Ben Evenstad e Michael acabaram tornando-se amigos
O fotógrafo Ben Everstad foi um pararazzi que perseguiu Michael durante anos e comovido com a forma como ele lidava com suas fãs, acabou tornando-se seu amigo.
-"Nenhuma estrela foi mais generosa com suas fãs do que Michael Jackson" ( Ben Everstad )Em um depoimento muito emocionado, Ben Everstad conta como foram os anos em que esteve atrás de Michael e de como se tornou amigo de suas fãs, sendo considerado o preferido delas. Ben narra histórias que viveu e assistiu, fala das cartas manuscritas que Michael escrevia para as garotas e de como Michael se preocupava com elas.
-"Nenhuma estrela foi mais generosa com suas fãs do que Michael Jackson" ( Ben Everstad )Em um depoimento muito emocionado, Ben Everstad conta como foram os anos em que esteve atrás de Michael e de como se tornou amigo de suas fãs, sendo considerado o preferido delas. Ben narra histórias que viveu e assistiu, fala das cartas manuscritas que Michael escrevia para as garotas e de como Michael se preocupava com elas.
Como Michael amava suas fãs
Existem controvérsias sobre qual foi o fótógrafo que fez a última foto de Michael Jackson. Algumas fontes citam que foi Ben Evenstad mas o próprio Evenstad desmentiu ter sido ele. Polêmicas a parte, o artigo de Michael Joseph Gross fala sobre a perseguição imposta a MJ pelos paparazzos e, em especial sobre dois deles que acabaram por construir uma relação de proximidade com os fãs.
É visível toda forma de estratégia para “colar” no Rei do Pop, pois, como diz Evenstad “existe sempre dinheiro para ser feito com Michael” e, se esses fotógrafos tornaram-se mesmo seus fãs, como querem nos fazer crer, não nos compete julgar.
Até mesmo o autor desse texto, em seu livro Starstruck – sobre a complexa relação das celebridades com seus fãs – não poupa críticas a MJ, a quem chama de desastre americano.
Aqui, neste trabalho postmortem, como numa espécie de “mea culpa”, ele apresenta um Michael Jackson a quem já conhecemos bem, capaz de respeitar e amar seus fãs, como nenhuma outra estrela foi capaz de fazer, numa reciprocidade e sintonia tão fortes que fazem dele, a cada dia, o artista mais amado de todos os tempos. Vale a pena conferir e se transportar para junto do privilegiado grupo de fãs que seguia Michael por todos os lugares do mundo.
Por Michael Joseph Gross (1)
A equipe de paparazzo que tirou a famosa última foto de Michael Jackson tinha colado no Rei do Pop, tanto com ou sem câmeras durante anos, acompanhando em frente à sua porta e tendo grande proximidade com seus fãs mais fervorosos. Em entrevista exclusiva, eles contam como se deu o jogo dos flashes ao redor do mundo.
Christopher Weiss quer ser um médico, mas ele não é, à primeira vista, um candidato ideal para a escola médica. Ele foi para a faculdade e tinha notas medíocres e então ele passou a maior parte da próxima década tentando refazer-se de sua juventude irresponsável. Obtendo seu diploma de bacharel na USC (University of Southern California / Los Angeles), fazendo pesquisas de laboratório sobre câncer de mama, funcionando como um E.M.T. (Técnico de Emergências Médicas), e obtendo a sua licença de paramédico aos 29 anos, lentamente construiu um currículo que poderia impressionar as bancas de admissão.
Mas ele sempre se preocupou com o fato de que não estava poupando o suficiente de sua renda para que pudesse quitar os débitos da faculdade. Então, seu amigo de infância Ben Evenstad, também com 29 anos, ofereceu a Weiss uma chance de fazer um bom dinheiro.
Quando Evenstad, tornou-se o co-fundador da agência fotográfica Nacional Photo Group, ele contratou Weiss e ensinou-lhe como ser um paparazzo. Embora Weiss dissesse não estar muito interessado em celebridades, ele chegou a apreciar o trabalho, especialmente quando começou a clicar Michael Jackson. “Desde a primeira vez que o vi pessoalmente, no Barnes & Noble (2), quando ele estava usando band-aids no rosto, fiquei fascinado”, disse Weiss. Seu chefe, Evenstad, compartilha o fascínio: “Como um paparazzo, você passa a maior parte de seu tempo perseguindo símbolos sexuais, mas MJ foi diferente, quase como um personagem de Howard Hughes (3)“, diz ele.
“Com o mistério das máscaras e os guarda-chuvas, achei que Michael era muito mais interessante do que qualquer outra celebridade, e ele tem os fãs mais interessante do que qualquer outra celebridade – o grupo, em sua maioria são mulheres – que iria segui-lo em todo o mundo.
Se ele ia para a Irlanda, França, Bahrein, Neverland, eles estavam lá. As mesmas pessoas.
É visível toda forma de estratégia para “colar” no Rei do Pop, pois, como diz Evenstad “existe sempre dinheiro para ser feito com Michael” e, se esses fotógrafos tornaram-se mesmo seus fãs, como querem nos fazer crer, não nos compete julgar.
Até mesmo o autor desse texto, em seu livro Starstruck – sobre a complexa relação das celebridades com seus fãs – não poupa críticas a MJ, a quem chama de desastre americano.
Aqui, neste trabalho postmortem, como numa espécie de “mea culpa”, ele apresenta um Michael Jackson a quem já conhecemos bem, capaz de respeitar e amar seus fãs, como nenhuma outra estrela foi capaz de fazer, numa reciprocidade e sintonia tão fortes que fazem dele, a cada dia, o artista mais amado de todos os tempos. Vale a pena conferir e se transportar para junto do privilegiado grupo de fãs que seguia Michael por todos os lugares do mundo.
Por Michael Joseph Gross (1)
A equipe de paparazzo que tirou a famosa última foto de Michael Jackson tinha colado no Rei do Pop, tanto com ou sem câmeras durante anos, acompanhando em frente à sua porta e tendo grande proximidade com seus fãs mais fervorosos. Em entrevista exclusiva, eles contam como se deu o jogo dos flashes ao redor do mundo.
Christopher Weiss quer ser um médico, mas ele não é, à primeira vista, um candidato ideal para a escola médica. Ele foi para a faculdade e tinha notas medíocres e então ele passou a maior parte da próxima década tentando refazer-se de sua juventude irresponsável. Obtendo seu diploma de bacharel na USC (University of Southern California / Los Angeles), fazendo pesquisas de laboratório sobre câncer de mama, funcionando como um E.M.T. (Técnico de Emergências Médicas), e obtendo a sua licença de paramédico aos 29 anos, lentamente construiu um currículo que poderia impressionar as bancas de admissão.
Mas ele sempre se preocupou com o fato de que não estava poupando o suficiente de sua renda para que pudesse quitar os débitos da faculdade. Então, seu amigo de infância Ben Evenstad, também com 29 anos, ofereceu a Weiss uma chance de fazer um bom dinheiro.
Quando Evenstad, tornou-se o co-fundador da agência fotográfica Nacional Photo Group, ele contratou Weiss e ensinou-lhe como ser um paparazzo. Embora Weiss dissesse não estar muito interessado em celebridades, ele chegou a apreciar o trabalho, especialmente quando começou a clicar Michael Jackson. “Desde a primeira vez que o vi pessoalmente, no Barnes & Noble (2), quando ele estava usando band-aids no rosto, fiquei fascinado”, disse Weiss. Seu chefe, Evenstad, compartilha o fascínio: “Como um paparazzo, você passa a maior parte de seu tempo perseguindo símbolos sexuais, mas MJ foi diferente, quase como um personagem de Howard Hughes (3)“, diz ele.
“Com o mistério das máscaras e os guarda-chuvas, achei que Michael era muito mais interessante do que qualquer outra celebridade, e ele tem os fãs mais interessante do que qualquer outra celebridade – o grupo, em sua maioria são mulheres – que iria segui-lo em todo o mundo.
Se ele ia para a Irlanda, França, Bahrein, Neverland, eles estavam lá. As mesmas pessoas.
Evenstad começou como uma paparazzi em 1999 (ele também era um colecionador profissional de autógrafo na época), e ele trabalhava para uma agência de fotografia que questionou a quantidade de tempo que ele passou correndo atrás de Jackson, durante um período em que as fotos do cantor não estavam dando um retorno de preços compensadores.
'Nenhuma celebridade tinha o que ele tinha, e eu queria descobrir o porque' ( Ben Everstad )
Não foi até 2003, quando, com seus seus problemas legais, que as suas fotos ruins começaram novamente a valer muito mais “, diz Evenstad. Embora isso possa parecer auto-justificação, é a sério. Tenho conhecido Evenstad por oito anos, eu escrevi sobre ele por “The New York Times Magazine, em 2001, e desde o dia que nos conhecemos, ele chamou Jackson como seu desafio preferido. Os fãs mais devotos de Jackson reconheceram em Evenstad um entusiasta companheiro e eles desenvolveram uma relação mutuamente benéfica, trocando dicas entre si sobre as idas e vindas do cantor.
Mesmo sendo adepto do uso de máscaras, Michael não tinha medo do contado físico com suas fãs, ao contrário, sempre distribuía abraços calorosos, beijos e 'selinhos', que deixavam as garotas loucas.
A “National Photo Group” procurou desde o início ser a agência de Michael Jackson, disse Evenstad. “Há sempre dinheiro para ser feito com Michael, então nós começamos a clicá-lo todos os dias.” No outono passado, quando Jackson se mudou para o Hotel Bel-Air, em Los Angeles, Weiss Christopher e um outro fotógrafo foram designados para ser, como Weiss coloca , “soldados do sentar”. Ele também fez amizade com o grupo do núcleo de fãs do cantor: a maioria formado por mulheres européias, jovens e atraentes.
Weiss, cuja voz tem a inteligência clara e generosa de um escoteiro, lembra,”As meninas se aninhavam em frente ao portão do hotel, que era o mais próximo dos aposentos de Jackson, sentando muito calmamente para que os seguranças não pudesse encontrá-las. E às vezes Michael iria sair e dizer: _ Olá. Uma vez ele entregou cinco cartas manuscritas que diziam coisas como
“Eu posso sentir a energia de vocês através das paredes. Vocês me inspiram muito. Eu amo todos vocês. Obrigado por estarem lá. Obrigado por serem meus amigos. Obrigado por me amarem. Com todo o amor em meu coração, Michael Jackson.”
Eu sempre fiquei mpressionado por ver o quanto ele parecia se importar com estas garotas.Quando ele abraçava uma delas, ele colocava uma mão em seu pescoço, atrás da cabeça, e a movia muito confortavelmente como você faria com uma pessoa bem conhecida.
As cenas dos abraços e beijos trocados entre Michael e suas fãs ficaram conhecidas em todo o mundo. Nenhum outro artista foi mais generoso e amoroso com suas fãs do que Michael, e nenhum outro artista foi mais amado por fãs do que ele.
A escrita nas cartas tinham um estilo que era pessoal, profundo, florido, ornamentado. Não era simplesmente “Obrigado pessoal. Tenham uma boa noite. Espero que gostem da música.”
Isto também pode soar como um exagero sentimental, mas não é. Passei uma semana com as mulheres que Weiss e Evenstad estão falando, enquanto pesquisava Starstruck , um livro que eu escrevi sobre as relações entre celebridades e fãs.
Michael demonstrava mais preocupação com suas fãs do que com as pessoas envolvidas com a mídia, como jornalistas e fotógrafos. Ele costumava comentar com os jornalistas que queriam entrevistá-lo, que não 'precisava aparecer na mídia' mas sim se esconder dela.
Nenhuma estrela foi mais generosa para os fãs (todo membro do núcleo de fãs de Jackson que eu conheci tinha, em algum momento, sido convidado à sua casa para jantar ou para assistir filmes ou sair)
”Para descobrir quem iria receber as cartas que Michael escreveu para o grupo”, disse Weiss, “as meninas criaram um sorteio. Elas escreviam seus nomes em pedaços de papel e os colocavam na minha mochila da câmera, e eu ia tirando e chamando os nomes. A garota que recebia a carta iria levá-la e fazer fotocópias e distribui-las a todas as outras. ”
Fonte: Vanityfair
Créditos:: Michael Jackson Planet