RIO DE JANEIRO - O promotor David Walgren afirmou que o médico Conrad Murray demorou a socorrer o astro Michael Jackson e ainda retirou as provas do local da morte, segundo as agências internacionais de notícias.
Na última terça-feira (4), aconteceu uma audiência preliminar em que Walgren disse que Conrad Murray demorou mais de 21 minutos para pedir ajuda ao perceber que Jackson estava inconsciente e sem respirar. O médico ainda teria pedido ao segurança Alberto Alvarez para retirar as seringas e outros itens do local. Alvarez também vai testemunhar sobre o caso.
O promotor ainda afirma que Murray, que foi contratado como médico particular de Michael Jackson em maio de 2009, aplicava analgésicos no cantor seis vezes por semana. Os advogados de acusação também alegam que o médico demonstrou desvio de preocupação por não usar os equipamentos adequados e por atrapalhar o socorro do "Rei do Pop".
Quem também deu seu depoimento foi o diretor e coreógrafo Kenny Ortega, que estava trabalhando com Michael Jackson nos preparativos da turnê “This Is It” – que acabou virando um documentário mostrando os bastidores da turnê. Ortega disse que em um dos ensaios, Jackson estava bastante cansado e foi embora mais cedo. Isso teria irritado o médico Conrad Murray.
A audiência ainda contou com o depoimento de outro segurança, Faheem Muhammad, que disse ter visto MJ deixado em sua cama desfalecido. Muhammad também contou que Murray entrou em pânico e perguntou se alguém sabia fazer massagem cardíaca.
Conrad Murray acompanhou todos os depoimentos ao lado de seu advogado, mas eles não se manifestaram diante do juiz.
Conrad Murray acompanhou todos os depoimentos ao lado de seu advogado, mas eles não se manifestaram diante do juiz.
