso. Entretanto, a canção não foi reintegrada a turnê.[4]
Slash do Guns N' Roses revelou que gostaria de ter gravado Dirty Diana.
Videoclipe
O videoclipe de Dirty Diana nada mais é que uma simulação de performance ao vivo da música em 1988. No vídeo também há cenas de uma mulher caminhando, posteriormente revelou ser a cantora Sheryl Crow, backvocal de Michael durante a turnê Bad.
Actuações ao vivo
"Dirty Diana" foi interpretado nos concertos da digressão Bad World Tour.
Em 11.11.2009, durante o programa de George Lopez, Michael Bearden (produtor musical de Michael Jackson para This Is It)disse que Jackson iria voltar a performar Dirty Diana em seus shows, gravações de audio do Staples Center dias antes da morte de Michael revelam que ele chegou a ensaiá-la. Bearden contou alguns segredos da performace. Ele disse que uma cama estaria no palco, e uma dançarina estaria sobre ela, e pensou: "Eu espero não ter problemas para fazermos isso..." Bearden: "MJ, Onde você estará quando ela estiver na cama?" MJ:"Onde você acha que vou estar? Eu vou estar na cama com ela! Por que você pergunta isso?" Bearden:"Bem...onde estará Ori (Orianthi Panagaris - guitarrista de This Is It), Michael?" Michael: "Ela estará na cama comigo também!" MJ virou-se e acrescentou: "E Bearden...Eu posso lidar com isso!" (Com as duas!) Bearden: "E toda a equipe riu e gritou muito!"
Speed Demon
Speed Demon (em português: Demônio da Velocidade) é um canção de funk do artista americano Michael Jackson para o álbum Bad. Era para ser o último single a ser lançado do álbum, mas acabou sendo cancelado. Ainda assim alguns exemplares foram lançados nos Estados Unidos conseguindo pouco sucesso comercial.
História
Segundo Quincy Jones, Jackson escreveu a música depois de receber uma multa de trânsito por andar em alta velocidade, pois estava atrasado para uma sessão de gravação em estúdio. Jones o incentivou escrever algo sobre o epsódio e assim nasceu Speed Demon, que fala exatamente sobre isso. A canção foi lançada como um single promocional independente, por isso não é citado como um single do álbum Bad.
Música
A canção assim como a maioria das faixas de Bad, é um funk, que lembra muito as composições de Stevie Wonder. Nela predomina um solo de metais e um acompanhamento de teclados. No final da canção Jackson faz vários tipos de ruídos bucal, inclusive seus gritinhos "Aoow", sua marca registrada. A música foi bem recebida pelos criticos musicais, inclusive a revista Rolling Stone descreveu Speed Demon como uma das melhores faixas do álbum. Speed Demon nunca foi performada ao vivo.
Videoclipe
O videoclipe de Speed Demon aparece no filme Moonwalker, estrelado por Jackson em 1988. O video foi dirigido por Will Vinton. No vídeo Jackson transforma-se no coelho Spike, para tentar escapar do assédio de seus fãs. Ele ainda transforma-se em várias celebridades como Sylvester Stallone, Tina Turner e Pee-wee Herman. No final Jackson e o coelho dançam, um desafiando o outro. Logo depois um policial (interpretado por Clancy Brown) diz que ele está em uma zona em que é "proibido dançar a là Jackson". Sarcasticamente o policial pede um autógrafo a Jackson na multa. Os críticos observaram que o clipe é uma sátira a vida de Jackson, suas tranformações no video dizem respeito as plásticas, e o coelho Spike é seu próprio ego.
Man In The Mirror
Man in the Mirror (em português: Homem no espelho) é um single extraído do álbum Bad, do cantor Michael Jackson, em 1988. É um dos hits de Michael mais famosos no mundo e está entre as canções que o astro mais gosta. Foi performada pela primeira vez ao vivo no Grammy Awards 1988 junto com The Way You Make Me Feel. A canção esteve no topo da parada da Billboard Hot 100 por duas semanas consecutivas
Música
A letra da canção foi composta por Glen Ballard e Siedah Garrett, que também empresta seus vocais a canção. Garrett escreveu a letra da canção quando estava indo para o estúdio gravar I Just Can't Stop Loving You, ela viu seu rosto no espelho do carro e então veio a inspiração. A letra fala que a mudança que queremos ver no mundo tem que começar por nós mesmos. A canção foi organizada tendo como "back vocals" um coro gospel. A canção mistura música pop com gospel, o que inspiraria mais tarde cantores como George Michael e a cantora Madonna a fazer algo parecido no seu hit Like a Prayer. Inclusive Siedah foi vocalista de Madonna durante a Re-Invention Tour, em 2004.
A canção foi o encerramento do funeral de Jackson, a versão instrumental tocava enquanto uma luz no palco indicava sua ausência. No filme This Is It, Jackson também performa a canção.
O dinheiro das vendas do single vão para o Camp Ronald McDonald for Good Times, um acampamento para crianças que sofrem de câncer.
Videoclipe
Existem duas versões do vídeo. Uma apresentada no filme Moonwalker, que é uma versão estendida ao vivo, e a outra versão apresenta momentos históricos e personalidades importantes da história mundial, como Martin Luther King e John Lennon.
Performances Ao Vivo
Man in the Mirror teve uma das mais célebres interpretações já feitas por Michael Jackson. Primeiro ele a performou em 1988 no Grammy Awards, alcançando uma grande repercussão. Mas foi na Dangerous World Tour que Michael faz o maior desempenho da música em uma versão estendida. Após cantar toda a canção, ele sai voando sobre o público, que vai ao delírio. A música ainda foi executada na segunda parte da Bad World Tour. Jackson ainda executou a canção no Royal Concert Brunei em 1996 e pela última vez no concerto beneficente United We Stand em 2001, mas esse desempenho não passou na televisão devido a contrato de Jackson com outra emissora.
Leave Me Alone
Leave Me Alone (em português: Deixe-me em paz) foi o oitavo single lançado em 1989 do álbum Bad de Michael Jackson. Ele apenas apareceu nas versões em CD do álbum e não foi lançado como single nos Estados Unidos. O videoclipe da música está inserido no filme Moonwalker, estrelado por Jackson. O single tornou-se número 1 no Reino Unido, sendo a melhor vendagem de 1989 naquele país. Apesar de ter sido um sucesso de público e crítica, a música nunca fez parte de nenhuma turnê de Michael. No Brasil ele ficou em segundo lugar nas paradas.
Videoclipe
O videoclipe de Leave Me Alone foi dirigido por Jim Blashfield e ganhou um Grammy por melhor videoclipe no Grammy Awards 1990. O vídeo também foi destaque no longa Moonwalker. Em essência, o vídeo retrata a carreira bem sucedida de Michael fazendo sempre uma referência a um parque de diversões. No vídeo, Michael faz alusão a diversos boatos inventados pelos tablóides sobre ele, como por exemplo, a notícia de que ele teria comprado os ossos do Homem Elefante, ou que ele dormiria em uma camera hiperbárica para retardar o envelhecimento. Ele faz duras criticas a forma como os tablóides expõe sua vida de maneira distorcida e pede que os mesmos o deixe em paz. No final, Michael se levanta e destrói o parque construido em torno de si, sem dúvida alguma o melhor momento do vídeo.
Black Or White
Black or White é um single do cantor e compositor americano Michael Jackson lançado em 1991. Foi o primeiro single do álbum Dangerous. É uma mistura de hard rock com dance e rap.[1] É o single mais vendido da década de 1990. A música foi escrita por Jackson, com exceção do rap que intercala a canção, promove a unidade racial; a canção ficou em primeiro lugar em mais de 18 países, tornando-se o segundo maior sucesso do cantor, atrás somente de "Billie Jean". Alcançou o topo da Billboard Hot 100
Videoclipe
Os primeiros minutos do vídeo apresenta uma versão estendida da música que introduz Black or White, onde um jovem garoto, interpretado pelo então astro-mirim Macaulay Culkin, ouvia a música em alto volume, até ser reclamado por seu pai furioso (George Wendt), que exige que ele desligue o som. O garoto resolve passar por cima das ordens do pai e de luvas, óculos escuros e guitarra na mão, toca poucos acordes com o instrumento, que levado em alta potência, fazem os vidros da casa se quebrarem e manda seu pai para a África. Lá ele encontra Michael, que começa a cantar a música, passando por vários lugares no mundo. No final do vídeo passam várias pessoas de várias raças se transformando uma na outra através do efeito morfo, inédito na época. Terminada a canção, uma pantera sai dos estúdios. Depois disso a pantera se transforma em Jackson. Segue uma sequência passada em um beco escuro de Nova York, onde Michael realiza alguns passos complexos de dança e destrói mensagens racistas pichadas num carro e nas ruas. Por fim, ele vira novamente uma pantera e foge. No final mostra o Personagem Bart dos Simpsons como fâ de Michael Jackson assistindo o clipe.
Curiosidades
Foi durante as filmagens de Black or White que Jackson conheceu Macaulay Culkin. Depois disso, eles viraram grandes amigos, e Macaulay passou a visitar o Rancho Neverland com frequência.
O videoclipe de Black or White foi dirigido pelo mesmo diretor de Thriller, John Landis.
Polêmica
O videoclipe foi exibido simultaneamente nos canais MTV, BET, VH1 e FOX e em todo o resto do mundo. No Brasil o vídeo foi exibido no programa semanal Fantástico, da Rede Globo. Assim que o vídeo acabou, a reação foi a mesma em todos os cantos do mundo. Todos ficaram chocados com os quatro minutos finais do vídeo. Na sequência, Michael dançava até que em determinado momento ele quebra uma garrafa de vidro e em seguida estraçalha um carro parado na rua usando apenas um pé-de-cabra. Depois, ainda quebra algumas janelas e em um acesso de fúria rasga a própria roupa.
O trecho foi considerado bastante violento e a polêmica novamente armada pela mídia fez Michael ir a público para pedir perdão pelo vídeo. Michael resolveu cortar os quatro minutos finais do vídeo, para os canais de TV. Em seu comunicado oficial ele afirmou:
"Entristece-me pensar que 'Black or White' poderia influenciar qualquer criança ou adulto a ter um comportamento destrutivo. Eu sempre tentei ser um bom exemplo e, portanto, fiz estas mudanças para evitar qualquer possibilidade de, inadvertidamente, afetar o comportamento de qualquer indivíduo."
Mesmo assim a versão sem cortes ainda foi exibida pela MTV americana entre 01:00 e 04:00 horas, entretanto, Michael determinou que a exibição fosse suspendida.
Para fazer a violência exibida justificável, o vídeo foi alterado digitalmente e mensagens racistas foram adicionadas nas coisas quebradas pelo astro, como: "KKK regras" na vidraça da loja, "Hitler vive" na janela do carro, a suástica, "Não sentem seus traseiros molhados aqui" e "Negros(Nigger que refere-se ao sentido pejorativo da palavra) voltem para casa" no para-brisas, frases dita por racistas americanos na década de 20 quando um negro sentava em uma cadeira de ônibus e quando desejava que os mesmos voltassem para a África.[4] Muitos ainda criticaram a forma como Michael se comporta no vídeo, acusando-o de expor sua sensualidade, principalmente na cena onde ele fecha o zíper da calça depois de fazer movimentos considerados obcenos na época, alguns interpretaram como um ato de masturbação.[5] Há também agulmas homenagens a cultura pop americana, como na dança sobre o bueiro, onde Jackson homenageia a famosa cena de Marilyn Monroe no filme O Pecado Mora ao Lado, e também a cena onde ele sapateia sobre a calçada molhada, lembrando bastante as cenas de Gene Kelly no filme Cantando na Chuva. No final há uma referência a série animada de TV Os Simpsons, da qual Michael era fã assumido.
O segredo para transformar Michael em pantera foi talvez a única "polêmica positiva" do vídeo, o efeito morfo foi usado pela primeira vez na TV.
Black or White foi incluido em todos os DVD's de clipes que Jackson lançou posteriormente, inclusive o mais bem sucedido dele, o Number Ones, de 2003.
Whatzupwitu
Whatzupwitu é uma canção de Eddie Murphy, composta por ele e Michael Jackson, para o álbum Love's Alright de 1993.
Remember the time
Remember the Time é uma canção de Michael Jackson incluída do álbum Dangerous de 1991. Lançado como single em 1992, Remember the time foi uma tentativa bem sucedida de Michael Jackson e Teddy Riley de lançar um novo gênero musical, fato consolidado em In the Closet. A esse novo gênero eles deram o nome de New Jack Swing. Imediatamente após seu lançamento, Remember the time foi alçado ao posto de hit, chegando ao #1 lugar em diversos países.
Videoclipe
O videoclipe de Remember the time foi dirigido pelo melhor diretor da época, John Singleton e teve um aprimorada produção, assim como de outros vídeos de Jackson. Passado no Egito antigo, o video inclui, além de efeitos especiais e presença de celebridades como Eddie Murphy e Magic Johnson, uma complexa sequência de dança, que acabou se tornando a base de todos os outros vídeos de Dangerous. Pela primeira vez em toda sua carreira, Jackson deu um beijo na boca em público.
In The Closet
In The Closet (em português: Em segredo) é uma canção do cantor Michael Jackson lançada pelo seu álbum Dangerous, em 1991. A canção se tornou #1 no chart R&B.
Música
"In the Closet" é um termo americano que significa que parte da vida da pessoa não é exposta, seja por ser desconhecido ou simplesmente por vergonha da mesma, como se fosse a porta de um armário, que por alguma razão, não pode ser aberta. É um termo confuso, porém bastante popular na cultura americana. Quando Michael Jackson e Teddy Riley sentaram para escrever a canção, eles planejaram fazer algo sobre como manter as relações amorosas em segredo. Entretanto, quando a música foi lançada, o público reagiu diferente a mesma. Muitos acharam que Jackson era homossexual, pois além da letra da canção, o cantor jamais exibiu sua vida amorosa em público, salvo as vezes em que aparecia publicamente ao lado de Brooke Shields. Na tentativa de suprimir os boatos foi produzido um videoclip, dirigido por Herb Ritts, onde Jackson aparece em meio a danças sensuais com a modelo Naomi Campbell.
Aparentemente o maior crédito da música foi ter lançado um tipo novo de som, o new jack swing. Esse estilo caracteriza-se por vocais sussurrados e por batidas mistas de Pop e Soul.
Will You Be There
Will You Be There tem uma das letras mais bonitas e marcantes do cantor. Jackson revela que escreveu ela em cima de uma árvore no seu rancho Neverland. Os versos finais, sussurrados por Jackson, ganharam o nome de "oração". Pois contém uma das poesias mais lindas e visionárias do cantor.
Will You Be There é uma canção de Michael Jackson lançada como single em 1993 como parte da promoção para o álbum Dangerous. A canção fez parte da trilha sonora do filme Free Willy.
Música
Will You Be There foi o grande hit do álbum Dangerous. Recebeu 7 certificados de ouro, mais do que qualquer outro single do álbum e vendeu mais de 1,05 milhões de cópias. Dessa forma, entrou direto no top 10 de países como França e Alemanha. Na Europa em geral o single permaneceu como o nº1 de Michael, até 1995, quando o astro lançou Earth Song, que se tornaria seu maior sucesso no continente.
Em sua estética, Will You Be There sofre grande influência da música africana, indiana e erudita. A canção ainda deu a Jackson um MTV Movie Award, como a "Melhor Trilha Sonora Original", pelo longa Free Willy.
Jackson escreveu e produziu Will You Be There com co-produção de créditos de Bruce Swedien. Jackson ainda orquestrou o ritmo e arranjos vocais. Destaque para os instrumentos são apontados como piano, sintetizador, teclado, bateria e percussão
Gone Too Soon
Gone Too Soon é uma balada de Michael Jackson, lançada como single em 1993 como parte da promoção do álbum Dangerous.
Música
Após o grande sucesso do single Will You Be There e de todo o álbum Dangerous, Michael Jackson terminava de vez a promoção do mesmo com o lançamento do último single. Inicialmente ele escolheria a canção "She Drives Me Wild", mas acabou optando por lançar outra balada, seguindo o sucesso de Will You Be There. A canção escolhida foi então Gone Too Soon, uma das únicas canções do álbum não compostas por Michael. Entretanto, Gone Too Soon foi um verdadeiro fracasso de vendas se compararmos aos outros singles, ficando na posição #33 do chart da Billboard.
Michael dedicou a música a Ryan White, um amigo seu que morreu de AIDS. A canção também foi incluida na compilação Diana Princess of Wales Tribute, lançada pela Sony em 1997 em virtude da morte da princesa Diana em um acidente de carro em Paris no mesmo ano.
A canção nunca foi incluida em nenhuma turnê oficial de Michael e a única vez que ele performou a canção ao vivo foi durante a posse do presidente americano Bill Clinton, em 20 de Janeiro de 1993.
Ironicamente, a interpretação mais dramática de Gone Too Soon (Se foi muito cedo) em relação ao astro Michael Jackson foi realizada em seu próprio funeral por Usher Raymond IV (conhecido apenas por Usher). Usher cantou "Gone Too Soon" no memorial a Michael Jackson no Staples Center em 7 de julho de 2009. Ele foi o primeiro intérprete no funeral a se aproximar e tocar no caixão de Michael. Posteriormente juntando-se a outros participantes do evento no palco para cantar a música Heal The World.
Why
Videoclipe feito com parceria do grupo 3T, sobrinhos de Michael,
3T é um grupo musical estado-unidense de Rhythm and blues formado pelos três filhos de Tito Jackson (do Jackson 5) com Delores "Dee Dee" Jackson. Os membros da banda incluem, a partir do mais velho, Tariano Adaryll Jackson (também conhecido como Taj), Taryll Adren Jackson e Tito Joe Jackson (também conhecido como TJ).
Curiosidades
A musica Why fez parte da trilha sonora da novela da Rede Globo "Salsa e Merengue" de 1996-1997
Salsa e Merengue
Trilha Sonora Internacional
- "Donde Estás Corazón (Remix Single)" - Shakira
- "Solo Se Vive Una Vez" - Azucar Moreno
- "Groovin' " - Pato Banton
- "Dáme" - Luis Miguel
- "Moliendo Café / Tequila" - Mestizzo
- "Solamente Tu Amor" - Chayanne
- "Incancelabille" - Laura Pausini
- "El Dia En Que Me Quieras" - Julio Iglesias
- "Don't Look Back In Anger" - Oasis
- "L'Aurora" - Eros Ramazzotti
- "Se Tu No Estás" - Rosana
- "I'll Always Be Right There" - Bryan Adams
- "Come To Me" - Tita
Scream
Um videoclipe de 4:46 minutos foi produzido para promover a canção. Consta no Guinness World Records que esse videoclip foi o mais caro da história da música, perdendo esse posto apenas para "From Yesterday" do 30 Seconds to Mars, onde foi gasto cerca de $13,000,000 quase o dobro de Scream. Orçado em cerca de US$ 7 milhões, a despesa vai de US$600.000 o custo de 11 dias a gravação; U$S 175.000 nas luzes; U$S 80.000 gastos no telão;US$40.000 na coreografia; U$S 53.000 nas Guitarras Gibson e entre outras despesas foram gastos U$S 5.000.000 nos 11 cenários. O vídeo foi dirigido por Mark Romanek, a história consiste em uma sequência em preto-branco de Jackson e Janet dentro de uma nave espacial vagando pelo espaço. Sozinhos, fugindo da Terra, eles se divertem e relaxavam ao mesmo tempo em que brincam com a ausência da gravidade. É uma referência a reabilitação dos famosos e a fuga da imprensa. O vídeo tem notável influência dos animes japoneses, que vão desde o figurino e ambientação até as expressões físicas dos cantores. Personagens do anime Zillion fezeram parte por alguns segundos do video musical. A conceituada revista Rolling Stones classificou o vídeo como "Contemporâneo e de grande fascínio". Jackson ganhou um MTV Video Music Awards de melhor coreografia por Scream. O vídeo foi lançado na TV durante uma entrevista concedida por Michael e Lisa Marie Presley, esposa do astro na época, a jornalista Diane Sawyer
Influência
Scream foi um clipe revolucionário e inovou o estilo no anos 1990, como o lançamento de 1999, do premiado "No Scrubs" do grupo TLC e de "Stay the Night" de IMx e "Walkin' on the Moon" de The-Dream e Kanye West. Essa influência também esteve presente no lançamento de 2008 "Shawty Get Loose" de Lil Mama e Chris Brown. A dupla de cantores brasileiros Sandy & Junior também usaram a influência de Scream para o vídeo de "Enrosca".
Tributo MTV Video Music Awards
Em setembro de 2009, Janet Jackson interpretou "Scream" no MTV Video Music Awards de 2009 como parte de um medley homenagem a Michael Jackson, que tinha morrido três meses antes. A performace começou depois de um discurso de Madonna, logo depois dançarinos vestidos como o Rei do Pop, dançaram Thriller, Bad e Smooth Criminal. Quando o "Scream" começou a ser exibido na grande tela dançarinos vestindo roupas modernas influenciadas por Jackson e máscaras cirúrgicas tomaram de conta do palco. Quando Michael terminou de cantar na tela, Janet apareceu como se tivesse saído do vídeo e começou a cantar sua parte. Depois de terminado a performace Janet agradeceu aos céus e depois olhou com um rosto enfurecido para a platéia que aplaudia de pé.
Veja abaixo a citação da maquiadora Karen Faye a respeito do tributo: Eu sei que a maioria de vocês gostaria de saber como eu me senti a respeito do Tributo de ontem à noite… O show em si foi uma bagunça auto-indulgente. O Michael praticamente "fez" a MTV. Depois eles o crucificaram: apenas depois de sua morte, eles tentaram o ressuscitar. A única coisa que eu entendi foi o olhar da Janet depois que ela terminou sua performance. Aonde estava o coração de todo mundo quando estavam arrancando o dele?
Childhood
Michael novamente chocou o mundo ao afirmar que sofria abusos de seu próprio pai. Segundo ele, Joseph Jackson costumava assustá-lo quando era criança usando máscaras demoníacas e o batendo forte em suas costas e nádegas. Em entrevista a Oprah Winfrey, em 1993, Michael afirmou que a situação havia chegado ao extremo dele ficar doente e sentir enjoos toda vez que seu pai se aproximava.
Childhood (em português: Infância) é uma canção autobiográfica onde Michael relata exatamente isso, os tempos difíceis que passou quando ainda fazia parte do Jackson 5. Na letra da canção, ele aborda questões como o fato de ser uma criança mundialmente famosa e sua turbulenta relação com o pai Joseph Jackson. Segundo Michael, em uma determinada idade ele começou a se sentir abusado pelo pai, que o xingava constantemente e o classificava com termos pejorativos, tal como a imprensa faz nos dias de hoje. Assim como em "She's Out Of My Life", Jackson chora no final da canção.
A canção tem uma melodia baseada em músicas clássicas, estilo que Michael revelou admirar muito. A letra, elogiadíssima tem frases reflexivas:
"Vocês viram a minha infância por aí?/Estou procurando pelo mundo de onde eu venho/Porque eu tenho procurado nos "achados e perdidos" do meu coração/Ninguém me entende…/Eles vêem isso simplesmente como estranhas excentricidades/Porque eu continuo brincando por aí/Como uma criança, mas perdoem-me…/As pessoas dizem que sou estranho desse jeito/Porque eu amo coisas tão simples/Tem sido o meu destino compensar-me/Pela infância que eu nunca conheci"
E mais a frente: "Antes de me julgar, tente muito me amar"
Childhood foi escolhida para fazer parte da trilha sonora do filme Free Willy 2: A aventura continua, devido ao sucesso do hit Will You Be There, que fez parte da trilha sonora da primeira versão do filme. A música também foi usada como divulgação da inocência de Michael na acusação de 2003.
No encarte do álbum HIStory há um desenho de Jackson como uma criança feito pelo próprio. Ele está encolhido em um canto da sala e olha assustado, agarrado ao cabo elétrico de seu microfone. Em um canto da parede a letra de "Childhood", a outra parede mostra a assinatura de Jackson.
Videoclipe
O vídeo dirigido por Nicholas Brandt (também diretor dos clipes Earth Song e Stranger In Moscow). No videoclipe da canção, Michael está em uma floresta, mais precisamente sentado em um toco de árvore, vestindo roupas que lembram as vestes de crianças pobres. A câmera se desloca das árvores para o céu onde crianças navegam em navios que flutuam entre as nuvens rumo a lua. A temática é baseada no conto de Peter Pan. A história faz uma referência a imaginação das crianças que as permitem voar, e Michael como perdeu sua infância não consegue. O vídeo foi ambientado no Sequoia National Park, nos arredores da cidade de Los Angeles, estado da Califórnia. O vídeo de Childhood tem 4:27 minutos e é completamente diferente do estilo de clips que consagrou Michael, porém não deixa de ser interessante. No vídeo não aparece nenhuma sequência de dança, fato que ele repetiria mais tarde no videoclipe de You Are Not Alone. O elenco conta com participações dos atores mirins do filme Free Willy 2, Jason James Richter e Francis Capra.
You Are Not Alone
"You Are Not Alone" foi o segundo single lançado por Michael Jackson como forma de promover o seu álbum HIStory: Past, Present & Future, de 1995. A canção foi escrita por R. Kelly, que passava por dificuldes pessoais. Ele enviou a fita demo para Michael, que decidiu gravar a canção. Jackson achou que a música tinha tudo a ver com o momento que ele estava vivendo, marcado pelas acusações de abuso sexual contra menores e o casamento com Lisa Marie Presley.
A maioria das críticas a "You Are Not Alone" foram positivas, e a canção concorreu simultaneamente a um Grammy e a um American Music Award.
Videoclipe
O videoclipe da canção foi dirigido por Wayne Isham e começa com muitos paparazzi fotografando Michael. Em muitas cenas há a presença de Lisa Marie Presley, esposa de Michael na época, em cenas de semi-nudez e extrema intimidade. Não foi apresentada nenhuma sequência de dança no vídeo, algo atípico nos vídeos de Jackson. Lisa Marie, anos depois, afirmou em uma entrevista que se arrepende amargamente de ter feito o vídeo. Há uma edição estendida desse clipe lançada no HIStory on Film, Volume II, onde Michael aparece com um par de asas de anjo. Esse efeito foi planejado para ser lançado na edição comercializada, mas não foi finalizada a tempo do lançamento do vídeo, então só foi possivel vê-la dois anos depois, no lançamento da compilação de vídeos
Comercialmente
Comercialmente, a canção foi um sucesso e se manteve no Guiness World Records como a primeira canção a estrear em #1 lugar no chart da Billboard, um feito que só seria igualado pouquissímas vezes no futuro. Em 2007, um tribunal julgou R. Kelly como culpado da acusação de ter plágiado You Are Not Alone. Entretanto, o veredito e suas consequências só são reconhecidos na Bélgica. Foi o último single a atingir o topo da Billboard Hot 100
Influência
- Diana Ross, a inspiradora de Michael Jackson, regravou a música em 1996.
- Os finalistas do programa X-Factor de 2009, gravaram uma versão cover da música em tributo ao Rei do Pop recém falecido.
Earth Song
Earth Song" é o terceiro single do álbum HIStory, do cantor norte-americano Michael Jackson. O single foi lançado em 1995 e da continuidade ao trabalho de Michael de lançar canções com mensagens sociais como We are the World, Man in the Mirror e Heal The World. Em Earth Song no entanto foi a primeira vez que Jackson tratou abertamente com o meio-ambiente e o bem estar dos animais. Earth Song só foi lançada como single em países europeus, ficando no top 5 de vários países como Áustria, Bélgica, Noruega, Suécia, Suíça e Espanha. É considerado o maior sucesso de Michael na Europa. Só no Reino Unido o single vendeu mais de 1,5 milhão de cópias. Em 2010,a canção será incluida no mais novo videogame de Jackson.
Música
Earth Song foi escrita por Jackson em 1991, mas ela acabou ficando de fora do álbum daquele ano. O coral gospel de Andrae Crouch foi convidado para fazer o backvocal da canção. Eles já tinham trabalhado com Jackson em canções anteriores como Man in the Mirror e Will You Be There. A intenção de Michael era criar uma canção de lirismo profundo e melodia simples para que pessoas do mundo todo pudessem cantar junto. A canção tem um clima de música clássica, tipo de música que apareceu mais no álbum em que foi lançada. Na faixa, Jackson alerta a consciência social, avisando que estamos indo longe demais com nossas atitudes para com o planeta Terra. A canção foi indicada a um Grammy em 1997.
Reconhecimento ambiental
Jackson recebeu um Prêmio Gênesis por Earth Song e a canção foi usada em um comercial de TV que alertava para os riscos ambientais. Em 2008, um escritor do Nigéria Exchange observou: Earth Song chamou a atenção do mundo para a degradação e abastardamento da terra como uma queda de várias atividades humanas.
Performances ao vivo
Michael performou tal canção muitas vezes ao vivo, inclusive em sua HIStory World Tour e no Brit Awards de 1996, onde, na ocasião, o músico Jarvis Cocker invadiu o palco no meio da apresentação e fez gestos obscenos. Algum tempo depois, Jarvis se declarou arrependido e explicou seu ato dizendo que não concordava em ver Michael Jackson ser recebido como um Deus em todo lugar que ia.
Videoclipe
O video foi dirigido pelo fotógrafo Nick Brandt, e contava com vários efeitos especiais. O videoclipe se passa em 4 lugares diferentes do Planeta: Na Floresta Amazônica, com nativos da região, em uma zona de guerra na Croácia, com os moradores da área, na Tanzânia, que incorporou as cenas da caça ilegal de elefantes com suas presas de marfin arrancadas. E em Warwick, Nova Iorque, onde um incêndio florestal foi simulado em um campo de milho (onde Jackson aparece). O clipe termina com um pedido de doações para a Fundação Heal The World. Um dos mais belos vídeoclipes da carreira do Rei do Pop, Earth Song foi transmitido mundialmente exceto para os Estados Unidos. Foi considerado o melhor clipe de Michael, segundo o Top 40 especial Michael Jackson MTV.
Michael estava planejando apresentar Earth Song em sua série de shows em Londres também.No documentário "Michael Jackson's This Is It", o qual conta com as imagens dos ensaios para tal turnê, podemos vê-lo ensaiando Earth Song. Enquanto Michael apresentasse essa música, o público poderia ver um vídeo em 3D foi gravado especialmente para a turnê. Tal video foi mostrado integralmente ao publico no Grammy Awards de 2010 enquanto Jennifer Hudson, Carrie Underwood, Smokey Robinson, Celine Dion e Usher cantavam a música. Nessa ocasião Jackson ganhou um prêmio Grammy póstumo, pelo "conjunto de sua obra", que foi entregue aos filhos do Rei do Pop.
They Don't Care About Us
"They Don't Care About Us" é o quarto single lançado por Michael Jackson em 1995 como parte da promoção do álbum HIStory. A música foi uma das mais polêmicas de toda a carreira de Jackson. Acusado de fazer apologia ao anti-semitismo pelos jornais, Michael alegou que não tinha a intenção de ferir ninguém e regravou a música, que é um hino contra as injustiças sociais. They Don't Care About Us é diferente de todo o estilo musical de Michael. A canção tem batidas de Reggae e Hip Hop, e a parceria com o grupo baiano Olodum introduziu a canção elementos de Axé.
Polêmica com a Música
A possibilidade de que a letra de They Don't Care About Us pregava o antisemitismo foi levantada pela primeira vez pelo The New York Times em 15 de Junho de 1995. O jornal chamava a atenção para o emprego das palavras "Jew" e "Kike" que eram usados de forma pejorativa contra os judeus. Jackson respondeu diretamente a publicação afirmando:
"A idéia de que estas palavras possam soar de forma preconceituosa é extremamente dolorosa para mim. A canção na verdade é sobre a dor do preconceito e do ódio e é uma maneira da chamar a atenção para problemas sociais e políticos. Estou irritado, magoado e por que não dizer, revoltado, com o fato da canção ter sido interpretada de forma errônea."
Quando foi entrevistado no programa Primetime, em 1995 o cantor se defendeu. "Não é anti-semita, porque eu não sou uma pessoa racista. Eu nunca poderia ser um racista, porque eu amo todas as raças." O cantor também lembrou que cresceu em uma comunidade judia e que alguns de seus colaboradores e amigos mais próximos eram judeus, como por exemplo Steven Spielberg. Um dia após às declarações de Jackson, integrantes da comunidade judaica foram defender o cantor, alegando que ele realmente tinha boas intenções quando escreveu a música. Mesmo assim, Jackson alegou que iria regravar a mesma e que a nova versão viria nas próximas tiragens do álbum. Teve então que recolher os álbuns das lojas, e lançá-los novamente com a edição e um seguinte pedido de desculpas: "Eu só quero que todos vocês saibam que sou fortemente comprometido com a tolerância, a paz e o amor. E peço desculpas a qualquer um que tenha se ofendido." Todos os gastos foram pagos por Michael. Curiosamente, no mesmo ano em que a música foi lançada, Jackson casou com a enfermeira judia Debbie Rowe.
A música
A canção começa com uma criança falando "Chega desse lixo!" e logo depois várias outras cantam o refrão. A maior parte da música é em D menor, guitarra e piano são alguns dos instrumentos usados. A canção teve um ótimo desempenho na Europa, na Alemanha chegou a ficar em primeiro lugar por três semanas. Já nos Estados Unidos a canção sofreu com a polêmica causada pela letra, e só teve um desempenho bom nos charts de R&B. Foi nessa época que Jackson começou a sofrer conspiração na América, segundo ele mesmo.
Versão no Brasil
O vídeo foi produzido por Spike Lee em Salvador no Pelourinho e na favela Dona Marta, no Rio de Janeiro. Produzir o videoclipe de They Don't Care About Us não foi uma tarefa fácil. As autoridades da época não queriam que o vídeo fosse gravado, pois temiam que ele denunciasse a pobreza do local e mostrasse as falhas do governo. Já os moradores do local ficaram muito felizes de receber o cantor, tanto que eles mesmo fizeram a segurança de Jackson. Outra polêmica é que o diretor Spike Lee teve que negociar com os traficantes do local para garantir a segurança do astro. O governo criticou muito essa decisão e Lee em resposta disse que a polícia não tinha poder suficiente para garantir a segurança de Jackson. O vídeo conta com a parceria do grupo baiano Olodum, que ajudou a música a ficar com "uma cara mais brasileira", introduzindo o Axé Music a canção final.
Versão em prisão
Michael Jackson produziu uma segunda versão para o videoclipe. Essa tinha como cenário uma prisão americana. A versão carcerária do vídeo foi gravada em estúdios de Nova York no final de Fevereiro, após Michael ter visitado o Brasil. Esta versão é menos conhecida no mundo todo. A MTV Americana baniu esta versão na sua grade normal devido a violência exposta no vídeo. A VH1 e a MTV só tinham permissão para transmitir após às 9 da noite.
No dia 27 de junho de 2009, 2 dias depois da morte de Michael, a Sony divulgou um vídeo de quase um minuto e meio de um ensaio que Michael realizou no dia 23 do mesmo mês para They Don't Care About Us. Como em outubro do mesmo ano foi lançado no cinema This Is It (o filme com cenas de Michael ensaiando para a turnê de sua volta com 50 shows esgotados), além do vídeo ter mostrado ao mundo que Michael realmente estava em forma, serviu também como uma pré promoção do filme.
Stranger in Moscow
"Stranger in Moscow" é o quinto e último single do álbum HIStory, do cantor e compositor americano Michael Jackson. A canção, que foi lançada mundialmente em 1996, e, nos Estados Unidos, em 1997, foi escrita por Jackson em 1993, ano em que ele foi acusado de ter abusado sexualmente de um menor. A canção fala de paranóia e solidão, tem uma melodia e batida muito marcante.
Vídeoclipe
O vídeo da canção mostra Jackson e mais cinco personagens vivendo uma vida de solidão na capital russa. Moscou foi escolhida como palco do vídeo por ser uma cidade silenciosa, ou como Michael mesmo disse, "Uma cidade onde mesmo estando no meio da rua, você ainda está sozinho". Mas apesar disso o vídeo foi gravado num estúdio, onde depois foi inserido o cenário da cidade. Os efeitos especiais aparecem em câmera lenta, como as aves e vespas voando, ou o café derramando sob a mesa. No final do vídeo, todos os personagens "lavam a alma" com uma chuva que cai sobre a cidade.
Blood on the Dance Floor
Blood on the Dance Floor (em português: Sangue sobre a Pista de Dança) é uma música do cantor e compositor norte-americano Michael Jackson, lançada como single do álbum Blood on the Dance Floor - HIStory in the Mix, no ano de 1997. A música foi produzida para o álbum Dangerous, entretanto ela não foi escolhida na seleção final do disco e acabou ficando de fora do mesmo. Foi a única música do álbum de remix a entrar para a HIStory World Tour.
Música
Teddy Riley sugeriu o título da canção a Michael em 1991, enquanto ele gravava o álbum Dangerous. Os dois compuseram a canção juntos. A intenção de Riley era que a música fosse incluída em Dangerous como faixa-bônus. Entretanto, Michael se recusou a adicioná-la, afirmando que o álbum já estava completo. Anos mais tarde, Riley não gostou de não ter sido chamado para "atualizar" a canção, alegando que a canção estava "velha demais" para o ano em que foi lançada. A canção tem uma mistura inusitada de ritmos já explorados por Jackson como rock, funk e New Jack Swing. Na faixa Jackson usa todas as suas marcas vocais.
A canção fala de uma mulher predatória chamada "Susie", que tenta seduzir Jackson ao mesmo tempo em que conspira contra ele usando uma faca. Na verdade, "Susie" é uma metáfora para a AIDS. O videoclipe explora ao máximo a história contada na letra da música.
Lançado como primeiro single de Blood on the Dance Floor. Foi o único single do álbum nos E.U.A, onde o Dance já não fazia tanto sucesso como antes. Entretanto, na Europa, a música fez um sucesso razoável e portanto decidiu-se lançar um segundo single para o álbum. Para se ter uma ideia, a canção foi #1 na Espanha e no Reino Unido, enquanto nos E.U.A ela foi #42. A música também foi #1 na Nova Zelândia, #2 na Noruega, Suécia e na Finlândia e #5 na Austrália e na Suíça.
Videoclipe
O clipe da canção foi dirigido por Michael Jackson e Vincent Paterson. Contava com a participação de Sybil Azur como Susie. O clipe explora ao máximo a sensualidade de Jackson, e tem um estilo meio latino. Existem três versões diferentes do clipe, a original presente no DVD Number Ones, a versão "Refugee Camp Mix" do DVD History e uma versão com camera em 8 milímetros. Jackson tinha adorado a última versão, mas a Sony se recusou a lançá-la. O video ganhou o Brazilian TVZ Video Award de "Melhor vídeo internacional do ano".
Ghosts
Michael Jackson's Ghosts é um filme de média-metragem de Michael Jackson, cujo roteiro foi escrito pelo mestre de terror Stephen King e Michael Jackson. Dirigido por Stan Winston, com dicas de Steven Spielberg, Ghosts possui 39 minutos.
A primeira exibição de Ghosts remonta a 24 de outubro de 1996. Nesse dia, a MJJ Productions, empresa de Jackson, organizou uma exibição VIP exclusiva para a Academia de Cinema de Beverly Hills. Depois disso, o filme começou a ser exibido antes do filme Thinner, de Stephen King - co-roteirista de Ghosts -, em uma dezena de salas de cinema nos Estados Unidos.
Essas exibições especiais, na ocasião da festa do Halloween, duraram uma semana, entre 25 a 31 de outubro de 1996. A versão de Ghosts que algumas centenas de americanos conheceram nessa época é diferente da comercializada posteriormente.
As músicas "Ghosts" e "Is It Scary", presentes no álbum Blood on the Dance Floor - HIStory in the Mix, não estão na versão original do filme. Elas ocuparam o lugar de um remix de "2 Bad" que acompanhava as seqüências de dança. A divulgação do álbum, lançado em maio de 1997, fez com que essas mudanças fossem feitas.
Cry
"Cry" é uma canção do cantor e compositor americano Michael Jackson, lançada como segundo single do álbum Invincible, em 2001. A canção foi lançada na Europa ao mesmo tempo em que "Butterflies" foi lançada na América. A canção é a segunda de R. Kelly gravada por Jackson, que anteriormente tinha gravado "You Are Not Alone" e posteriormente "One More Chance".
Música
Assim como "You Rock My World", "Cry" sofreu ainda mais com a briga de Jackson com a direção da Sony Music. Lançada em dezembro de 2001, seu desempenho não foi satisfatório, algo como o que houve em 1988 com a canção Man in the Mirror com falta de airplay e um video totalmente pobre, em que o astro nem aparece. A faixa esteve no Top 75 por apenas 4 semanas e seu single vendeu apenas 20.000 cópias nos Estados Unidos e 600.000 mundialmente
Videoclipe
O vídeo de Cry foi dirigido por Nicholas Brandt, que tinha trabalhado com Michael em três vídeos do álbum HIStory: Earth Song, Childhood e Stranger in Moscow. Michael recusou-se a fazer o clipe, devido a sua briga com a Sony. O vídeo então foi lançado sem a participação de Michael. A montagem de cenas foi no estilo de Man in the Mirror e Heal The World, no qual Jackson não aparece.
A produção do vídeoclipe de Cry escolheu seis locais diferentes dos Estados Unidos para filmagem. Em Squaw Valley, 400 pessoas foram chamadas, já em Mare Island Bridge, na Califórnia foi preciso ajuda policial para parar o tráfego na ponte, por um período de 6 horas. Outros locais para a gravação do clipe foram em São Francisco, na praia de Pescadero onde participaram mais de 150 figurantes. A Floresta Nacional de Redwood localizada em San Mateo também foi um cenário organizado por uma equipe de 75 pessoas entre produtores e técnicos.
You Rock My World
"You Rock My World" é uma canção do cantor americano Michael Jackson, lançada como primeiro single do álbum Invincible, em 2001.
História
A princípio Michael planejou que o primeiro single do álbum fosse "Unbreakable", outro hit do álbum que certamente seria melhor recebida pelo público americano por além de ser mais dançante, conter a participação do rapper Notorious B.I.G., entretanto, You Rock My World vazou ilegalmente para duas das principais rádios americanas em setembro de 2001, antes de "Unbreakable" ser lançada, então a equipe de marketing da Sony decidiu lançar You Rock My World como 1º compacto. A partir daí iniciou-se uma grande confusão entre a gravadora e o cantor mais poderoso do mundo, sendo até considerada a maior briga entre cantor e gravadora da história. Michael negou-se a fazer qualquer tipo de promoção para o álbum e só aceitou gravar o videoclipe desta música porque seus advogados encontraram cláusulas em seu contrato com a Sony, onde caso ele não aceitasse gravar o clipe, seria processado. Sentindo-se humilhado, Michael resolve atingir diretamente a presidência da empresa e acusa Tommy Mottola de racista. O fato gerou um tremendo mal estar e Michael resolve sair da equipe da gravadora. Firma-se então um acordo: Michael poderá deixar a Sony, mas antes deverá lançar uma "trilogia" de coletâneas com seus grandes sucessos. Dessa forma, You Rock My World ficou conhecida como a última "grande música" de Michael Jackson
Performace ao vivo
Michael só performou a música ao vivo nos 2 shows realizados em 07/09 e 10/09 de 2001 respectivamente para a comemoração dos seus 30 anos de carreira solo. A música era o encerramento dos shows e em um dos shows, mais especificamente o do dia 07, que foi televisionado, o cantor Usher e o ator Chris Tucker dançaram junto de Michael. No Grammy de 2002 Michael Jackson apresentaria You Rock My World, mas a organização do evento boicotou tal apresentação porque Michael Jackson aceitou ir ao American Music Awards de 2001 para receber o prêmio de Lenda Viva.
O último videoclipe de Michael Jackson
Dirigido por Paul Hunter, foi lançado em setembro de 2001. Envolvente, o clipe faz lembrar bastante as produções do astro nos anos 80, em especial os vídeos da era Bad, onde ele estava em seu maior auge. Nele, Michael e Chris Tucker estão jantando em um restaurante japonês quano são atraídos por uma jovem bonita até o cassino de um hotel. Nele, Michael inicia uma disputa com um mafioso do local (vivido por ninguém menos que Marlon Brando) pela moça.
O vídeo fez um homenagem a Marlon Brando, amigo pessoal de Jackson. Na sequência inicial aparece o letreiro com o nome do hotel, de nome "Waterfront Hotel", nome do mesmo filme que consagrou Marlon.
You Rock My World foi exibido na Europa, Ásia, África e Oceania no dia 21 de setembro de 2001. Devido aos atentados de 11 de setembro de 2001 o vídeo só foi exibido na América no dia 26 de setembro do mesmo ano. O clipe ganhou um NAACP Image Award de Melhor Video Musical em 2002.
This Is It
Videoclipe
No dia 27 de dezembro de 2009, um clipe da música produzido por Spike Lee foi lançado pelo site de vídeos You Tube. Nele, aparecem fotos e vídeos de Jackson desde pequeno, da época que integrava os Jackson 5 até a fase adulta. Em emissoras como MTV e VH1, foi executado raras vezes.
Hold My Hand
"Hold My Hand" é um dueto musical gravado pelos cantores estadunidenses Michael Jackson e Akon, lançado em 2010. Provavelmente, a canção seria lançada no álbum Freedom, de Akon. Em 2008, porém, uma versão demo da canção acabou vazando na internet, o que fez com que seu lançamento fosse cancelado e fosse descartada do álbum.
A faixa foi finalizada por Akon e lançada oficialmente em 15 de novembro de 2010, como primeiro single do álbum póstumo de inéditas Michael, de Jackson. A Sony Music e os responsáveis pelo espólio de Jackson disseram ter uma nota escrita pelo próprio cantor na qual este expressava seu desejo de que "Hold My Hand" fosse o primeiro single em seu próximo projeto.
Videoclipe
No dia 9 de dezembro de 2010, foi lançado o clipe oficial da música no site oficial do cantor e nos canais de televisão dos EUA. Imagens dramáticas do arquivo de Jackson, gravações de crianças e cenas multiculturais de felicidade marcam os quatro minutos do clipe de "Hold My Hand". Em apenas 24 horas no ar, já tinha 1 milhão de acessos no You Tube. Apesar de ter sido bem recebido e bem executado mundialmente, a revista Rolling Stone nomeou o video como um dos 11 desastres musicais do ano de 2010.
One More Chance
"One More Chance" é a última canção do cantor americano Michael Jackson a ser lançada oficialmente, como um single da coletânea Number Ones, em 2003. A canção foi o último trabalho com o compositor R. Kelly, que já tinha escrito outros sucessos para o cantor como "Cry" e "You Are Not Alone".
Um videoclipe para a promoção desse single chegou a ser gravado, mas não foi lançado visto que três dias após a gravação, Michael Jackson fora acusado de abuso sexual contra menores de idade, fazendo com que seu lançamento fosse cancelado. Existe uma montagem realizada pela MTV que mostra os melhores momentos da carreira de Michael Jackson, mas que não teve muito êxito.
No entanto, em 2010, um ano após a morte do cantor, a Sony Music anuncia o lançamento do videoclipe na coletânea Michael Jackson's Vision, que contém toda a videografia oficial do cantor.
Fonte:: Wikipédia