O campeão mundial de Fórmula 1 Sebastian Vettel, vencedor da primeira etapa da temporada, na Austrália, está no auge de carreira aos 23 anos. Marcar entrevista exclusiva com ele é muito difícil e, quando se consegue, é preciso respeitar algumas regras, como fez a repórter Mariana Becker.
O homem entrevistado pelos jornalistas do mundo inteiro é o piloto a ser batido pelos adversários. O jeito de menino e o sucesso estrondoso o transformaram rapidamente em um ícone.
O assédio a Sebastian Vettel é tanto que, quando conseguimos marcar uma entrevista, recebemos um vídeo da equipe com o campeão mundial respondendo às perguntas mais feitas a ele e uma recomendação expressa da assessoria de imprensa: “por favor, não repitam estas perguntas”.
No vídeo, ele diz que a vida não mudou muito depois do título, que ainda gosta de ficar com a família e com os amigos, e que, este ano, tudo começa de novo do zero. Para ele, ser campeão não ajuda.
O que não estava gravado e Vettel contou para nós é que é fã de futebol e sabe que o brasileiro Caio joga no seu time, o Eintracht Frankfurt.
Vettel diz que não saber por que conquistou tudo tão jovem. Para ele, a idade é só um número e compara: “se você perguntar a Rubinho se ele é velho, ele vai dizer que não, porque ainda ama o que faz”. Aos 38 anos, Rubinho é o recordista de grandes prêmios na Fórmula 1: 307.
O campeão também lembrou a importância de três "Michaels" na sua vida. “Schumacher, porque é um ídolo na Alemanha, sempre o admirei. Jordan, porque eu jogava basquete, mas logo vi que não era bom e nem era alto o suficiente. E finalmente Jackson. Queria ser como ele, mas eu não era bom dançarino e também não sabia cantar”.
Michael Jackson não deu para ser, mas um sonho de criança ele conseguiu realizar. Ele e várias crianças. Felipe, Rubinho, Fernando, Nico, Mark, Lewis, Jenson, Michael: gente que você vai ver inspirando outras crianças e adultos, durante a temporada.