domingo, 25 de dezembro de 2011

O Último Natal de Michael Jackson

TRECHO EXCLUSIVO do novo livro “Shockaholic“ de Carrie Fisher : O Último Natal de Michael Jackson

A celebridade de Michael transformou muitas pessoas em ansiosas, stargazers (alguém que observa, procura ou até mesmo tenta interagir com uma celebridade; “stalker”) gananciosos que só queriam alguma coisa dele além do que um ser humano normal está disposto ou espera dar. Eles estavam lá para a anedota. É o que eu chamo de “brilhar”. As pessoas querem esfregar-se contra ela, e assim fazendo, seu valor é aumentado. Mas eu gostaria de propor uma razão pela qual Michael possa ter preferido a companhia das crianças para o que eu ouvi referido como adultos.
Crianças de uma certa idade, sendo muito novas para entenderem o peculiar fenômeno da fama, são potencialmente mais fáceis de confiar e sair com do que um certo tipo de adulto, que, como eu disse antes, muitas vezes não têm a tendência de começar a agir completamente desorganizado em torno de alguém tão escandalosamente famoso como Michael. E crianças são muito menos propensas a agir dessa forma porque elas não sabem exatamente o que é fama ainda. Para eles, famosos são personagens de desenhos animados, ou Muppets, ou Barney. É um conceito muito abstrato para crianças.

Na véspera de Natal de 2008 — a última de Michael







Eu fui até sua casa, que está localizada apenas no final do morro pra mim e alguns quarteirões a mais. Ele estava dando aos seus filhos a infância que ele nunca teve. Uma infância fora da celebridade com pessoas que não os objetivassem. Porque normalmente, para Michael, a vida era como ser um animal no zoológico. Uma espécia ameaçada de extinção sempre atrás das grades. Eu poderia ficar na gaiola com Michael e não me assustar, e não havia muitas pessoas que teriam sabido como, ou sabido que era ainda algo que elas poderiam realmente ser pedidas a fazer quando com ele. Mas eu sabia.

Então eu me juntei ao Michael depois de horas no zoológico. Nós tiramos fotos e comemos biscoitos e decoramos a árvore.

E então, para mudar um pouco, Michael me pediu para fazer o discurso holograma do Star Wars para seus filhos. Eu não me importei. Alguém realmente tinha que me lembrar o grande fã de Star Wars que Michael era.
Enquanto eu estava lá, no entanto, não estávamos experimentando a situação na maior parte, nós estávamos tirando foto dela. Arnie tirou fotos de mim e Michael e das crianças, e eu tirei fotos de Arnie e seus amigos e do pacote da família de Michael. Minha favorita foi tirar uma foto de Michael lendo meu livro “Wishful Drinking” (“Bebida Desejosa”).



Eu sempre vou amar a configuração daquele nosso Natal estranho. Olhando para trás, era como se Michael não soubesse como simplesmente estar em uma situação sem gravá-la numa câmera. A coisa é, ele estava tão acostumado a ser documentado. Mas a principal razão a documentação surgiu dessa vez era principalmente para os amigos do Arnie, que queriam tirar fotos do seu encontro com Michael para que eles pudessem carregar seu brilho por aí. O encontro os elevou. Virou, “Oh, eu tive a ceia de Natal com Michael Jackson. O que você fez?” De qualquer forma, nós todos estávamos em estilo de feriado e se divertindo, e foi divertido. Nós tiramos fotos, agimos feito crianças (pelo menos eu acho que isso é o que era). Em algum momento, Michael disse, “Okay, estou deixando você tirar fotos dos meus filhos porque eu sei que você não vai mostrá-las para ninguém porque você sabe que eu não quero que ninguém veja meus filhos.”
Ele queria que seus filhos fossem não registrados o máximo possível. Se os africanos acreditam que você perde um pedaço da sua alma cada vez que você tem sua foto tirada, então Michael não tinha uma há um longo tempo. Mas ele estava tentando organizar coisas para que seus filhos mantenham as suas. E seus filhos são muito doces, boas crianças. E isso porque onde quer que ele estava ou não, Michael era um ótimo pai. Quero dizer, seus filhos são gentis, muito educados, de temperamento, e essencialmente crianças não mimadas. E isso não pode vir de uma babá. Você não pode fingir essas coisas. Tem que vir dos pais. E esses pais era Michael.

Fonte: http://falandodemichaeljackson.wordpress.com/2011/11/13/o-ultimo-natal-de-michael-jackson/

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