segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Elizabeth Taylor, 27 de Fevereiro, 1932 (80th)



Próximo de completar um ano de sua partida, nossa querida Liz estaria completando 80 anos hoje.








"Elizabeth Taylor é deslumbrante, Linda, e ela ainda é hoje, eu sou louco por ela."
                                                                                              ~ Michael Jackson









domingo, 26 de fevereiro de 2012

"Heal the World" - Kanye West




"Qual é a definição de legal? Michael Jackson fez "Heal the World." Ele poderia fazer isso porque ele era de ouro. Ele era ele mesmo. Ele não tem que tentar ser legal. Pense em um monte de suas bandas favoritas ou grupos. Será que eles fazem uma música chamada "Heal the World"? Não, porque eles são muito preocupados com suas jaquetas de couro. Ironicamente, eles provavelmente estão vestindo jaquetas de couro por causa de Michael Jackson. "
-
Kanye West, XXL Magazine, outubro de 2010.


Aileen Medz - iPod









A bondade em palavras cria confiança.
A bondade em pensamento cria profundidade. 
A bondade em dar criar  amor. "- Lao Tzu

Bahrain - Uma tarde, depois da escola, as crianças vieram até mim e me trouxeram um presente.

PP: "Ei Sra. Aileen, um presente do papai! "

A: "Wow, obrigado."

P: "Abra-o. "

A: ". Ok, eu vou"

P: "Você gostou?"

A: "Sim, muito. Informe o seu pai que eu estou tão feliz. Obrigado! "

P: "Prazer. Okay. Bye ".

Tenho certeza que os filhos viram  estrelas em meus olhos quando eu abri a caixa lindamente embrulhado. Fiquei emocionada em pedaços não só porque era o meu primeiro Ipod da Apple, mas porque foi dado por ninguém menos que Michael Jackson ! Que legal era isso!

Mais uma bela história da educadora Aileen  Medz Sobre MJ, 

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Aileen Medz - França








~ "Qualquer homem pode ser um Pai, mas é preciso alguém especial para ser um pai." - Anne Geddes

Charles De Gaulle - Um homem francês estava segurando um cartaz com meu nome corajosamente impresso nele.



Eu: "Bonjour! Eu sou Aileen. "


Homem francês: "Bonjour! Vou levá-lo para seu hotel. Você pode esperar aqui enquanto eu pego o carro? "


Eu: "Claro! Eu estarei bem aqui. "


Depois de alguns minutos, ele estava de volta com o passeio.


Eu: Então, para onde estamos indo?


Homem francês: "O hotel está em Versailles."


Eu : "Versailles ... a casa de Maria Antonieta!"


Quem não ouviu falar de Maria Antonieta? Todo mundo a conhece.


Quando chegamos ao hotel, o motorista me levou ao átrio principal.


Então, eu vi a Sra. G com um sorriso doce e disse: "Bem-vindos à França!"


Eu: "Obrigado. Eu não posso acreditar que eu finalmente estou aqui. Este é um sonho tornado realidade. "


Ela sabia que eu estava exausto do longo vôo, para que ela me entregou a minha chave do quarto e me disse para descansar.


Tomei um banho, e tinha mudado o meu jantar.

No dia seguinte, vi o Sr. Jackson e os filhos. Ele trouxe as crianças para a sala de aula, um dos quartos suite têm reservados para nós.

Eu: "Bom dia Sr. Jackson. PPB Bom dia. "


Jackson: "Bom dia. Estou feliz que você está aqui conosco. Você gosta de França? "


Eu: "Eu não têm sido em torno ainda, mas até agora sim eu faço. "


Jackson: "Você deve sair e explorar. Este é um lugar bonito. "


Eu: "eu vou. Obrigado. "


MR: Jackson: "Então eu vou agora deixá-lo aqui e as crianças se comportam bem. ? "


PPB: "Okay. Amo você papai. "


MR: Jackson: ". Eu te amo mais"


PBB: "Miss you".


Jackson: "Eu sinto mais falta."


As crianças estavam tão apegados a ele. Ele era a menina dos seus olhos e você pode ver o amor eo respeito que tinham por ele. Seus olhos brilhavam cada vez que falaram sobre seu pai.


Apesar de sua agenda lotada, Jackson assistiu a eles pessoalmente certificando-se de todas as suas necessidades.  Jogou com eles, preparou a sua comida, leu livros para eles, assistia a filmes com eles,  fazia compras com eles .. praticamente ele estava com eles o tempo todo quando as crianças não estavam na escola.


Foi muito claro para mim que ele era um grande pai com muito amor para seus filhos. Ele poderia viver sem nada, mas não sem seus filhos. PPB eram sua vida.


Se há uma coisa que as pessoas não devem questionar sobre ... é o quão brilhante ele era como um pai.



Em uma noite de sexta-feira, Ms. G fui para meu quarto e me perguntou se eu queria andar por Paris. Fiquei encantada e nunca pensei que ela iria perguntar. Antes que eu pudesse dar o meu grande SIM, ela me deu alguns Euros, um mapa da cidade e disse-me onde encontrar a Torre Eiffel, Champs Elysees, Arco do Triunfo eo Louvre.


Ms. G: "Basta seguir o mapa e me dar uma chamada, se você tem um problema. Ficar perdida é parte da aventura ", ela acrescentou com humor.


Eu: "Bem, eu estou pronta para perder," Eu acrescentei com uma risada.


No dia seguinte acordei cedo animado para explorar a Cidade das Luzes e capital da moda. Armado com um máximo de 20 palavras em francês e um mapa da cidade, eu corajosamente indo para a estação de trem mais próxima.

Meu primeiro destino foi a Torre Eiffel. Você não poderia visitar Paris sem ver a Eiffel . Mas mesmo se você não tem intenção de visitar a estrutura, você não vai perder, porque você pode ver o seu topo de todo Paris. Ela sobe 300 metros de altura (984 pés).


As linhas para o elevador e as escadas eram incrivelmente longo. Por causa da minha grande ansiedade para chegar ao topo, eu pacientemente forrado-up. Não há queixas e suportou o calor abrasador do verão. Atingiu a parte superior da torre e eu realmente me senti grande.


Depois, tomei um dos navios turísticos e cruzou o rio Sena, que flui através de Paris a partir do sudeste ao sul-oeste. O cruzeiro também era grande para conhecer a cultura, história e beleza da região, conhecida como o berço do impressionismo.


Mais tarde, naquele dia eu fui ver o Louvre. Ele foi originalmente um palácio, mas agora um dos museus maiores e mais visitados do mundo. Se você é um entusiasta da arte, este lugar é uma visita obrigatória para você. Havia cerca de 35.000 objetos em exibição, espalhados em três alas do antigo palácio. Algumas das mais famosas obras de arte no museu são a Vênus de Milo, a Nike de Samothrake, o Escravo Morrendo por Michelangelo e, claro, fortemente guardado de Leonardo da Vinci Mona Lisa.


Então, depois, eu tinha a minha foto tirada no Arco do Triunfo, a mais monumental de todos os arcos do triunfo que foi construído entre 1806 e 1836.


Passeava ao longo da avenida Champs-Elysées, avenida provavelmente o mais famoso e caro do mundo. Muitas marcas francesas famosas e internacionais têm sua flagship store Paris lá. Moda, carros e música e são bem representados.


Como católico, como eu poderia perder Catedral de Notre Dame, uma obra-prima gótica na Lista de Património Mundial da UNESCO, que foi celebrada pelo romance de Victor Hugo, publicado em 1831. Ele usou como cenário principal de seu romance lendário O Corcunda de Notre Dame e é usado em todos os filmes baseados no romance.


Eu estava exausta, mas muito satisfeito com a minha excursão de dia. Eu sobrevivi para visitar todos os marcos que eu queria ir ... tomar nota .. Sozinho sem um guia. Eu estava de volta ao hotel em uma peça de 30 minutos passados ​​cinco horas.


Por volta de 06:00, fui notificado que o grupo estará indo para a Torre Eiffel. Tomei banho, mudou de forma rápida e esperei o sinal para ir.


Quando chegamos lá, fomos recebidos pelo Gerente Geral. Ele nos mostrou toda a estrutura e nos contou a história da torre. Quando chegamos a parte mais superior, senti algo diferente em comparação com a minha experiência mais cedo naquele dia. As luzes magníficas fizeram o momento magical.The lugar era apenas impecável ... a vista do alto era de tirar o fôlego.


Paris, um cosmopolita animada era inegavelmente encantadora. Verdadeiramente, a mais bela e romântica de todas as cidades.

Merci beaucoup à pessoa responsável por fazer-me realizar o meu sonho parisiense.

Eu sinto sua falta tremendamente Sr. Jackson.


~ Aileen, que trabalhou para as crianças de Michael PBB

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Na Órbita dos Astros (Veja, Outubro 1993)




Revista Veja, 6 de outubro de 1993.

Com os espetáculos de Michael Jackson e de Madonna, o Brasil entra com vigor na rota milionária da música pop internacional



No final da próxima semana, um brado retumbante de guitarras irá soar no estádio do Morumbi, em São Paulo, para anunciar que se abriu uma nova era no país. No momento em que Michael Jackson chegar ao centro do palco, o Brasil estará ingressando no mundo desenvolvido da música popular internacional. Não é Frank Sinatra de peruca e com retalhos de sua voz maravilhosa no Maracanã. Também não é Paul McCartney, gorducho, cabelos embranquecendo, em companhia da patroa milionária em vez de John, George e Ringo. É Michael Jackson em grande forma. Em duas exibições, ambas em São Paulo, ele apresentará o show que confirma sua condição de maior estrela da música popular deste século, que vendeu discos como ninguém e ganhou dinheiro como nenhum outro.

Não será uma atração solitária neste alegre fim de ano aos brasileiros. Duas semanas depois, Madonna pisará no mesmo Morumbi, para em seguida levar sua ambição loura ao maior estádio do mundo, o Maracanã. "Os brasileiros vão ver um espetáculo que nunca tinham sequer imaginado", afirma Marcel Avram, dono da Mamma Concert, responsável pela venda do espetáculo de Michael Jackson fora dos Estados Unidos. Não viram mesmo. Até há pouco, o Brasil era uma espécie de INSS do show biz internacional. Só costumava ser lembrado no momento em que se queria reforçar a aposentadoria de grandes estrelas em final de carreira. Outra possibilidade era a apresentação de atrações de sucesso fugaz, como Guns N' Roses e Prince, a bordo de festivais como Rock in Rio e Hollywood Rock.



INVESTIMENTO MULTINACIONAL - Até que foi bom, mas nada que se compare aos nomes que estão para chegar. Em função do tamanho de suas platéias, e também dos recursos milionários que envolvem suas apresentações, Michael Jackson e Madonna são estrelas com outro quilate e brilho. E trazem ao Brasil um conceito diferente de show que só os dois são capazes de apresentar. Não é mais música - e é por essa razão que os críticos assistem a seus espetáculos, e vão para casa resmungando, enquanto o público fica até o final, e vai embora festejando. É um megaespetáculo, com cenários mirabolantes, truques mágicos de primeira, efeitos especiais tão bons que o palco fica parecido com uma tela de cinema e as coreografias têm o profissionalismo da Broadway.

Os dois são grandes representantes de uma geração de artistas para quem a música deixou de ser um ramo da indústria do entretenimento, transformando-se num negócio que movimenta bilhões de dólares pelo mundo afora e tem a fisionomia de um investimento multinacional. Os números de gasto e faturamento de suas excursões são gigantescos. Na abertura da turnê Girlie Show de Madonna em Londres, na semana passada, cobrou-se um preço médio de 35 dólares o ingresso. Como 72.000 espectadores compareceram ao estádio de Wembley para ver a cantora - entre eles a princesa Diana -, foram arrecadados, só em bilheteria, cerca de 2,5 milhões de dólares. É uma cifra suficiente para pagar cachês de dez shows de Prince no Brasil, por exemplo.



TESTADO E RETESTADO - Calculando que cada show rende um mínimo de 2 milhões de dólares, a turnê Girlie Show, que tem 32 escalas, movimentaria por baixo a quantia de 64 milhões de dólares. Aplicando o mesmo cálculo a Michael Jackson, após as duas fases da turnê de Dangerous - a primeira no ano passado, a segunda em 1993 - cerca de 200 milhões de dólares serão arrecadados só com a bilheteria. Parte desse dinheiro vai para o bolso dos artistas, cujos cachês variam em média entre 500.000 e 700.000 dólares (Madonna) e 800.000 e 1,5 milhão de dólares (Michael Jackson). Parte vai para os organizadores e pessoas envolvidas na produção.

Ao armar a lona de seu circo multimilionário, turnês com essa magnitude também movimentam uma imensa rede de negócios paralelos. O mercado de discos é o exemplo mais óbvio. Nas semanas que precederam o show de Michael Jackson em Madri, no final do ano passado, a vendagem do LP Dangerous quintuplicou. Passou de 50.000 para 250.000 cópias. Há também os lucros com merchandising - venda de bonecos, camisetas e artigos afins na temporada que antecede o show e durante a apresentação. Nos Estados Unidos, há uma estimativa de que cada fã americano que vá a um estádio gaste 17 dólares com artigos desse tipo. Ou seja: cada espectador acaba consumindo, em bugigangas que leva de recordação para casa, o valor de mais meio ingresso. Num estádio médio, o faturamento só nessa área pode chegar a 1 milhão de dólares por show. Parece muito, e é, mas só durante um mês de ensaio antes de cair na estrada com a turnê a produção de Dangerous gastou 1,2 milhão de dólares.

Outro dado vem do patrocinador. Em algumas escalas de Dangerous, como Bagcoc e Cingapura, o consumo de Pepsi, marca de refrigerante que patrocina o cantor, cresceu cerca de 18% na época do show. Dona de 32% do mercado americano, contra 43% da veterana Coca-Cola, a Pepsi atribui seu desempenho à teimosia com que patrocina roqueiros, uma lista que já foi frequentada por Tina Turner, Lionel Ritchie e pela própria Madonna. No Brasil, a empresa está investindo 4 milhões de dólares em Michael Jackson. A Antarctica, patrocinadora de Madonna, orçou apenas seus gastos com a produção do show, sem incluir as verbas de publicidade, em 1,2 milhão.

GLOBALIZAÇÃO - Envolvendo interesses de tal ordem, um show como esse transforma espetáculos do passado em lembranças românticas. Das antigas apresentações, resta apenas a voz da estrela - que é ao vivo, ainda. Cada movimento é cronometrado, todos os gestos são ensaiados com antecedência e até os contatos diretos com o público, quando ocorrem, são promovidos em clima de grande profissionalismo. É tão grande o investimento e, proporcionalmente, tão grande a expectativa de retorno que não se poder correr o risco de um fracasso.



É a natureza monetária dessas turnês que explica o fato de elas terem chegado a um país como o Brasil. Na realidade, seus custos se tornaram tão elevados que não cabem mais nas fronteiras dos países desenvolvidos, ainda mais agora, quando Estados Unidos e Europa amargam uma recessão econômica. "Artistas como Michael Jackson e Madonna vivem uma fase de mundialização de suas carreiras", analisa Roberto Augusto, presidente da gravadora Sony Music no Brasil. Isso não aconteceu por opção, mas por necessidade. Há vinte anos, o público americano consumia metade de todos os discos produzidos no mundo. Hoje, esse número caiu para um terço.



O mercado também se tornou mais competitivo. Madonna e Michael Jackson são dois colossos sem comparação. Em 1992, no entanto, venderam menos discos nos Estados Unidos do que o cantor country Garth Brooks, uma espécie de Chitãozinho e Xororó em inglês. Também não param de surgir novas atrações para aquele público que, além de comprar discos, também adora sair de casa para assistir, ao vivo, a uma apresentação de seu cantor predileto. Michael Jackson tem concorrentes até na família, com sua irmã La Toya. "Antigamente, nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, as pessoas iam a um concerto por semana", teoriza o americano Ken Graham, coordenador da montagem do show de Michael Jackson no Brasil. "Hoje em dia não têm mais dinheiro e são obrigadas a escolher, o que diminui consideravelmente o mercado." Em sua turnê, Madonna fará só quatro apresentações nos Estados Unidos, onde não é novidade para a maioria das platéias, três no México, onde também se apresenta pela primeira vez, e duas no Brasil. Originalmente, Michael Jackson faria três apresentações no Brasil, a terceira no Rio de Janeiro. Preferiu trocá-la por uma praça diferente e vai para o Paraguai.



ROCK, SUOR E DINHEIRO - Os fãs de Michael Jackson que não moram em São Paulo também poderão assistir aos shows do ídolo. A rede de lojas C&A, num acordo operacional com os organizadores do evento, está comercializando ingressos para o público. Nas cidades onde não há loja C&A, pode-se recorrer ao telefone mais próximo ou procurar uma agência de viagens. A produção mantém um serviço telefônico especial para atender aos interessados. Os ingressos podem ser obtidos pelos telefones (011) 829-2988 ou (011) 820-3622. Eles estão sendo vendidos em pacotes, para um mínimo de vinte pessoas. O procedimento para adquiri-los é simples. O responsável pela caravana faz o pedido e recebe por fax, em contrapartida, uma ficha de cadastro a ser preenchida com os dados básicos, como endereço e telefone para contato. Depois, ele deve depositar o valor total da compra numa conta especial. Confirmado o pagamento, a organização envia os ingressos por via aérea.

  

A produção do show de Madonna adota procedimento semelhante. Os ingressos estão sendo vendidos em quiosques espalhados pelos shoppings mais importantes do Rio de Janeiro e de São Paulo. Quem mora em outra cidade também conta com o apoio de um serviço telefônico especial. Os organizadores da turnê Girlie Show atendem ao público do país inteiro em São Paulo, através dos telefones (011) 883-7857 e (011) 822-8038. O interesse pelos espetáculos tem atraído caravanas de fãs de cidades como Blumenau, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e outras do interior do Estado de São Paulo.



CORAJOSOS - Em Porto Alegre, por exemplo, três agências de turismo estão organizando grupos para assistir aos megaconcertos. O movimento não é pequeno. Até a semana passada, haviam sido vendidos 160 pacotes de excursões para o show de Michael Jackson e outros 640 para os espetáculos de Madonna no Rio e em São Paulo. Partindo do Rio Grande do Sul, custam, em médio, 115 dólares para o show de Madonna e 110 dólares para o de Jackson. Além da viagem em ônibus semileito e do ingresso, o pacote dá direito a um pernoite em hotel quatro estrelas, com café da manhã. Nessa região do país ainda existe a opção de ver Michael Jackson em Buenos Aires. Por 200 dólares, ganha-se um ingresso de arquibancada, viaja-se de ônibus-leito e também se tem direito a três noites de hospedagem num hotel três estrelas, com café da manhã e jantar. Há ainda a turma dos corajosos. Eles enfrentarão 1.100 quilômetros de Porto Alegre a São Paulo, assistem ao show e retornam na mesma noite - uma maratona ininterrupta de 46 horas.



A paixão gaúcha por Michael Jackson não chegar a ser uma unanimidade nacional. Das três lojas C&A de Salvador, por exemplo, apenas uma colocou à venda ingressos para o megashow, ainda assim sem sucesso. "Está meio parado, mesmo", admite o balconista Dailton Santos. O único fã-clube expresso de Michael Jackson de Salvador, o Dream Fã-Club, foi o responsável pela única promessa de vendas (45 ingressos) e anunciu a formação de uma caravana. O participante paga 8.000 cruzeiros reais, mais o ingresso. "Os baianos parece que gostam demais de axé music e discriminam a música do Michael", diz Miguel Marcelo de Menezes, presidente do fã-clube. "Mesmo assim, a gente vai ferver em São Paulo", garante o sósio do cantor e membro do fã-clube Ciro Meirelles. A rádio Itapoã FM, também de Salvador, fará uma promoção para sortear 43 passagens de ônibus-leito para ver Michael Jackson em São Paulo. Um dos premiados terá o privilégio de tirar uma foto ao lado do ídolo. É uma chance que estará reservada a apenas cinco brasileiros entre os milhares que irão assistir ao espetáculo. "Temos um contrato com a Sony Music e a Pepsi-Cola para incluir um baiano entre os cinco que poderão falar com Michael", diz Luís Henrique Reis, coordenador da programação da emissora. A mesma rádio pretende levar, por concurso, vinte pessoas de avião para o show de Madonna em São Paulo e 23 para o do Rio, em ônibus-leito, com direito a hospedagem e ingresso de arquibancada.



Os vips também poderão assistir aos shows com seus lugares especiais. No caso de Michael Jackson o esquema já está pronto. Além do seleto grupo de convidados dos promotores do espetáculo, estão sendo colocados à venda ingressos para o setor chamado Hospitality Center, cujo ingresso, com direito a jantar e bebidas, custará 450 dólares. A empresa que realizará o bufê é a mesma que faz esse serviço no Carnaval carioca e na Fórmula 1. As velhas cabines de imprensa e rádio do Estádio do Morumbi também serão transformadas em camarotes Master, com serviço de lanche e bebidas, com ingressos cobrados a 150 dólares. Um camarote fechado custa 15.000 dólares. Será estabelecida, em caráter opcional ao preço de 200 dólares por passageiro, uma linha de helicópteros para servir aqueles que quiserem - e puderem - ficar livres do trânsito na região.



Os shows de Michael Jackson e Madonna oferecem, obviamente, opções para os diversos bolsos. Para o espetáculo de Jackson do dia 16, por exemplo, a arquibancada sai por 2.000 cruzeiros reais e a pista, por 3.000. Já as cadeiras do piso superior variam de 5.300 a 7.300 cruzeiros reais. O show de Madonna em São Paulo tem preços um pouco mais caros. A arquibancada sai por 2.200 cruzeiros reais, o gramado por 3.200 cruzeiros reais, a cadeira superior por 5.500 cruzeiros reais e a cadeira especial do setor vip por 19.000 cruzeiros reais. No Rio de Janeiro, a arquibancada vale 1.800 cruzeiros reais, o gramado, 2.600 cruzeiros reais, a cadeira superior, 3.100 cruzeiros reais, e a cadeira especial do setor vip, 18.500 cruzeiros reais.


ESNOBISMO E DESCULPAS - No passado, quando o faturamento doméstico estava garantido, artistas de primeira linha gostavam de esnobar ofertas internacionais, ainda mais quando partiam de empresários interessados em trazê-los ao Brasil. "Eles arrumavam as desculpas mais folclóricas, chegando a dizer que temiam que seus equipamentos fossem roubados," lembra-se o publicitário Roberto Medina, que, como promoter do Rock in Rio, se tornou um pioneiro nessa área. "Agora, não é mais assim." E não é, também, porque em fase de dinheiro curto, se descobre que até o Brasil pode tornar-se um tesouro interessante. Com 32 milhões de LPs, CDs e fitas cassete vendidos em 1992, o país é o nono maior mercado musical do mundo. Está na frente da Itália, da Espanha, da Bélgica e da Austrália. E isso em função da recessão. Em 1989, foram vendidos 78 milhões de discos no país de José Sarney.

Outra novidade é a situação econômica de boa parte da América Latina. "Em países como a Argentina e o Chile, o ingresso pode ser vendido a preços europeus, ou seja, entre 35 e 40 dólares", contabiliza o empresário brasileiro Dody Sirena, dono da DC-7, uma das promotoras do evento Michael Jackson no Brasil. Existe um consolo no país da inflação, do pão de queijo e do Fusquinha. O espectador tem direito a um ingresso ao custo médio de 14 dólares, cerca de 1.800 cruzeiros reais, caríssimo para os padrões brasileiros - mas, convenhamos, uma mixaria em comparação até mesmo com o que será pago na vizinhança. Em parte, essa vantagem nacional se explica pela demografia. Se Michael Jackson conseguir lotar o Morumbi duas vezes, a platéia terá deixado, só nas bilheterias, a soma de 2,4 milhões de dólares - exatamente o dobro de tudo aquilo que irá receber dos organizadores a título de cachê. Como resistir a um investimento tão rendoso?

Outro fato é que caravanas de artistas internacionais são como vôos de uma companhia aérea. Sempre ocorrem escalas, e o fundamental não é definir o preço de cada trecho da viagem, mas saber se, no destino final, o número de assentos ocupados será suficiente para pagar a conta. A maioria dos espetáculos é negociada na forma de pacotes continentais, e assim platéias menores, mas mais endinheiradas, como as da Argentina e do Chile, pagam mais que as maiores e mais empobrecidas. O ingresso é mais caro e, às vezes, o cachê também é diferenciado. Um exemplo: na recente turnê de Liza Minelli, o cachê argentino foi quatro vezes maior que o brasileiro.

Viabilizar patrocinadores numa turnê desse tipo pode ser uma aventura complicada. Uma fábula ilustrativa é a vinda de Michael Jackson. Tudo começou quando Marlene Mattos, empresária de Xuxa e responsável pela vinda do cantor ao Brasil, viu o show em Madri, no ano passado. Marlene gostou. Ficou sabendo, por intermédio do amigo Pino Sagliocco, produtor italiano de shows, que Jackson incluiria a América Latina na turnê. Enviou uma proposta à Mamma Concert. Concorrendo com seus produtores sul-americanas e cinquenta de outros países, Marlene Mattos foi escolhida, junto com a DC-7 de Dody Sirena. O preço: 1,2 milhão de dólares pelos dois shows, fora gastos com hospedagem, transporte, segurança, divulgação, aluguel e impostos. Para cobrir os gastos, buscou-se o patrocínio da Nestlé, mas o produto que seria anunciado, o Supligen, foi vetado pela Pepsi por ser bebida e concorrer no mesmo segmento, o adolescente. Assim, obteve-se um patrocínio apenas parcial da Nestlé, de 600.000 dólares, e o resto teve de ser arrecadado junto a vários outros parceiros, numa operação trabalhosa.



AUTOMISTÉRIO E ESCÂNDALO - Caçadores de manchetes com estilos distintos, Madonna e Michael Jackson também são artistas de estatura diferenciada. Jackson é recordista mundial de vendas de um só disco (40 milhões de cópias de Thriller), e seu último LP, Dangerous, vendeu 20 milhões de cópias em pouco mais de um ano, 350.000 só no Brasil. Os números de Madonna são de outra ordem. Seu último disco, Erotica, vendeu 3,6 milhões de exemplares no mundo inteiro, 110.000 no Brasil. Os dois artistas, por motivos diferentes, estão na berlinda. Madonna por estrear um show novo. Sempre que isso acontece, críticos musicais do mundo inteiro lançam a previsão de que dessa vez começou a decadência de sua carreira. Disseram que isso ia acontecer em Londres e depois em Paris. Em Londres, foi necessário improvisar um segundo show, tamanha a procura de ingressos. E em Paris, onde Madonna se apresentou mais de uma vez na carreira, a platéia não fez feio.

Mas Madonna e Michael Jackson também são personagens bem diferentes. O cometa louro adora falar de sexo e estoura uma champanhe toda vez que provoca um escândalo. Michael Jackson cultiva o automistério, gosta de se portar como exemplo para a infância e mora num palácio batizado de Terra do Nunca. Suas namoradas sempre foram falsas como o talento dramático de Brooke Shields, sua grande amiga é a relações-públicas Liz Taylor e sua hipocondria é um caso para estudos acadêmicos. "Ele é mais um personagem do que um ser humano, pois não envelhece, não é negro nem branco e tem um tipo andrógino," define José Éboli, diretor de marketing da Sony no Brasil. O astro constrói essa personalidade pública desde que se separou dos Jackson Five, o grupo familiar com o qual esteve no Brasil em 1974, e sempre fez do bom comportamento seu melhor argumento para entrar nas casas de família mesmo enrolado na bandeira de um ritmo outrora endiabrado como o rock. Agora, não é mais assim.

A polícia de Los Angeles investiga a denúncia de que ele teria abusado sexualmente de um menino de 13 anos. Não foi só o público que ficou chocado. O próprio Michael Jackson sentiu o drama. "Ele passou por maus momentos, mas agora está se recuperando," afirma Rick Lawson, baterista que o acompanha na turnê. Na realidade, até o formidável patrimônio do astro sofreu uma ameaça de curto-circuito. Em 1989, a Pepsi tinha um comercial de 5 milhões de dólares com Madonna. Por causa da confusão em torno do clipe Like a Prayer, em que fazia uma dança pornô antes de beijar a imagem de um santo, a empresa arquivou planos para contratá-la novamente. São outras as bases do contrato com Michael Jackson, mas é difícil prever as vantagens da manutenção do acerto caso as acusações venham a ser comprovadas. Trazidas a público às vésperas de uma apresentação na Tailândia, ao menos até aqui elas não afetaram seu prestígio. "O público está fazendo questão de ser mostrar solidário e comparece aos espetáculos para deixar claro que gosta dele," afirma o produtor Avram.



ENCONTRO HISTÓRICO - Os shows de Madonna e Michael Jackson podem ser um marco, também, da temporada de shows mais quente já realizada até hoje no Brasil. Ainda na fase de projetos, anunciam-se para os próximos meses turnês sul-americanas de artistas como Paul McCartney e Whitney Houston, além de atrações já candidatas ao troféu arroz-de-festa, como o Jethro Tull. Até agora, o único que confirmou sua vinda ao Brasil foi Peter Gabriel, que canta nesta quarta-feira em São Paulo, no Olympia, e no dia seguinte se apresenta no Imperator, no Rio. Gabriel tinha anunciado que traria sua backing vocal de luxo, Sinéad O' Connor, mas a cantora careca, em decadência desde que rasgou uma foto do papa João Paulo II na televisão americana, decidiu não mais vir à América do Sul depois que a Igreja Católica chilena tentou proibir que ela cantasse do lado de lá da cordilheira.

Pode-se dizer também que essa supertemporada brasileira de shows foi aberta em grande estilo na semana passada. Num show histórico, pela primeira vez Little Richard e Chuck Berry, que começaram toda essa agradável confusão musical, mediram forças no palco. De um lado, o guitarrista de passo de ganso que criou um estilo de tocar imitando o piano de blues, iniciando a dinastia dos guitar heroes. De outro, o pianista de toque martelado que contagiou o mundo com sua irreverência. Berry e Richard criaram o rock 'n' roll nos anos 50. Trinta anos depois, Michael Jackson e Madonna ampliaram essa boa idéia levando-a à dimensão do megaespetáculo. Tudo isso foi e será apreciado na primavera de 1993, a primeira em que o brasileiro não precisou sair de seu país para assistir às maiores atrações musicais do planeta.



Madonna

Show

3 de novembro (SP)

6 de novembro (RJ)

Local

Estádio do Morumbi/SP

Estádio do Maracanã/RJ

Cachê:

US$500.000

Ingressos à venda

245.000

Discos vendidos no Brasil

110.000 (LP Erotica)

Michael Jackson

Show

16 e 17 de outubro

Local:

Estádio do Morumbi/SP

Cachê

US$1,2 milhão

Ingressos à venda

160.000

Discos vendidos no Brasil

350.000 (LP Dangerous)

Fonte








sábado, 25 de fevereiro de 2012

25 de fevereiro - Grammy 1986


 


Dia de hoje na história de MJ, 25 de fevereiro de 1986 Michael Jackson ganhava o Grammy de Canção do Ano para We Are The World co-escrito com Lionel Ritchie.

A canção também ganhou em mais 3 categorias

-Melhor Performance Pop, Dueto ou Grupo (EUA para a África)

-Gravação do Ano Quincy Jones (produtor)

-Melhor vídeo musical, Tom Trbovich (diretor de vídeo) e Quincy Jones (produtor de vídeo)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Peso de Ouro (Veja, Setembro 1987)



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Revista Veja, 9 de setembro de 1987.

Por Maria Amélia Rocha Lopes.



Quando o compositor americano Michael Jackson quebrou todos os recordes da história do disco, em 1983, detonando uma febre pelo LP Thriller, que contagiou 38 milhões de pessoas em volta do mundo, ganhou o posto de ídolo mais popular da música e um incômodo dilema - como dar continuidade a esse estrondoso sucesso. A resposta de Jackson chegou às lojas na semana passada nas dez faixas de Bad, seu primeiro disco em quatro anos. Longe dos estúdios em que Jackson depositou sua inspiração, um exército de publicitários e executivos cuidava de dar outra solução ao dilema do compositor. Para lançar Bad, detonou-se em todo o mundo a mais gigantesca e cara campanha promocional já feita para um artista. Nos Estados Unidos, calcula-se que só um novo disco dos Beatles mereceria investimento equivalente. No Brasil, gastaram-se na campanha 200.000 dólares, cerca de 10 milhões de cruzados, cifra só investida no lançamento dos discos de Roberto Carlos. Se Michael Jackson, em sua volta, não chega a impressionar, o produto em que ele se transformou parece destinado a marcar um tento na propaganda.

Até o final de setembro, a CBS, gravadora de Jackson, espera colocar 2,5 milhões de cópias de Bad em mãos dos ouvintes americanos. No Japão, onde o compositor inicia neste sábado uma turnê mundial, espera-se vender 1,5 milhão de cópias e, no Brasil, 500.000 cópias - pouco menos da metade do que vendeuThriller. Depois dessa escalada inicial, segundo se espera, o disco deve iniciar uma ascensão em direção a cifras multimilionárias. A estratégia para a criação de uma nova jacksonmania no mundo começou a ser traçada em junho, quando os principais executivos da CBS se reuniram em Nova York especialmente para discutir o assunto. "Nosso objetivo era conseguir que todo mundo, fã ou não de música pop, ouvisse falar no lançamento de Bad", revela Jim Caparro, vice-presidente de vendas da CBS americana.

SIGILO - A primeira regra determinada pelos idealizadores da campanha é que o conteúdo de Bad fosse mantido em rigoroso sigilo até a data de lançamento, marcada para 31 de agosto. Em meados de agosto, uma das músicas do LP foi distribuída às rádios de todo o mundo em forma de "mix" - LP de uma só faixa. Em 31 de agosto, finalmente, foi feita uma blitz de distribuição de discos a todas as lojas americanas, enquanto a cadeira de televisão CBS mostrava um especial de 50 minutos com novas e antigas músicas de Jackson e as ruas das principais cidades eram invadidas por outdoors anunciando o lançamento.

No Brasil, a campanha em torno de Bad iniciou-se no dia 1º de setembro, de maneira igualmente espetacular. Às 9 horas da noite, enquanto a Rede Globo exibia uma adaptação do mesmo especial mostrado nos Estados Unidos, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em mais cinco capitais do país, a CBS promovia uma grande festa para radialistas, jornalistas e socialites com a distribuição de 5.000 kits promocionais contendo uma cópia de Bad, um mix com a faixa-título do LP, uma camiseta estampada com o rosto de Jackson, um livro com textos e fotos sobre sua carreira, botões de lapela e adesivos. Para se ter uma idéia do que significa a distribuição gratuita apenas dos 5.000 LPs, este é o número de discos dos mais variados títulos que uma loja de grande porte, no centro de São Paulo, vende em um mês.

"Gastar 10 milhões de cruzados na promoção de Michael Jackson não significa risco, pois ele é um artista de lucro certo," diz Roberto Augusto, diretor de marketing da subsidiária brasileira da CBS. Pelos planos da gravadora, nenhum brasileiro escapará de ser informado de que há um novo disco de Michael Jackson na praça. Ao longo deste mês, 300 outdoors serão espalhados nas principais capitais do país e 18.000 posters enfeitarão as lojas de discos.

GUERRA - Em São Paulo, o painel luminoso do Vale do Anhangabaú, visto diariamente por 350.000 pessoas, estampará quinze comerciais por hora anunciando o lançamento de Bad. A Rede Globo, por seu turno, apresentará clipes das músicas do disco nos próximos dias 20 e 27. Nessa guerra promocional, valem recursos pouco ortodoxos. No jogo final do campeonato paulista de futebol, no domingo dia 30, por exemplo, Jackson arrumou um inesperado garoto-propaganda no jogador Müller, do São Paulo, o time vencedor. Ao postar junto com o time para a clássica foto de campeão, Müller viu cair em suas mãos uma cópia de Bad, entregue por um divulgador da gravadora. Müller agradeceu o presente e acabou por exibi-lo em todas as fotos. Resta saber, agora, se o público responderá às músicas de Jackson com o mesmo entusiasmo com que elas são alardeadas. O alarde, é certo, venderá muitos discos. Mas também contribuirá para que se espere de Bad algo muito melhor do que se divulga com tanto ímpeto.

No disco Bad, a tecnologia entra na dança

Trancado nos estúdios durante um ano, Michael Jackson acabou por construir com o LP Bad um suntuoso monumento à moderna tecnologia de gravação. Não há um único aspecto - dos arranjos vocais à mirabolante idéia de gravar o som do seu coração e processá-lo digitalmente, como se ouve na abertura da faixa Smooth Criminal - que não pressuponha uma técnica detalhista e rebuscada. Esta busca de eficiência tem dois resultados: se proporciona o que há de mais requintado na hora da reprodução, por vezes sufoca o cantor e esfria o seu entusiasmo - nos momentos em que a sua voz soa mais suave, ela é quase encoberta por baterias eletrônicas e sintetizadores.

Nessa atmosfera, Michael Jackson encaixa letras que, cada vez mais, refletem um jeito paranóico de viver, suas excentricidades - como o hábito de dormir numa câmara de oxigênio - e o medo de morrer, explícito na faixa Speed Demon, em que diz que para ele não há amanhã. Em Bad, canção-título do disco, ele é um garoto revoltado:

Se você não gosta do que estou dizendo

Então por que não dá um tapa na minha cara.


Em Dirty Diana, mostra-se indefeso diante de um olhar sedutor, empilhando tipos que mantém a mesma imagem de ambiguidade sexual dos tempos do LP Thriller. Mas o principal objetivo de Bad não é mexer com a cabeça dos seus fãs. O que Jackson quer é que eles mexam com os pés, as pernas e os quadris. Bad é acima de tudo um disco para dançar, recheado dos ritmos mais atuais do pop negro americano. Só que com tanta parafernália tecnológica é claro seguir o balanço da música. O compositor prova ter ouvido tudo o que surgiu no espaço de quatro anos entre Thriller e Bad - do grupo Run-D.M.C. ao cantor Prince. Talvez tenha ouvido música demais, recebido influências conflitantes, porque quanto mais se procura Michael Jackson em Bad, menos se encontra. Inferior a Thriller, e bem menor que a estridência da propaganda alardeia, Bad poderia até passar em brancas nuvens - não fosse um disco de Jackson.

Créditos

Billboard esclarece sobre o recorde de Michael Jackson e Katy Perry

Sem dúvidas um dos assuntos mais comentados dos últimos dias é o relançamento do álbum de Katy Perry, e com isso, o recorde importante que Michael Jackson e Katy Perry dividem com mais #1′s de um único álbum.


Katy se inspira em Michael para figurino do Grammy 2012


A Billboard já tinha se pronunciado anteriormente, declarando que “caso Part Of Me ou qualquer outra música do Teenage Dream: The Complete Confection atingir o primeiro lugar da Hot 100, ela NÃO contará para o Teenage Dream”. Sendo assim, Katy e Michael continuariam empatados de qualquer forma. Mas, essa semana, um fã de Katy Perry que quer tirar o recorde de Michael Jackson questionou o diretor de charts da Billboard, Silvio Pietroluongo, sobre isso:

“Eu acabei de ler o artigo que diz que Katy e Michael continuarão empatados com o recorde. Estou confuso. Alguma regra mudou? Essa edição especial parece sido ter feita da mesma forma que outras edições especiais no passado, por exemplo a de Rihanna, Beyoncé, Usher e muitos outros. Em todos esses casos, os singles lançados foram creditados como o álbum original. Por exemplo, o álbum “Good Girl Gone Bad” da Rihanna tem 5 músicas TOP10, sendo 3 do cd original e 2 do relançamento “Reloaded”.

Eu não vejo diferença entre esse exemplo e o de Katy. Já que ela causou tanta “polêmica” igualando o recorde do rei do pop, eu tenho certeza que todos vão prestar muita atençÃo nessas 3 músicas novas, incluindo o primeiro single Part Of Me. [...]“



A resposta:

“A Billboard sempre tenta fazer o melhor ao associar os singles aos seus respectivos álbuns, mas eu admito que é uma tarefa difícil. Como sabe, nos últimos anos a prática de lançar versões deluxe ou “reformuladas” de álbuns virou comum entre os artistas.

Algumas só adicionam uma música nova a tracklist, outras só fazem o lançamento digital do álbum (por exemplo, o single “Domino” da nova versão do álbum da Jessie J). Temos também alguns que adicionam apenas algumas músicas novas em versões modificadas (“Good Girl Gone Bad: Reloaded”), e claro, temos outros que recebem uma “repaginada” mais completa, assim como é o caso de Perry. Então, não posso dizer que a Billboard mudou sua regra de contar números #1′s para seus respectivos álbuns, sendo que a principio nós nunca tivemos uma regra clara sobre isso.

Dito isso, ‘Perry e Jackson estão empatados com maior número de #1′s no Hot 100 com apenas um lançamento’. Se o novo single da Katy Perry atingir o topo da Billboard Hot 100, nós podemos dizer que ‘Perry alcançou seis números #1s com o Teenage Dream e com o seu re-lançamento. Ela continua empatada com Michael em número de #1′s com apenas um álbum lançado”.

Ou seja, por enquanto não há quem tire o recorde de 5 singles #1 do mesmo álbum de Michael Jackson, a não ser que isso aconteça no futuro com algum outro álbum.

Unidos da Tijuca trará Rainha Elizabeth II, Michael Jackson, Madonna, Pelé e Xuxa para o desfile de 2012

 

A passarela do samba abre passagem para Unidos da Tijuca. A agremiação vai contar os 100 anos de Luiz Gonzaga. Para não fazer feio no grande dia, os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí estão a todo vapor. Neste domingo (15), a comunidade da Tijuca, vestindo azul, amarelo e branco, invadiu o sambódromo e fez o chão tremer.

Abrindo passagem para bateria do mestre Casagrande, Gracyanne Barbosa mostrou porque merece o título de rainha da agremiação. Aliás, responsabilidade grande já que este é o primeiro ano em que ela ocupa o cargo que até então era de Adriane Galisteu. Com samba no pé e um corpo de dar inveja, a esposa de Belo, abusou de um modelo curtinho, superdecotado e cheio de brilhos no ensaio técnico da escola de samba carioca. Questionada se o marido tem ciúme dela, a morena abre o jogo: “Ele é ciumento, não gosta que saia de roupa muito curta ou decotada, mas para o carnaval ele segura as pontas”.

Além de Gracyanne Barbosa, a Unidos da Tijuca vai trazer para avenida Rainha Elizabeth II, Michael Jackson, Madonna, Pelé e Xuxa. Isso mesmo que você leu. Mas, calma! Na verdade, o carnavalesco Paulo Barros pretende contar com sósias dessas figuras ilustres que representam a realeza inglesa, da música pop, do futebol e dos baixinhos respectivamente para dar vida ao enredo ”O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”.

Muita criatividade, magia e a cultura nordestina é o que a Unidos da Tijuca promete para o Carnaval 2012. A disputa pelo título promete ser boa já que a escola perdeu o título para a Beija-Flor por um pouco mais de um ponto.

NEWS PRESS, MJMOONWALKER





Unidos da Tijuca levou o Título esse ano.

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