sábado, 30 de outubro de 2010

MJ é o mais procurado do Google de 2009:

A maioria das pesquisas populares foi ... (FOTOS)






O Rei do Pop foi o "Rei do Google Search", em 2009, ou seja: "Michael Jackson" foi o termo de busca mais crescente a nível mundial.

Lady Gaga ficou em sétimo!


Fonte: http://www.huffingtonpost.com/2009/12/01/top-google-search-2009-ze_n_375105.html?slidenumber=xEkRIUKFCCQ%3D&slideshow#slide_image

MJJ Secret Lovers

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Smelly

por Quincy Jones, traduzido por Luis Fernando Longhi







Michael Jackson trabalhou com o maestro e produtor Quincy Jones nos seus 3 primeiros álbuns solos pela CBS Records - hoje Epic, Sony Music. O que era só trabalho, virou uma grande amizade. "Q", como o maestro é conhecido carinhosamente pelos amigos e pelo Rei do Pop, acaba de lançar sua autobiografia, na qual dedica vários parágrafos a Michael, a quem chama de "Smelly".


"A primeira vez que me deparei com Michael Jackson, ele tinha 12 anos, e foi em uma festa à tarde na casa de Sammy Davis, em Los Angeles, 1972, enquanto assistíamos o Ed Sullivan Show com o Jackson 5, que o Sammy tinha em uma fita. Michael é um gênio da música pop, mas sua grandiosidade é ainda mal compreendida, até mesmo para ele. Ele começou como um garoto prodígio na Motown, sob o comando de Berry Gordy, nos anos sessenta. Poucos percebem que a cidade de onde ele veio, Gary, em Indiana, era um lugar de dar pena: Michael e sua família tinham incentivos suficientes para sair de lá. Eu senti que ele tinha o potencial para ir além do maravilhoso "grude com marca registrada" que ele tinha feito na Motown, com os Jackson 5, como em "Dancing Machine" e "Ben".


Como ele disse no especial de 25 anos da Motown: "Eu amo cantar com meus irmãos, mas…". A maioria dos astros infantis não conseguem passar disso, da infância, mas Michael era diferente. Eu sempre vou amá-lo. Hoje, jornalistas e críticos parecem determinados a tentar tirá-lo da história, mas isso não vai acontecer. É por isso que chamam de história. Elvis ficou estranho, e assim foram os outros, mais tarde na carreira. Michael Jackson tem o seu lugar na história pop - no topo, não importa o que qualquer pessoa fale sobre os Eagles ultrapassando as vendas dele nos Estados Unidos ou o quão excêntrico ele tenha ficado.


Como ele disse no especial de 25 anos da Motown: "Eu amo cantar com meus irmãos, mas…". A maioria dos astros infantis não conseguem passar disso, da infância, mas Michael era diferente. Eu sempre vou amá-lo. Hoje, jornalistas e críticos parecem determinados a tentar tirá-lo da história, mas isso não vai acontecer. É por isso que chamam de história. Elvis ficou estranho, e assim foram os outros, mais tarde na carreira. Michael Jackson tem o seu lugar na história pop - no topo, não importa o que qualquer pessoa fale sobre os Eagles ultrapassando as vendas dele nos Estados Unidos ou o quão excêntrico ele tenha ficado. Quando se fala em vendas mundiais, Michael é o recorde a ser batido.


Trabalhamos juntos pela primeira vez no "The Wiz - O Mágico Inesquecível", para o qual fui supervisor musical. Michael foi a melhor coisa que saiu do "The Wiz", para mim. Quando eu conheci Michael Jackson, ele já estava no mundo da música há 15 anos, e eles nem tinham uma canção só para ele no filme. A maioria das pessoas envolvidas nas filmagens não tinham a menor idéia de quem era Michael Jackson. Com apoio de outras pessoas, consegui colocar a canção sobre o espantalho e os corvos, "You Can't Win", para ele. Com 19 anos, ele tinha a sabedoria de um homem de 60, e o entusiasmo de uma criança. Ele era verdadeiramente tímido, uma criança travessa com sua incrível inteligência, com sorrisinhos e gargalhadas. Mas dentro daquela pessoa tímida, estava um artista com um desejo em chamas para o perfeccionismo e uma ambição ilimitada para ser o maior entertainer do mundo, não tenha dúvidas. James Brown, Sammy Davis Jr., Fred Astaire, Gene Kelly - essas eram as pessoas que Michael realmente admirava e estudava. Ele ficava assistindo fitas de gazelas e cheetaras e panteras para imitar a graça natural dos movimentos deles.


Ele queria ser o melhor de tudo - ganhar tudo. Ele buscou o melhor modelo de cada categoria para criar um artista e uma persona inigualáveis. Sammy Davis fez a mesma coisa.


Tudo começou com os modelos, mas de algum jeito o limite entre realidade e fantasia ficou borrado. Michael é uma esponja, um camaleão. Ele tem as melhores qualidades de grandes cantores de jazz com os quais já tinha trabalhado: Ella [Fitzgerald], [Frank] Sinatra, Sassy, Aretha [Franklin], Ray Charles, Dinah. Todos tinham uma pureza, um som forte característico, e aquela ferida aberta que os empurrava para a grandeza. Cantar espantava a dor, curava as feridas, e dissolvia os problemas. Música era a saída para as prisões emocionais. A imprensa gosta de ridicularizar Michael por suas roupas militares e seu estilo-de-vida não usual, mas eu não sei como alguém poderia esperar que ele fosse virar o Sr. Zé da Esquina, já que ele está no palco desde quando tinha 5 anos. Como é que você se acostuma com mais que uma dúzia de garotas na tua porta, vendo seus movimentos e esperando, 24 horas por dia, 7 dias por semana? Era a mesma coisa com a qual Presley tinha que lidar. Quando perguntei a Michael sobre as garotas, ele falou: "Elas sempre estão lá, desde que me conheço por gente". Na verdade, de acordo com Michael, "Billie Jean" foi baseada em um incidente no qual uma jovem teria pulado no muro que cercava a casa dele, e ter ficado escondida na piscina dele. Mais tarde, ela o processou, dizendo que ele era o pai dos dois gêmeos dela.


A primeira vez que ele veio em casa, ele me falou "Estou pronto para fazer o meu primeiro álbum solo. Você acha que pode me ajudar a achar um produtor?". Eu falei: "Eu tenho o prato cheio agora, estou tentando começar a pré-produção do filme, mas eu vou pensar". Enquanto ensaiávamos as cenas musicais do "The Wiz", eu ficava cada vez mais e mais impressionado.


Ele estava sempre superpreparado. Ele apareceu às 5h da manhã para a maquiagem, e tinha todo detalhe de suas falas memorizadas e pronto para toda filmagem. Ele também sabia todos os passos de dança, toda palavra de todo diálogo, e todas as letras de todas canções de todo mundo da produção. Uma parte do papel dele era tirar pedacinhos de papel com provérbios de famosos filósofos de sua roupa. Uma tarde, quando ensaiávamos uma cena, ele ficava pronunciando errado o nome de Sócrates, que era uma das falas. Ele ficava se referindo a ele como "Socrátes". Depois de 3 dias, ninguém o tinha corrigido, então eu puxei para um canto durante um intervalo e cochichei: "Michael, antes que isso se torne costume, eu acho que você deveria saber que o nome é pronunciado Sócrates".


Ele falou: "Verdade?". Que reação! Ele foi tão educado e doce. Aqueles olhos enormes se abriram, e bem naquele momento eu me comprometi: "Eu queria tentar e produzir o seu novo disco".


Depois do fim das filmagens, ele voltou para a gravadora, Epic, e junto com os empresários, Freddie DeMann e Ron Weisner, contou para os chefes que ele queria que eu produzisse o seu álbum. Eles não gostaram. Afinal, era 1977 e a disco music reinava. Disseram: "Quincy Jones é muito jazzista, e ele só produziu hits dance com os Brothers Johnson". Foram as mesmas palavras que o pessoal da Motown usou para me descrever anos antes de Stevie Wonder e Marvin Gaye me telefonarem e falar "Vamos fazer algo juntos". Quando Michael compartilhou de sua preocupação, eu falei: "Se for pra nós trabalharmos juntos, Deus vai fazer isso acontecer. Não se preocupe".


Michael é um devoto das Testemunhas de Jeová - ele às vezes até se vestia como uma pessoa normal e andava pela vizinhança para passar a palavra - mas ele não estava vivendo aquilo como religião.


Ele voltou para a Epic com DeMann e Weisner, e falou, "Eu não ligo pro que vocês pensam. Quincy vai fazer o meu disco", e eles concordaram. Ensaiamos tudo na minha casa. Ele era tão tímido que ele tinha que se sentar e cantar atrás do sofá, virado de costas, enquanto eu ficava sentado cobrindo meus olhos e com as luzes apagadas. Tentamos todo tipo de coisa que eu tinha aprendido durante vários anos para ajudá-lo com seu crescimento artístico, como descer três tonalidades nos acordes para dar flexibilidade e uma variação mais madura nos agudos e graves, e várias mudanças no compasso. Eu o tentei e pressionei a fazer canções com mais profundidade, algumas delas sobre relacionamentos. Setth Riggs, um dos maiores técnicos vocais, deu a ele exercícios de aquecimento bem fortes, para aumentar o alcance vocal em ao menos metade de uma oitava, o que eu realmente precisava para conseguir o "drama".


Michael e eu nos dávamos muito bem. Quando estávamos prontos para gravar, eu fiz aquela pose e atacamos o disco. Michael fez a maioria dos vocais em um só take, sem ter que regravar. Como resultado, o disco Off the Wall vendeu 10 milhões de cópias. O que é isso para jazz? Ironicamente, todos os que duvidavam na Epic, brancos ou negros, ficaram no emprego por causa do sucesso do disco, o disco mais vendido de um negro até aquela época.


Logo quando Michael e eu estávamos para começar um segundo álbum, conheci Steven Spielberg, que estava fazendo "E.T." enquanto eu fazia Thriller.


Depois de "E.T." chegar e conquistar o mundo, Steven me pediu para fazer uma canção para o E.T. Storybook, com Michael cantando. Eu já estava atrasado nas gravações de Thriller. Tínhamos apenas quatro meses para terminar, mas eu falei que estava tudo certo, porque inicialmente o projeto envolvia apenas uma canção.


Eu pedi a Marilyn e Alan Bergman e Rod Temperton para a comporem, a qual Michael cantou, e Steven amou. Ele falou: "Nossa, isso é ótimo! Porque vocês não fazem o disco inteiro?". Isso era um desafio, já que tínhamos que cozinhar aquela experiência visual de duas horas - um dos filmes mais bem-sucedidos da história - em uma experiência auditiva de 40 minutos.


Steven não tinha idéia do tanto de tempo que levava para se fazer um disco desse. Além disso, Epic estava ficando nervosa com Thriller. Foi quando chegaram Kathy Kennedy, um produtor de 28 anos, e o editor do filme, Bruce Cannon, com uma caixa enorme carregada com os passos de E.T., efeitos sonoros, a trilha inteira de John Williams, e todos os diálogos do filme. Eu comecei logo em seguida, assumindo que os advogados da Universal iriam tomar conta dos detalhes.


Começamos o projeto e era uma estrada de pedregulhos. Eles tinham uma narrativa mediana, e tivemos que reescrevê-la para que o ouvinte que nunca tinha visto o filme pudesse entender perfeitamente a história ao ouvir o disco. Nem tínhamos tempo para colocar em uma fita separada; era só um rolo contínuo, de 40 minutos, com o diálogo, música e efeitos sonoros. Não havia nenhuma edição digital na época, que teria salvado tempo e raiva. Foi um pesadelo. Levou 6 semanas para aprontar tudo, enquanto gravávamos Thriller ao mesmo tempo, e agora eu tinha só dois meses para terminá-lo.


No meio tempo, a Epic já estava sabendo o que Michael estava fazendo, e a m*rda foi pro ventilador. A MCA Records e a Universal Studios, onde o Steven tinha o seu quartel-general, nem se importaram em acertas as coisas legais com a Epic para o maior artista negro do mundo. As ações deles pareciam refletir a atitude de que "Michael Jackson está trabalhando com Spielberg. Vocês deveriam estar feliz". Eles não tinham nenhum respeito por Michael.


Walter Yetnikoff, o presidente da Epic Records, veio espumando de raiva. "Pro inferno o Quincy. Pro inferno o Steven. Pro inferno o Sid Scheinberg e a Univeral". Ele soltou uma proposta. Ele queria meio milhão de dólares em dinheiro vivo, ou então o " E.T. Storybook " não seria lançado. A Universal continuava complacente e parecia não se preocupar. Eles não ligavam. E Steven era leal com a Universal. Ele não queria ouvir nada.


Eu estava recebendo faxes e ligações em conferência, durante todo o dia e noite, sobre o "E.T. Storybook", enquanto tentava trabalhar com Thriller. E tudo se alongou por mais 2 meses, advogados indo e voltando, como só eles sabem fazer. Walter Yetnikoff queria o meio milhão de dólares a ser pago a CBS, que era dona da Epic. Eles pegaram tudo pra eles. Nem Walter ou a CBS pagou um centavo sequer a mim ou a Michael - nunca. No fim, a Universal lançou 500.000 cópias do disco em um pacote de luxo, que era tudo que o acordo permitia. Virou item de colecionador imediatamente, e o álbum ganhou um Grammy.


A gravação de Thriller em pouco mais de 2 meses foi como dirigir um foguete. Tudo era em hipervelocidade. Rod Temperton, que co-compôs várias faixas do álbum, e eu ouvimos cerca de 600 canções antes de escolher 12 que gostávamos. Rod então ia me enviar 33 canções dele mesmo, todas demos completas.


Michael também escrevia música como uma máquina. No tempo que trabalhei com ele, ele compôs 3 faixas de Off the Wall, 4 em Thriller e 6 em Bad. Em Thriller, eu estava implorando a ele para fazer uma versão ao estilo Michael Jackson de "My Sharona". Um dia, eu fui pra casa dele e falei "Smelly, desista. O trem está deixando a estação". Ele falou "Quincy, eu tenho isso aqui e quero que você ouça, mas não está pronta. Eu não tenho os vocais".


Eu chamava Michael de "Smelly" porque quando ele gostava de uma música ou de uma certa batida, ao invés de ele chamar de "funky", ele chamava de "smelly jelly". Quando algo era muito bom, ele falava "Isso é smelly jelly". Eu falei "Smelly, está ficando tarde, vamos fazer isso". Levei-o para o estúdio na casa dele. Ele chamou o engenheiro de som e arrumamos os vocais. Michael cantou com o coração. A canção era "Beat It".


Sabíamos que a música era quente. Em "Beat It", o negócio era tão quente que, a certo ponto, quando Bruce Swedien nos chamou, o alto-falante direito explodiu em chamas. Nunca tínhamos visto nada como aquilo em 40 anos que eu estava no ramo. Foi nessa época que comecei a ver a loucura que era a vida de Michael, durante as sessões de Thriller. Uma vez, estávamos gravando no Westlake Studio e uma garota californiana muito saudável passou pela janela do estúdio, que era um espelho de uma face virado pra rua, e puxou o vestido dela até a cabeça. Ele não estava vestindo nada por baixo. Rod e Bruce e eu ficamos de olhos arregalados. Foi bem naquele período em que estávamos pressionados a entregar o álbum. Ficamos lá brincando. Viramos e vimos Michael, uma Testemunha de Jeová dedicada, se escondendo atrás do console.


Fizemos a mixagem final até as 9 da manhã do dia em que tínhamos que entregar a cópia de referência. Estávamos gravando em 3 estúdios. Colocamos os toques finais nos vocais de Michael em "Billie Jean". Então o Bruce colocou a magia dele colocando uma versão ao vivo da bateria, substituindo a sintetizada. Levei o Eddie Van Halen para outro pequeno estúdio com 2 grandes alto-falantes Gibson e 2 caixas de cerveja para ele fazer o seu clássico solo de guitarra. Bruce foi embora com a fita para o estúdio de Bernie Grundman para masterizar o disco. No meio tempo, levei Michael para minha casa, fiz com que ele deitasse no sofá, e o cobri com um cobertor para uma soneca de 3 horas.


Ao meio dia, tínhamos que estar de volta para ouvir o disco que seria distribuído ao mundo. Eu não conseguia dormir, a ansiedade era enorme. Tínhamos trabalhado em demasia.


Chegou então o grande momento. Rod, Bruce, Michael, os empresários Freddie DeMann e Ron Weisner, e eu, sentados e ouvindo a prensagem final de teste de um disco que era para ser a seqüência de Off the Wall. Foi um desastre. Depois de todas as faixas maravilhosas e as ótimas performances e a grande mixagem, chegamos a nada. Havia um grande silêncio no estúdio. Um a um, fomos para o corredor, para ter um pouco de privacidade. O silêncio era ainda maior.


Colocamos muito material no disco. Para ser competitivo no rádio, você precisa de umas batidas bem marcantes, para fazer um som marcante. Se você pegar umas batidinhas, você fica com um sonzinho. Tínhamos 28 minutos de som em cada lado, sabíamos que não havia nada a discutir. Smelly falava "não, essa é a jelly - é isso que me faz dançar", o que acabava com a conversa toda vez. Com vinil, tínhamos de ser realistas, tinha que ser 19 minutos de música em cada lado. No CD não importa, porque é tudo digital. Bem lá dentro, sabíamos de tudo enquanto gravávamos, mas escolhemos não lidar com a realidade devido à nossa fatiga e euforia musical.


Estávamos com um problema, e Michael chorava. Ele falou "o que fazemos agora?". "The Girl Is Mine", o single, já estava no mercado e no #02 das paradas, o álbum estava atrasado. A gravadora queria a fita master para aquela tarde. Falamos para Larkin Arnold: "No atual momento, esse disco não pode ser lançado".


Tiramos 2 dias de folga e nos próximos 8 dias, fomos mixando uma faixa por dia. Rod cortou um verso de "The Lady In My Life" e Smelly finalmente concordou em desistir da mais que longa introdução de "Billie Jean".


Um artista que estava se destacando falou sobre "The Girl Is Mine": "Depois de tanto tempo, é isso que eles fizeram?". De jeito nenhum - a canção era só para abrir o disco. Uma seguindo a outra, "Billie Jean" e "Beat It" tomaram conta das paradas, indo ambas para o topo. Michael estava espalhado pelo globo, visualmente e musicalmente: Michael, os vídeos na MTV e a música levaram tudo para a glória. O single "Thriller", que veio um ano e meio depois do álbum, foi o primeiro vídeo de 14 minutos e foi tratado como a estréia de um longa-metragem por todo o mundo. A verdade é que muito dos vídeos que viraram marca-registrada na MTV imitam "Beat It", "Thriller" e "Billie Jean", com a coreografia de Michael por toda a tela, até hoje. Ele ajudou a definir os vídeos musicais em termos de estilo, seqüências de dança, e a performance num todo. A CBS gosta de alegar o crédito, mas foi Steve Ross que insistiu que a MTV levasse o vídeo ao ar, porque a política do canal era focar em "apenas rock'n roll", e não em artistas negros.


Os fãs não podiam ficar longe de Michael depois que Thriller tomou conta do mundo. Michael era um tipo diferente de artista. Totalmente dedicado. Ele praticava dança por horas. Todo passo, todo gesto, todo movimento era cuidadosamente concebido e considerado. Ele vivia em um reino de fantasia porque era o que funcionava para ele. Na sua casa em Hayvenhurst, ele tinha um papagaio cheio de atitude e uma cobra chamada Muscles. Um dia, Muscles estava sumida. Eles olharam por toda a propriedade, por dentro e por fora, e dois dias depois eles finalmente acharam a cobra ao lado da gaiola do papagaio, com o bico dele pra fora da boca. A cobra tinha engolido todo o maldito papagaio e não conseguia colocar a cabeça pra fora da jaula porque não havia digerido o passarinho inteiro.


De um certo modo, isso é uma metáfora pra vida de Michael após Thriller, porque em certo ponto, ele não conseguia sair da gaiola. Tudo ficou muito grande pra ele.


Você tem que lembrar que a indústria da música produz um monstro toda década, aquele fenômeno que arrasta multidões: nos anos 40 foi Frank Sinatra, nos 50 foi Elvis, nos 60 os Beatles. Nos anos 70, Stevie Wonder e a introdução do som Dolby para todos os filmes tiveram um grande impacto. Nos anos 80, Michael tomou o poder, porque não importava o que os outros tinham feito, ele estava anos-luz na frente. Thriller vendeu sozinho mais de 50 milhões de cópias, muito mais que qualquer outro álbum na história da música. Vamos falar a verdade: Michael era o maior artista no planeta Terra. Fizemos história juntos. Essa foi a primeira vez em que um artista negro ganhava o coração de todo mundo, dos oito aos oitenta anos, no mundo inteiro. Isso era quebrar grandes barreiras.


Para promover o álbum, eu viajei muito com o Michael, para o Japão e toda a Europa, ajudando-o com coletivas de imprensa em grandes cidades, junto com o empresário Frank Dileo. Michael e eu tivemos grandes aventuras juntos, mas lidar com o sucesso é tão difícil quanto lidar com o fracasso. Eu acredito que você tem que olhar o sucesso nos olhos. Mas se você começar a acreditar muito nos elogios e adulação, então quando eles dizem que você é uma *****, você vai ter que engolir isso também. Isso é uma grande armadilha, e pra você lidar com tudo é um estresse fisiológico. Você precisa de um centro espiritual para navegar por todo o caminho e sair vivo. Ninguém fica no topo. Ninguém. Eu estou vendo isso há muito tempo. Eu trabalhei com os melhores, e nunca tentei buscar a celebridade. Apenas nos encontramos, e eu consegui os benefícios que Sinatra ou Michael conseguiram, mas sem todos os percalços. Quando a fama chega pra você, você tem que estar pronto. E quando chove, você tem que se molhar.


Michael trocou de empresário três meses após o lançamento de Thriller. Michael reagiu aos problemas externos do nosso sucesso. É como um furacão em um buraco negro: ele te suga, te coloca de ponta-cabeça e depois cospe. Até hoje as pessoas esquecem que, lá no fundo, Michael era um "caipira". Eu vivia no Stone Canyon Road, uma das ruas mais bonitas de Los Angeles, apenas duas quadras do Bel Air Hotel. Michael um dia veio para uma festa usando um chapéu Kangol e estacionou seu novo Rolls-Royce a 3 quadras da minha casa. Ele sendo de Gary, Indiana, e eu de Chicago, eu sabia que ele ia pegar um pedaço de pedra do meio dos arbustos, quando saiu de casa às 2 da manhã. Eu falei: "Smelly, isso não é Gary ou Chicago. Isso é a rua mais segura de Los Angeles". Eu falei pra ele que aquilo era ser caipira, brincando, e ele gargalhou. Ele tentava bancar o sofisticado, e eu esperava o lado caipira aparecer, fosse quando ele estava usando os sapatos pretos sem salto - não há coisa mais caipira que aquilo - ou então sugando o macarrão chinês.


Fizemos outro álbum juntos, Bad, que vendeu 25 milhões de cópias. Quando o gravamos, em 1987, eu queria fazer uma faixa contra as drogas, com o Run DMC e o Michael. O grupo apareceu no Westlake Studios várias vezes, prontos para gravar, mas Michael estava em dúvida se o rap seria uma boa opção, e ele não era o único.


Nesse ponto, eu já havia montado uma companhia multimídia - tinha sido sempre meu sonho. Era hora de mudar. Além disso, membros-chave da equipe de Michael, incluindo seu advogado, estavam sussurrando nos ouvidos dele que eu estava ganhando muito crédito. O irmão dele, Jackie Jackson, falou para um canal de TV que eu queria ter colocado "Billie Jean" fora do álbum. Por favor! Depois de todos os sucessos que eu e Michael havíamos feito, ele e os irmãos estavam indo para o estúdio gravar um álbum deles. Dizem que o pai dele, Joe, falou: "Quincy não é produtor coisa nenhuma. Eu sei de um produtor que faria aquele disco por somente US$25.000".


Michael era como um membro da família, um filho adotivo. Ele passava muitas horas com minha filha Kidada, uma garota de oito anos na época. Eles adoravam um ao outro e se entendiam muito bem, apesar da diferença de idade - ele tinha vinte anos na época. A mãe dela uma vez achou uma conta de telefone que mostrava que Kidada tinha feito 90 ligações interurbanas para Michael em um único mês. Ela usava o telefone como Herbie Hancock tocava teclado. Atualmente, eu sinto muito ao falar disso, eu não vejo Michael o tanto que eu gostaria ; nossas vidas mudaram dramaticamente. Mas até o fim dos meus dias, ele vai ser sempre uma grande parte de minha alma e memórias, e meu coração e braços sempre estarão abertos para ele. Não houve coisa melhor que os anos oitenta. Até hoje, ninguém conseguiu fazer mais e melhor que o Smelly. Eu agradeço a Deus por cada minuto.


      

Fonte: MJBeats (Abril de 2002) MJJ Secret Lovers

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Austin Brown: 'Michael Jackson dirigia a minha carreira'

Sobrinho de Michael Jackson, Austin Brown revelou que o 'Rei do Pop' inspirava-o a prosseguir numa carreira musical.




Aos 24 anos de idade, filho da irmã de Michael, Rebbie, disse à revista Us magazine, que o criador de 'Thriller' ajudou a melhorar suas composições e pediu para que ele sempre marcasse seus sucessos, contribuindo para a caridade.



"Meu tio sempre foi importante e instruiu meus primos e eu sobre a estrutura das músicas", disse Brown. "Ele gostava de dividir as músicas. - Ele sempre começava com a linha de baixo, e depois começava a cantarolar uma melodia que ele queria me ensinar e mostrar como as coisas se uniam, e como representar a minha voz e de onde vinha a música.



"A essência do meu tio, foi apenas mostrar o amor por todos nós e como cuidar e devolver esse amor para os outros também. A lição mais importante que ele nos mostrou foi fazer caridade e doações. Tudo isso não significava nada, se não dermos nada em troca."





Brown também comentou que, de todos os irmãos Jackson, ele sempre foi mais próximo da sua tia Janet.



Ele explicou: "Ela é provavelmente a única em minha família que eu falo com mais frequencia.



Ela é muito boa para nos ensinar lições, como se fosse apenas um fator normal na vida.

Sempre que tinha problemas na escola, problemas com os amigos, ou questões diferentes.. como na música, ela sempre me apoiou.



"Posso lhe perguntar qualquer coisa, e ela está sempre pronta para me ouvir. Não houve um momento em que ela não estivesse me apoiando"



LP '85 de Brown será lançado em 2011.
 
 
Créditos :: MJJ Secret Lovers

Um ano de This Is It


É com muita alegria que faço essa postagem. 28 de outubro de 2009, MILHARES de fãs sentados ansiosos para ver uma das apresentações mais bonitas do Michael. Lágrimas nos olhos, alegria no sorriso, e a ansiedade na cabeça... Todos assistindo, e vendo como seriam as apresentações da turnê "This Is It".


Alguns estavam alegres, cantando, batendo palmas, enquanto outros estavam mais tristes e chorando, mas mesmo assim com uma enorme alegria. Relembre como seria essas apresentações MARAVILHOSAS...


"This is It" seria uma série de 50 concertos de Michael Jackson que teria início em 13 de Julho de 2009, na Arena O2, em Londres.


Originalmente seriam apenas 10 concertos, porém como a expectativa dos fãs foi muito grande e os ingressos logo esgotaram-se foi prolongado mais 40 shows para a turnê, resultando 50 shows. Os ensaios para os shows foram transformados no filme Michael Jackson's This Is It.









No dia 5 de março de 2009, Michael Jackson anunciou na cidade de Londres sua tão esperada volta aos palcos. Aproximadamente 7.000 fãs e 350 repórteres aguardavam ansiosamente pelo grande anúncio que o Rei do Pop faria aquela tarde, até que, com 2 horas de atraso, eis que Michael Jackson surge, firme e forte em cima de um palco improvisado, assim desmentindo os recentes rumores de que sua saúde estaria fraca.















"I just wanted to say that these will be my final show performances in London. When I say this is it, it really means this is it".



"Eu só queria dizer que essas serão minhas últimas apresentações em Londres. Quando eu digo que acabou, realmente quero dizer que acabou".





Seriam 50 apresentações com mais de 1 milhão de pessoas. Mais de 760.000 ingressos foram vendidos em 18 horas durante a pré-venda, 20.000 ingressos por hora e aproximadamente 334 por minuto. Segundo o site oficial para compra de ingressos, pessoas de mais de 200 países se inscreveram pra fila de espera para ter um lugar, tornando tal quantia um novo recorde. No dia para vendas mundiais, mais de um milhão de ingressos foram vendidos em menos de 5 horas.







•Filmagens dos últimos ensaios de Michael Jackson para a turnê "This is it", que começaria em julho na O2 Arena, em Londres, foram lançadas nos cinemas do mundo inteiro em 28/10/09. Este filme/documentário ficaria nos cinemas por apenas 2 semanas, mas, como já esperado, este prazo será estendido por tempo indeterminado. O DVD do filme-documentário “This Is It” de Michael Jackson, que iria ser lançado em fevereiro, chegou às lojas no dia 26 de janeiro de 2010, acabando com a espera, para alegria dos fãs. O documentário está sendo vendido em dois formatos, DVD e Blu-ray, as duas versões terão os 90 minutos apresentados no cinema e dois pequenos documentários: “Staging the Return: Beyond the Show” e “Staging the Return: The Adventure Begins”. Ambos mostram a preparação e os planos do rei do pop, para a turnê “This Is It”.É, é isso aí...





O DVD, lançado pela Sony, tem versões simples, dupla (com um disco de material extra) e Blu-Ray.



Fonte :: The Essential

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

27 de outubro de 2010‘Thriller’, de Michael Jackson, vai ganhar versão para o cinema






Longa-metragem será inspirado no videoclipe originalmente lançado em 1983.

Filme terá direção de Kenny Ortega, o mesmo do documentário ‘This is it’.

Um longa-metragem inspirado no videoclipe da música “Thriller”, do cantor Michael Jackson, vai ganhar as telas dos cinemas pelas mãos de Kenny Ortega, o mesmo que dirigiu o documentário “This is it”, sobre os últimos dias de vida do astro pop.

De acordo com o site especializado em cinema “Colider”, o roteiro do filme será assinado por Jeremy Garelick (“Se beber, não case”) e vai focar no “folclore da música envolvendo Vincent Price e a cidade em que ele cresceu”. A produção é da GK Films.

Com durção de 14 minutos, o videoclipe dirigido por John Landis (“Um lobisomem americano em Londres”) virou um fenômeno logo após a estreia em 1983. No ano passado, tornou-se a única produção do gênero a fazer parte do Cadastro Nacional de Cinema da Biblioteca do Congresso dos EUA.


Este ano, “Thriller” também foi eleito o videoclipe mais influente da história da música, segundo uma pesquisa feita pelo site MySpace




Fonte: G1

Créditos :: Human Nature

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Michael Jackson é a celebridade morta mais lucrativa, diz Forbes



Por Michelle Nichols

NOVA YORK (Reuters Life!) - A morte repentina de Michael Jackson fez com que seus enlutados fãs botassem a mão no bolso e o transformassem na celebridade morta mais lucrativa deste ano, com um faturamento de 275 milhões de dólares, segundo um ranking divulgado na segunda-feira pela revista Forbes.

Jackson faturou postumamente mais do que a soma das outras 12 celebridades da lista. Ele morreu em 25 de junho de 2009, e na lista do ano passado ele já aparecia em terceiro lugar, com 90 milhões de dólares faturados.

Em segundo lugar na lista deste ano vem Elvis Presley, que morreu em 1977. Negócios como a cobrança de ingressos na mansão-museu de Graceland (Tennessee), um espetáculo do Cirque du Soleil e mais de 200 contratos de publicidade e licenciamento renderam 60 milhões de dólares ao seu espólio.

"O lugar de Jackson no topo da nossa lista de celebridades que mais lucram não é uma surpresa, devido ao renovado interesse dos fãs por sua música, seus vídeos e por tudo o que diga respeito a Michael Jackson", disse Lacey Rose, articulista da Forbes.

Jackson morreu aos 50 anos, vítima de uma overdose acidental de medicamentos, quando preparava uma turnê de retomada da carreira em Londres. Ele deixou três filhos e uma dívida de meio bilhão de dólares.

Mas seu espólio já gerou milhões de dólares desde a sua morte, a maior parte pela venda de discos, pelo filme-show "This Is It", por contratos para o lançamento de novos álbuns e por um espetáculo do Cirque du Soleil em Las Vegas.

Rose disse que o "Rei do Pop" ganhou no último ano mais do que Lady Gaga, Madonna e Jay-Z juntos.

Em terceiro lugar na lista da Forbes vem o escritor J.R.R. Tolkien (1892-1973), autor da trilogia "O Senhor dos Anéis", com um faturamento de 50 milhões de dólares. O desenhista Charles Schulz (1922-2000), criador dos personagens Charlie Brown e Snoopy, apareceu em quarto lugar, com 33 milhões de dólares.

Em quinto lugar veio o ex-Beatle John Lennon (1940-80), com 17 milhões de dólares.

O estilista Yves Saint Laurent, que liderou a lista do ano passado - quando grande parte seu espólio foi vendida por 350 milhões de dólares - deixou a lista em 2010. O escritor Michael Crichston e o artista Andy Warhol também não foram incluídos.

Além de Michael Jackson, os estreantes deste ano incluem George Steinbrenner, que era dono do time de beisebol Yankees, e o escritor sueco Stieg Larsson.

Para entrar na lista, a celebridade morta deve ter arrecadado pelo menos 5 milhões de dólares entre 1o de outubro de 2009 e 1o de outubro de 2010. O levantamento foi feito a partir de entrevistas com agentes, advogados e outras fontes.

A lista completa (em inglês) está no site www.forbes.com/deadcelebs.

Fonte :: MSN

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Depois do sucesso do primeiro, vem aí o segundo volume do mangá ‘Eternamente Michael.


Além do entretenimento que caracteriza as obras no estilo mangá ‘Eternamente Michael’ é uma iniciativa para mostrar quem foi Michael Jackson de fato. Não apenas o astro conhecido em todo o mundo, mas sim o homem por trás do mito. As experiências que construíram seu caráter e o influenciaram na criação de sua brilhante obra. ‘Eternamente Michael’ é destinado principalmente a trazer respostas às questões levantadas em torno da carreira do principal artista do século XX.




O roteiro do volume I, assinado por Ledo Vieira e Joice Castilho, conta a infância de Michael e os seus primeiros sucessos, além de curiosidades inéditas sobre o Rei do Pop. As ilustrações ficaram a cargo de Fabio Shin e Rafael Kirschner, professores de mangá, e da equipe do Mangá Studio Japan Sunset.

Há também um glossário com a biografia de todas as pessoas que participaram da vida de Michael Jackson e foram retratadas no livro. O volume I também inclui músicas e poemas traduzidos, escritos por ele. O volume 1 tem 232 páginas e cobre a vida do astro até o lançamento de “Thriller”.

O volume II, em fase final de produção, deverá mostrar Michael Jackson de uma maneira nunca vista antes. Os principais assuntos de sua vida foram abordados com extrema riqueza de detalhes. Seus vídeos musicais, a produção de todos os seus discos, as parcerias que não deram certo com outras celebridades da música, suas turnês, seus relacionamentos amorosos e principalmente as polêmicas envolvendo seu nome, estarão acessíveis ao conhecimento de todos através de imagens e textos de fácil compreensão.

Seguindo a linha do primeiro volume, o volume II também deverá conter um glossário com a biografia das pessoas retratadas no livro. O lançamento de Eternamente Michael vol. II está previsto para Outubro/Novembro de 2010 ~ Brace Yourself.



Fonte:: Rede News


Gente, acabei de comprar o vol.1 não vejo a hora de sair o segundo, é tãooooo fofinho *-*

Dois Passaros



É difícil dizer o que eu sinto por você. Nunca te encontraram, ninguém tem uma foto sua. então, como eles vão entender o seu mistério? Vamos dar uma pista:


Dois pássaros estão em uma árvore. Um come cerejas, o outro só olha. Dois pássaros voam pelo ar. A canção de um soa como cristais do céu, o outro fica calado. Dois pássaros voam em direção ao céu. Uma captura a luz em suas penas prateadas, enquanto o outro abre as asas de invisibilidade.


É fácil dizer qual pássaro eu sou, mas você nunca vai achar. a não ser...


A não ser que eles já conheçam um amor que nunca interfere, que observa do além, que respira livre no ar invisível. Doce pássaro, minha alma, seu silêncio é tão precioso. Quanto levará para que o mundo ouça sua canção na minha?


Oh, é este dia que eu espero!




Dancing The Dream 1992

A última lágrima


Suas palavras perfuraram meu coração e eu chorei lágrimas de dor. "Saia daqui", berrei. "Estas são as últimas lágrimas que chorarei por você". Então você foi embora. Esperei por horas, mas você não voltou. Aquela noite, sozinho, chorei lágrimas de solidão.
Esperei meses, mas você não deixou nenhum sinal para mim. No fundo do meu coração, chorei lágrimas de desespero. Que estranho que todas estas lágrimas não possam lavar a dor! Depois, um pensamento de amor furou minha mágoa. Lembrei de você no Sol com um sorriso tão doce quanto o vinho de maio. Uma lágrima de gratidão começou a cair pelo meu rosto e, miraculosamente, você voltou. Dedos macios tocaram a minha bochecha e você se abaixou para um beijo.
"Por que você veio?", sussurrei.
"Para limpar a última lágrima", você respondeu. "Foi a que você guardou para mim".



Michael Jackson.

Dancing The Dream 1992

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Curiosidade: Black Or White





Os quatro minutos finais de Black or White, transmitidos para mais de 500 milhões de pessoas em 27 países, provocou a ira dos puritanos americanos. Alegando que as cenas incentivavam a violência, elas foram cortadas do clipe original, e MJ se retratou com um pedido de desculpas na mídia. Acontece que aqueles eram os quatro minutos mais importantes do vídeo inteiro!


Agora vamos as considerações:


1) Michael Jackson se transforma em pantera (06:48 e 10:43) – Os Panteras Negras eram um grupo político que surgiu nos anos 60 nos EUA, com intuito de proteger os guetos negros de policiais e racistas. Em determinada época, os Panteras Negras defendiam o armamento, a isenção de impostos e o pagamento de indenizações pelos anos de escravidão a todos os negros da América. Com o passar do tempo, a rebeldia anárquica foi dando espaço à política, e os Panteras passaram a investir em serviços sociais nas comunidades carentes.


2) Dançar sem música – Michael não dança sem música. É um recado para os críticos, do tipo “vocês não estão me ouvindo, mas eu não vou parar por causa disso”. Por causa da mudança de cor, MJ foi bombardeado pela mídia. Black or White nada mais é do que um desabafo do cantor contra a discriminação que estava sofrendo.


3) Cantando na Chuva (08:32) – Uma rua deserta, um poste e um dancarino. Dêem um guarda-chuva ao Michael e um pouco de água caíndo de cima e nós temos a mesma cena imortalizada pelo Gene Kelly.


4) O quebra-quebra - Porque MJ arrebenta com tudo que está na rua? É só olhar com um pouco de atenção: suásticas, Ku-Klux-Klan, mensagens de ódio e de preconceito estão pichadas nas coisas que ele quebra. Chega de discriminação, chega de intolerância, é essa a mensagem.


5) O pecado mora ao lado (09:40) - Só meu me lembrei da famosa cena da Marilyn Monroe no bueiro, quando uma lufada de ar levanta seu vestido (dadas as suas devidas diferenças)? O clipe não economiza referências a cultura pop americana, dos filmes antigos de sucesso aos Simpsons (não é por nada, mas no início do clipe, aquela história de pai discutindo com o filho por causa da música, não lembra uma certa banda?).


MJ cai no chão, rasga a roupa e solta um berro (10:10) - Momento mais cheio de referências. Impossível não lembrar de Highlander - O Imortal. Pode ser interpretado como "Me critiquem, me desmoralizem, mas não vão me destruir porque eu sou imortal". Rasgar as roupas e berrar é como se fosse um símbolo para a libertação. Depois do desabafo, o alívio. E a fachada do hotel que desaba está escrito "Royal Arms Hotel". Royal Arms é o nome designado as tropas armadas imperialistas, podendo servir para as tropas da Inglaterra ou para os guerrilheiros dos países da África do sul, em constante guerra étnica.

Créditos :: MJJ Secret Lovers

Dandrea James Harris "Jet Magazine"




Michael Jackson e eu compartilhamos uma sessão da Jet Magazine por uma semana em novembro de 1987, quando ele "conquistou o Japão". Que se saiba Michael era matéria da minha capa, e eu era seu ponto de atração. Estávamos juntos sobre as folhas e eu sempre "lembrarei desses dias".
Michael Joseph Jackson retornou para "A Luz" em 25/06/2009 aos 50 anos. Independentemente do que alguém me disser sobre a leveza de sua negritude, eu sei que uma coisa é certa, ele nunca perdeu o seu poder na alma ou o reconhecimento das suas raízes. Não se engane, ele sempre esteve preso à sua missão, ao seu propósito mais elevado para a prática de promover a unidade e a harmonia racial. E ele sempre usou seus talentos e habilidades para ajudar os oprimidos em escala global. Ele foi uma ponte sobre águas raciais. Pessoas de todas as esferas do planeta, o amam, o adoram. Michael Jackson tem uma base de fãs que possivelmente se estende ao universo, confiem em mim, sua música era / é universal. Suas músicas tinham algo que é para todos. Eu não posso dizer qual é a minha favorita canção de Michael Jackson, porque todos elas mexem comigo de uma forma diferente.


A Revista Jet citada:


Perdi a conta de quantas vezes eu repetidamente apertei o botão de repetição em algumas de suas músicas com tema de consciência social, canções como "They Don't Care About Us", onde ele exclama: "Algumas coisas na vida que simplesmente não quero ver... Mas se Martin Luther estivesse vivo ele não iria deixar acontecer.". A música e o vídeo agitaram a minha alma "dancei, gritei" e agitei meu "corpo até o chão", porque ele e Spike Lee levaram para as ruas, baby. Eles tomaram as ruas do Brasil, onde mais de 50 irmãos e irmãs afro-brasileiros e de todas as cores, coletivamente, pronunciaram-se contra a pobreza e a opressão em tambores afro-brasileiros. Eu sempre vou me lembrar disso!

Inicialmente, fiquei sem palavras quando soube da morte de Michael, assim que eu escutei os pensamentos expressos dos outros. Nichelle Smith, da Gannett ContentOne disse: "Eu não vejo MJ como um Avatar, eu acho que ele era uma daquelas pessoas que era um canal para levar-nos ao longo de uma massa contínua de King a Obama. Os avatares precisam de artistas, escritores, artistas. - e cabeleireiros, e contabilistas, e escavadores de valas - que concordam com ele em espírito e em princípios para fazer as coisas em seus pequenos círculos de influência que, quando somadas, equivalem a maior mudança! Eu acho que MJ foi um canal para trazer crianças de todo o mundo para um lugar onde eles poderiam começar a aprender uns com os outros através de sua música. Sua morte, como sua vida reuniu todos de todas as raças. - desta vez para juntos chorar "

Seu corpo se foi, mas sua música, seu espírito, continuará a ser uma ponte sobre águas raciais. Vamos todos "recordar o tempo", quando o visionário Michael Jackson, sua música, artística brilhante trouxe a unidade em terra, e levantou a nossa consciência coletiva. Como um tributo ao seu espírito, agora é a hora de lembrar - o truque é - continuar a elevá-lo.


Por Dandrea James Harris

Créditos :: MJJ Secret Lovers

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Michael Jackson: Fotógrafo diz que ele odiava ser fotografado.

Arno Bani, que fotografou "O Rei do Pop" para a capa do álbum do cantor "Invincible", revelou que ele odiava tirar fotos.



 




"Michael odiava ser fotografado. Eu acho que ele estava feliz por eu ser muito jovem na época, tinha 23 anos", disse Arno


Fotógrafo Arno Bani, imortalizado Michael Jackson em 1999 para a capa do álbum "Invincible", disse hoje que o "rei do pop" detestava ser fotografado, mas ele estava satisfeito com seu trabalho por ser um profissional "jovem" e "viciado" pelo sistema.


"Michael odiava ser fotografado. Eu acho que ele estava feliz por eu ser muito jovem na época, tinha 23 anos. Ele era profissional, mas ainda não corrompido pelo sistema. Michael poderia trabalhar com qualquer fotógrafo e decidiu trabalhar comigo. Ele estava feliz por ter encontrado um fotógrafo tão jovem ", disse Bani.


O fotógrafo apresentou essa semana em Paris, fotos inéditas de Jackson e, finalmente, não foram utilizadas para o disco e foram guardadas em um cofre.


Estas fotografias do artista serão leiloadas por Pierre Bergé & Associés "em 13 de Dezembro, em Paris.


São 93 imagens instantâneas, entre as quais quatro retratos foi Michael Jackson que escolheu.


Dentre estas, surpreendentemente o artista aparece com um rosto triste, angustiado, e com um olho pintado completamente azul.


A história dessas fotografias, foi mantida em segredo por mais de dez anos, o interesse foi de Jackson que o procurou por vontade própria, depois de ver uma obra de Bani na imprensa, que logo contratou seus serviços para o seu novo álbum.


"Tudo começou a partir de uma foto que ele tinha feito para a capa do 'Sunday Times'. Uma foto de moda. (...) Michael Jackson viu essa foto que ele viu em um jornal de domingo, em Londres. "Amei queria encontrar o fotógrafo que fez isso", disse o artista.


Bani foi várias vezes a Nova York para trabalhar com o "rei do pop", porque era "um grande trabalho de preparação", em que ele levantou várias opções de maquiagem e penteados.


"Foi algo excepcional trabalhar com ele ", disse Bani, que não hesitou em sugerir a Michael Jackson cortar o cabelo porque ele disse que achava que ele era mais bonito assim.


Esta sugestão foi algo que surpreendeu o ambiente do artista intérprete de "Thriller", que aceitou sem questionamentos.


"O que Michael queria, ao invés de uma sessão de fotos era uma reflexão sobre seu 'olhar' para os próximos dez anos ", disse o fotógrafo.


Arno Bani ainda é desconhecido porque as fotos não foram publicadas no álbum "Invincible" e afirmou que, após a passagem do tempo, depois que Jackson morreu, quis organizar um grande evento de sensibilização para as fotos chegarem ao público em geral com o leilão de dezembro.


Bani, que só teve contato com o artista depois de sua colaboração, disse que depois de saber da sua morte ficou "muito triste" e procurou as fotos que "não via por anos e anos."


"Eu estava muito animado, especialmente para ver a foto do olho azul, o que torna tudo um pouco triste, com olhos fechados e se trancou. É a memória que tenho dele", disse ele.

Fonte: http://enelshow.com/news/famosos/2010/10/15/38/39151

Créditos:: MJJ Secret Lovers

"Moon River" By La Toya Jackson





1970 - Algumas das minhas lembranças mais queridas com minha mãe e dos muitos bons momentos que compartilhamos.


Um dia eu disse aos meus irmãos provocativamente: "Vocês vão para a Europa o tempo todo, mas eu vou ser a primeira pessoa a levar a mamãe lá. Será uma viagem especial, apenas nós duas juntas. "


Antes de sairmos, Michael me entregou um envelope. "Aqui", disse ele, sorrindo. "Dê isto a mãe quando o avião estiver no ar, ok?"


O que é isso? Eu me perguntava. Uma vez no ar, eu peguei o envelope da bolsa e entreguei a ela. "Mãe, isto é para você, do Mike."


"Para mim?" Ela perguntou, surpresa. Não importa quantos presentes seus filhos pródigos dêem a ela, para mãe cada um é como o primeiro.


Dentro havia R $ 10.000 em dinheiro e um pedaço de papel em que Michael havia escrito a letra de uma de suas canções favoritas ...


"Moon River .--" Dois errantes saem para ver o mundo, há tanta coisa no mundo para se ver "


Lágrimas brotaram nos nossos olhos. Pelo tempo que lemos a inscrição de Michael, "Por favor, divirta-se. Não hesite em fazer qualquer coisa. Só vá. É a sua vida, aproveite. Amor, Michael ",


Estávamos chorando como duas idiotas. Todos os passageiros olharam para nós, e os comissários de bordo ficaram perguntando se havia algo que eles poderiam fazer.


La Toya Jackson




Para os jovens fãs do MJ, aqui está a música Moon River by Audrey Hepburn do filme Breakfast em Tiffany's




 
 
Créditos :: Comunidade MJJ Secret Lovers

Maestro Francis fala sobre Michael

 (Postado por Morena)





Eu vou contar uma história rápida para todos vocês:
Em 1985 quando eu tinha apenas 13 anos... Eu ia para a escola "Horace Mann High" em South Central Los Angeles... e andava de ônibus por 2 horas até a casa de Michael em Encino Califórnia, eu me sentava na porta em frente da casa, fazendo meu "dever de casa", esperando para ver Michael, eu sempre o via... e um dia quando ele estava saindo, em seu "Black Benz", ele me perguntou por que eu não estava na escola.
Então, eu respondi, "porque eu queria conhecê-lo pessoalmente"!, então ele disse: "Vá para a escola não falte", e se você ir bem nas aulas, então eu quero que você me encontre, lá em "Balboa Park neste sábado e você vai encontrar-se comigo e meus irmãos em pessoa, porque vamos jogar baseball lá todos os sábados, mas, não diga a ninguém certo?!"

Então, eu parei de ir à sua casa durante a época da escolar, e fui somente num sábado ao parque para assistir "jogos de basebol", com Marlon e Jackie, ganhei o álbum "Victory Tour Jacket", com duas cópias do programa do concerto, Michael também estava lá, no entanto, ele se sentou ao lado de outras equipes para jogar longe dos fãs, estava sentado assistindo o jogo, com um chapéu e bigode e eu era o único além de sua família que sabia que ele estava lá assistindo.

... Naquela época, eu diria que fui o Ultimate Fan, mas depois de estudar música e me tornar um "músico" profissional e artista, posso dizer que, eu sou muito além de um fã

A última vez que eu vi Michael Jackson em pessoa eu tinha 30 anos, já havia trabalhado com artistas de várias gravações, na Indústria de Entretenimento e eu estava tocando a música de Michael no piano em seu 30 º Aniversário depois da festa de 2001, em Nova York...

...Eu nunca esquecerei o olhar que ele me deu quando eu estava tocando piano para ele na frente de todos da Indústria do Entretenimento.
Muitas vezes me pergunto, se Michael sabia, que o cara que tocou o piano era a mesma criança pequena de 1985, que estava sentado na frente de sua casa há anos à espera de apenas um olhar dele, e agora aqui eu estou um adulto e um artista / produtor / músico profissional.

Creio que foi por causa dos "Jackson", todos eles, que me inspiraram para não ser apenas um "Ultimate Fan", mas também para encontrar minha própria voz como um músico, artista, e tecladista ...

Atenciosamente,

Francisco Maestro-Mengesha



Fonte: http://www.michael-jacksonology.com/aboutmystro.htm

Crétitos:: Comunidade MJJ Secret Lovers

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

FlogVip MJ



Oi gente, tudo bem com vcs??
Bom, hoje eu troquei o templante, mas não deu mto certo =/
se não voltar ao normal, vou ver aqui o que eu faço pra arrumar isso.

Bom to fazendo esse post pra divulgar o Flog Vip que eu fiz pro Mike *-*
o mais legal é que eu conheci umas 3 pessoas com vips do michael tb 0/


http://www.flogvip.net/michaeljackson_br


Espero que gostem =))

MJJ - (Book) Never Can't Say Goodbye








Créditos ::MJJ Secret Lovers  ::::Postado por ANDY


Este livro é dedicado à memória de meu filho, Michael Jackson. Estas páginas contêm fotos de nossa coleção particular de família, junto com minhas lembranças sobre Michael desde a infância e através de sua extraordinária carreira. Durante o tempo que viveu Michael evitei fazer comentários sobre meu filho. Agora, após sua morte, eu decidi compartilhar a minha história por dois motivos.


Em primeiro lugar, espero que este livro ofereça uma visão da pessoa que Michael era de fato, a pessoa que eu sempre soube que ele era. Compartilhar minhas memórias com os fãs de Michael é a minha maneira de transmitir sua mensagem e seu legado de uma forma que ele aprovaria. E eu tenho esperança de que os seus seguidores possam conhecer o 'verdadeiro' Michael, ao invés da pessoa que apresentou os meios de comunicação. Aqueles que conheceram bem o meu filho podem testemunhar que Michael foi uma das pessoas mais agradáveis que você poderia conhecer e estar ao redor. Ele amava a todos, foi um bom pai e um filho excelente.


Michael era generoso, amável, atencioso, engraçado, inteligente, apaixonante e extremamente humilde. Sua bondade e generosidade era algo que quase nunca se falava, quando ele tinha sido na realidade um dos maiores filantropos do nosso tempo. Por um tempo, permaneceu ativo em 39 instituições de caridade e o Livro Guinness dos Recordes reconheceu-o pelas suas doações no mundo da caridade. Michael muitas vezes viu apenas o lado bom das pessoas e confiou muito nelas na primeira parte de sua carreira, o que às vezes lhe trouxe dor e traição durante sua vida.


A maioria do que você leu ou ouviu falar sobre Michael na mídia não é verdade - em especial as acusações de abuso infantil.


Evan Chandler, pai do primeiro acusador de Michael, cometeu suicídio recentemente. Embora eu não possa saber o porquê, eu acredito que, finalmente a sua consciência acabou com ele e não foi capaz de viver consigo mesmo depois de arruinar a carreira de uma pessoa inocente, quebrando o seu espírito. Michael amava as crianças e trabalhou com diligência e paixão para melhorar a vida dos menos afortunados... A última coisa que ele faria, seria machucar uma criança inocente.


A segunda razão para escrever este livro é para lembrar o artista extraordinário, que era meu filho Michael e reconhecer a contribuição que ele fez durante toda sua vida à música, arte, as pessoas e o planeta. Michael era um verdadeiro artista com uma visão para curar o mundo através da música. Estar no palco foi o que ele amava, e eu estou feliz porque compartilhou seus dons com os seus fãs, que ele os amava profundamente.


Apesar das nossas dificuldades, toda a família gostava muito de Michael, e cada um de nós partilha uma ligação especial com ele. Através de nossas memórias para sempre lembraremos Michael.



"You are so beautiful" / "Você é tão linda" (Michael Jackson)


Bubbles chair - Poltrona do Bubbles (Desenho feito por MJ)


Os Primeiros Anos

Sempre achei que Michael tinha talento, mas eu não tinha idéia do nível de sucesso que iria alcançar. Tanto eu como meu marido Joe crescemos com um grande amor pela música. Quando criança, eu gostava de cantar com minha irmã, e Joe tocava em uma banda com seus irmãos, logo depois que casamos, em nossa casa em Gary - Indiana cantávamos harmonias do country, blues e jazz, que também agradava a nossos nove filhos.

Michael nasceu com o ritmo. Quando era um bebê, estava claro que ele amava a música e a dança. Nós tínhamos uma máquina de lavar quebrada que emitia um som alto quando se iniciava o ciclo de lavagem. Michael sentou-se no topo da máquina com uma garrafa na boca, dançando e vibrando ao ritmo da máquina de lavar. Mesmo antes que ele pudesse proferir suas primeiras palavras, respondeu muito bem ao som. Foi então que eu soube que a música estava nele.

A nossa família era de músicos. Não era raro encontrar Joe e eu cantando músicas country em nossa casa quando estávamos noivos. Não tínhamos dinheiro para nos entreter naquele momento. Lembro-me do dia em que a nossa TV quebrou nós não tínhamos recursos para consertá-la, para animar as crianças, incentivávamos a família a cantar influenciada pelos grupos populares como The Temptations. Com a sua experiência na música e os meus dias tocando clarinete com a minha banda no colegial, Joe e eu sempre tínhamos instrumentos espalhados pela a casa toda. Nós incentivamos nossos filhos na experiência com a música em desde cedo. O talento de Tito foi o primeiro que descobrimos, ele pegava a guitarra e praticava escondido enquanto Joe trabalhava até tarde da usina siderúrgica. Os meninos revezaram os instrumentos de uma forma intuitiva para aprender a compor música.


Depois de perceber o talento que se formava, meu marido diminuiu os turnos na usina para acompanhar mais tempo o desenvolvimento do grupo. O alcance vocal de Michael foi naturalmente evoluindo para o que hoje conhecemos como o som característico do grupo. Naquele tempo, Joe estava relutante em deixar seu filho pequeno suportar o peso de estar no centro do palco, mas com a minha persuasão permitiu finalmente que Michael ajuda-se Jermaine com os vocais principais.






Com Joseph em frente, os meninos praticaram três vezes por semana e atuavam em shows locais nas áreas de Gary e Chicago. Joseph e eu sabíamos que uma vez que encontraríamos os contatos certos no negócio, as crianças atingiriam o estrelato. Efetivamente o grupo começou a atrair a atenção e logo as ofertas começaram a chegar.

Uma das grandes gravadoras, que mostrou interesse foi a Motown Records. Como empresário cético, Joe inicialmente resistiu à oferta, mas uma vez que os termos interessavam nossa família acabou colaborando com Bobby Taylor. Na sequência desta decisão, os meninos estavam no estúdio, criando o seu primeiro álbum, mudamos de Indiana para a Califórnia em 1968. Joe e os meninos imediatamente caíram na estrada, viajando por todo o país. Eu fiquei em casa com Janet, Latoya, Rebbie e Randy (até que finalmente foi oficialmente se juntou a seus irmãos em 1975).

A casa era quieta, uma mudança drástica para mim... Eu perdi os jantares de família que costumava fazer todas as noites antes do início da carreira dos meninos. Muitas vezes desejei o nosso regresso para Gary, onde passei mais tempo com os meus filhos. Nós não tínhamos muito dinheiro na época, mas tínhamos um ao outro.
No início da carreira dos meninos, ainda lutávamos para sobreviver, aproveitei a minha paixão pela costura e desenhei as primeiras roupas do grupo, logo que conseguimos recursos, contratamos a talentosa Ruthie West para desenhar roupas para a nova imagem dos The Jackson Five.


Pouco tempo depois o grupo saiu da Motown, e em 1975 eles assinaram com a Epic Records (CBS) trabalharam com os produtores Kenny Gamble e Leon Huff, mais conhecido como Gamble and Huff. O contrato incluía um show de variedades intitulado The Jacksons. A rotina dos meninos foi dividida entre os ensaios semanais, elaboração de esboços e apresentações para a televisão. A família toda, incluindo Janet, Rebbie e La Toya fez aparições em The Jacksons Variety Show. Passada a primeira temporada, Joseph e os rapazes decidiram que seria melhor concentrar seu tempo e energia somente na música e nas turnês.






Embora a maioria das pessoas via-o musicalmente talentoso e maduro para sua idade, Michael era tão sociável como a maioria das outras crianças. Nossos vizinhos, que cuidavam dele eventualmente, muitas vezes comentaram como o Michael era "diferente" e como havia algo especial sobre ele. - um certo je ne ce quois (tem um não sei o quê).

Estava especialmente orgulhosa de ver a ascensão rápida para o estrelato do meu filho, porque fazia um monte de coisas que não esperava que um garoto de sua idade pudesse fazer. Por exemplo, com apenas seis anos, Michael foi capaz de captar rapidamente uma coreografia. Foi natural. Também surpreendeu e impressionou os treinadores vocais sua habilidade para cantar, sem nenhum treinamento formal.

Ao crescer, Michael passou muitas horas em estúdios para gravar tanto coros como os vocais principais. Mesmo muito novo sua natureza perfeccionista era uma força motriz para passar mais tempo nos estúdios nas sessões de edição e pós-produção, sabia como queria que a música soasse e compartilhava a responsabilidade da produção. Como sua mãe, sentia que era muito cedo para colocar tanta pressão sobre a carreira de Michael, e isso me entristece, saber que Michael cresceu lamentando a maioria dos anos que ele passou trabalhando quando era apenas uma criança. Ele sentia que havia perdido alguns aspectos do que ele via como uma infância "normal", ele sempre foi apaixonado por música, até então, foi o que ele queria fazer e nós o apoiamos nisso. Michael sabia que ele não teria alcançado este nível de estrelato, se não fosse por seu compromisso quando era uma criança. Sentiu-se grato por suas realizações, e apesar de eu ter ouvido-o reclamar dos seus sacrifícios, eu sei que ele acreditava em seu propósito: inspirar o mundo com sua arte.


Uma vez que a popularidade crescia, meus meninos tinham uma lista cada vez mais agitada de shows que envolviam viagens regulares ao exterior, não era possível frequentar a escola, assim contratamos a Sra. Fines, uma professora particular, que ia em turnê com a banda. A melhor matéria para Michael era Geografia, ele também era fascinado pela Arte, História e Cultura. Enquanto seus irmãos saíam para se divertir, Michael preferia visitar museus e galerias, mergulhando na cultura das cidades visitadas. Tanto a Sra. Fines e seu marido, um pianista, criaram um vínculo com Michael e inspiraram-no a apreciar a literatura. Quando o Sr. Fines morreu, ele deixou o seu amado piano como um presente para Michael.











Michael tinha uma natureza generosa, mesmo com pouca idade tinha um espírito empreendedor também. Cada vez que ele recebia seu salário semanal, Michael comprava doces. Ele montou uma loja de doces na parte de trás da nossa casa, assim poderia convidar as crianças da vizinhança.

Michael estava tentando ensinar sobre o mundo através de documentários. Um dia, Michael e eu assistimos a um filme sobre as crianças menos afortunadas na África, a situação de daquelas vidas, acabou nos fazendo chorar. Michael, com seus 14 anos de idade, virou-se para mim e disse: "Um dia, Mãe, eu vou fazer algo sobre isso."

Vários anos depois, ele fez. Michael me surpreendeu em uma viagem a Nova York. Fomos para o hangar do aeroporto e vi as caixas de alimento, mercadorias e suprimentos de ajuda que foram carregadas em vários aviões que estavam na pista. Senti-me orgulhosa que meu filho tinha mantido sua promessa, estava enviando ajuda à África. Sua generosidade não termina aí. As doações para a caridade e os anos de trabalho para as crianças com deficiência de todos os tipos continuou. Michael muitas vezes saía à noite e aleatoriamente oferecia centenas de dólares à população sem-teto que ele conheceu. Ele valorizava muito menos o dinheiro que conseguiu ganhar, seu objetivo era fazer diferente a vida das pessoas e inspirar o mundo a mudar para melhor.


Michael também foi generoso com a família. Meus filhos, muitas vezes organizaram festas e traziam o meu cantor de country favorito, Floyd Kramer, para fazer shows. Lembro-me de um daqueles dias antes de uma das minhas festas, Janet desconfiadamente perguntou-me qual a minha cor favorita. Na ocasião, eles me deram uma fita e me disseram para segui-la para o outro extremo. A fita levou-me pelo caminho até o estacionamento, onde diante de mim estava um belo e reluzente Rolls Royce.







A adoração que o Michael tinha por estrelas clássicas como Elizabeth Taylor e Shirley Temple, é bem conhecida. Ele fez amizade com aqueles que respeitava e admirava na indústria, e os seus mentores ... Grandes como Fred Astaire, Gregory Peck e Yul Brenner, que também estava entre seus amigos mais próximos. Nunca me esqueço da noite embaraçosa que eu conheci Yul. Era tarde, na verdade, estava dormindo quando ouvi uma batida na porta. Michael entrou com Yul depois dele, para encontrar-me na cama com o meu gorro de dormir. Não era incomum que Michael recebesse convidados em casa. Hoje, a nossa casa em Encino continua sendo um refúgio para a família e amigos. A tradição de abundância e união que ainda é praticada.

Havia um estreito vínculo afetivo entre Michael e todos os seus irmãos. Convivia bem com Marlon, porque eram os mais próximos de idade, com Jermaine, porque ele se parecia com ele e Tito era o seu preferido entre todos os irmãos. Michael também foi próximo de suas irmãs. Ele e Latoya fortaleceram o relacionamento quando dividiram um apartamento em Nova York, enquanto ele estava trabalhando em The Wiz, em 1978.

Latoya fez backing vocals para Michael durante anos e apareceu em vídeos da música "Say, Say, Say" e "The Way You Make Me Feel." Michael sempre foi o perfeito grande irmão para Janet e um grande fã de suas músicas. Janet viu Michael como o seu mentor ao longo de sua carreira. Eles simplesmente adoravam um ao outro.


Encino, California tem sido a casa da nossa família desde 1971. Nos anos 80, tentamos vender o imóvel e nos mudar para a área de Hollywood, mas após meses de busca, nós não podemos encontrar um local adequado. Para corrigir isso, Michael resolveu derrubar nossa antiga casa e remodelar a casa dos meus sonhos dentro do imóvel em Encino. Em nossa nova casa, de 10 quartos, Michael adicionou uma loja de doces, um mirante e uma bela piscina. Ele mesmo construiu um estúdio para ele em cima da garagem onde poderia praticar. O novo estudio inspirou canções como "Billie Jean" "Beat It " e " Don't Stop Till You Get Enough ". Michael viveu na casa durante a primeira parte de sua vida como adulto.

No início dos anos 90, Michael decidiu mudar-se para sua própria casa, Rancho Neverland.


 







Acima e além de suas classes, Michael aprendeu muito sobre outras culturas do mundo através de sua carreira. Quando os meninos voltavam para casa depois de meses de turnê, Michael foi sempre o mais animado para compartilhar suas histórias e suas experiências no exterior. Eu lembro de uma história em particular que aconteceu durante a turnê do Jackson Five na Austrália em 1984.

As crianças estavam em uma pequena cidade promovendo um de seus álbuns. Um dia, nós visitamos uma escola para aprender e comparecer perante as crianças locais. Joe percebeu que um grupo de fãs de aborígenes se reuniram no evento e esperavam reunir-se com os Jacksons. Devido à segregação de culturas que existia naquela época não era permitido que crianças aborígenes conhecessem a banda e posassem com eles. Joe e eu tentamos incutir valores culturais para os nossos filhos desde cedo. Então, eles cresceram, respeitando e valorizando todas as raças. Naquele dia, Joe insistiu que os fãs não deviam ser discriminados e se certificou de que as crianças aborígenes pudessem se encontrar e tirar fotos com as crianças.

Foram incidentes desse tipo que fez as crianças crescerem mais sensíveis para a segregação de culturas desde uma idade precoce. Vários anos depois, Michael retornou à Austrália e à cidade onde o povo aborígene viveu. Triste e afetado pela repressão Michael esperava encontrar as tribos e descobrir como melhorar sua situação.

Enquanto isso, o resto da família se interessou pelo mundo do espetáculo e se juntou com entusiasmo para ajudar as crianças a preparar as suas performances. Janet, La Toya, Randy e Rebbie estiveram muitas vezes presentes durante os testes, ensaios, dedicando seu tempo e suas vozes para apoiar o grupo.









O Cenário

Seus fãs e colegas o coroaram como o Rei do Pop, um ícone e uma lenda.
Mas mesmo sendo a grande estrela que era, eu sempre vi Michael Jackson como o meu filho. Só senti o tamanho da fama de Michael quando eu o levei ao Echo Arena em Liverpool, em 29 de agosto, seu aniversário. O estádio inteiro foi decorado com balões e cartases que diziam: "Happy Birthday Michael" - para mim, foi um gesto enorme.

Houve gritos e cantoria animada de pelo menos 70 mil fãs. E havia mais cerca de 30 mil aguardando ansiosamente a sua atenção do lado de fora. Fiquei surpresa e impressionada com a multidão de pessoas que estavam lá pelo meu filho, eu fiquei realmente impressionada.

E de alguma forma, com tudo isso, Michael foi capaz de permanecer ligado à terra. Não há dúvida de que meu filho tenha conseguido grandes feitos em sua vida, mas ele sempre se esforçou para mais. Ele era ambicioso. Ele era um sonhador.

Lembro-me de alguns dos destaques da extraordinária carreira de Michael. Ele estava atento ao Grammy em 1983 na sequência do lançamento de seu primeiro álbum solo Off The Wall. Não tendo recebido o reconhecimento que esperava, Michael ficou decepcionado, mas não desanimado. Firme em seu objetivo de mudar o resultado, lembro-me dele dizendo: "Mãe no próximo ano, terão que me notar".

No ano seguinte (1984), foi lançado Thriller. Michael foi nomeado para 12 prêmios Grammy, trouxe para casa 8. Ainda hoje, ele detém o recorde de maior quantidade de Grammy’s ganho por artista solo num mesmo ano.


 









Quando Michael reformou nossa casa em Encino, construiu um estúdio em cima da garagem e chamou de Jacksons Communications Inc. (JCI). Lá, ele passou inúmeras horas ensaiando para seus shows programados.

Michael não praticava exercícios para manter-se em forma, quando ela estava em turnê, no entanto, tinha um ritual de dançar durante várias horas todos os domingos. Em um esforço para desenvolver a sua resistência vocal com sua coreografia, Michael cantava e dançava no estúdio.
Tinha intuição com a metodologia e acreditou no trabalho duro e perseverança. Ele tratava de ter um desempenho energético, construindo as coreografias, inovadoras e de efeitos especiais para cada show, algo que o tornava único.

Michael era influenciado pela dança do grande Fred Astaire e do lendário James Brown. Ele referiu-se aos ícones do seu tempo como referência, mas ao mesmo tempo, estava disposto a colaborar com talentos contemporâneos. A fusão do Antigo com a nova tecnologia foi responsável por muitas clássicos de Michael, embora seu foco no palco ser progressista.

O "Momento Michael", que tenho mais orgulho foi a primeira vez que ele fez o Moonwalk durante sua performance solo de "Billie Jean" no dia 25 de março de 1983, durante o aniversário de 25 anos da Motown. Ele ensaiou para esse espetacular passo, no estúdio JCI em cima da garagem, tentando manter em segredo. Na verdade, a primeira vez que eu vi o Moonwalk, ele estava no palco, como todo o mundo.

Minhas canções favoritas de Michael Jackson são: "Man In The Mirror" e "Earth Song", lançadas em 1988 e 1995, respectivamente. Outra das minhas favoritas músicas do Jackson Five foi "Man Of War". Eu gostei especialmente da letra: "Não vá para a guerra, estude mais sobre a paz, porque é da paz que precisamos."










Michael amava a magia do teatro e lutou para incorporar nas suas apresentações performances semelhantes. Ele destacou a forma como capturar e manter a atenção do público, emulando o mesmo talento para o espetáculo e a excelência de seu mentor Fred Astaire. Ele queria dar ao público tudo o que tinha ... e não se detinha com a execução.

Começou a usar uma luva branca com lantejoulas em meados dos anos 80. Foi uma daquelas coisas que ele achava que seria uma boa maneira de manifestação.

Quando o couro cabeludo foi queimado durante um acidente no palco, em 1984, ele usava luvas e acenou para os fãs sobre a maca. A luva ficou famosa depois disso. Também começou a usar chapéus e bonés ao sair em público para esconder e proteger a sua cabeça após o acidente. Isso também se tornou uma tendência.

Como cantava e dançava de forma natural, Michael também foi capaz de escrever e compor música da mesma maneira. Em alguns casos, escrevia uma canção inteira à noite. Muitas vezes eu o ouvi arrastando os pés em seu quarto, pois ele tinha tido uma inspiração no meio da noite.

Michael estava envolvido na composição musical de "Billie Jean" e "Don't Stop Til 'You Get Enough" - muitas vezes produzindo muitos dos seus temas.
Canções como "Heal The World" e "Will You Be There" estavam entre as favoritas do Michael, porque ele poderia transmitir a sua mensagem de paz e boa vontade aos seus fãs. Com a ajuda de seus irmãos e irmãs na percussão, compos ambas as canções em casa, no estúdio JCI. Ele gostava de estudar e dedicar tempo para aperfeiçoar sua arte.

Michael também escreveu o sucesso de 1982 de Diana Ross "Muscles" e a canção de sua irmã Rebbie "Centipede", em 1984. Ele também co-escreveu "We are the World" em 1985 com Lionel Ritchie.
































Amigos



Uma das cenas do vídeo musical de "Say, Say, Say", com Sir Paul McCartney, e sua falecida mulher, Linda McCartney e minha filha Latoya Jackson foi filmado em um antigo Rancho em 1983. Muitos anos depois, Michael comprou o imóvel de 2.700 hectares para transformá-lo no rancho Neverland. Michael foi muito próximo de Paul e Linda por anos e frequentemente visitava os dois em sua casa no Reino Unido.

Entre os amigos de Michael estava o comediante, de Chicago, ativista dos direitos civis e nutricionista Dick Gregory. Michael conheceu Dick, em 1978, no set de The Wiz, em Nova York. Michael ficou tão impressionado com o vasto conhecimento de nutrição e saúde de Dick que decidiu se tornar vegetariano. Após uma reunião com Dick, me lembro do meu filho adotar um regime saudável com um dieta que só podia comer peixe, frango e legumes em vez de carne vermelha. Não demorou muito para que Michael encorajasse a família inteira a comer saudavelmente. Dick continuou a influenciar as práticas de saúde de Michael durante a sua carreira até ele se tornar um vegetariano restrito.

Vários amigos de Michael visitavam o backstage em seus shows, e alguns, como Miko Brando ainda o acompanhou em turnê. Sammy Davis Jr. foi um querido amigo e fonte de inspiração para Michael. Os dois se conheceram no Lago Tahoe. Uma noite depois de seu show, Michael estava vendo o relógio do Sammy, que tinha o espírito generoso, ele imediatamente tirou-o e deu-lhe para Michael. Até hoje ainda tenho esse relógio guardado.


Após de usá-lo durante vários anos, Michael deu-me como uma lembrança. Raramente eu usava jóias. Através de sua experiência com os mentores de grande coração como Sammy, Michael continuou durante a vida a tradição de ser generoso. Não era incomum para Michael dar aos seus amigos e fãs coisas que ele sabia que eles queriam.



Créditos ::MJJ Secret Lovers  ::::Postado por ANDY

(Cont...)

Esquerda: Joe, Michael, Don King, Rev.Jesse Jackson.



À direita: Dick Gregory e Michael.

Backstage: Wayne Newton e Michael


 
"Sugar" Ray Leonard e Michael


 
Backstage the Victory Tour: Eddie Van Halen e Michael


 
Eddie Van Halen, Michael e Randy.

Os 3 T, um amigo da família, e Michael.


 
Emmanuel Lewis, Latoya e Michael.

Michael, Yoko Ono, Sean Lennon e Marlon.
 
Diana Ross and Michael.

Lionel Richie, Steve Rubell e amiga, Michael e Debbie Allen.

Michael e o artista Brett-Livingstone Strong, criando peças de arte para o livro Casa Branca Comemoração do Bicentenário da Presidência.


 
Marlon, Randy, Tito, Michael, Don King.





Simplesmente Michael

Eu sempre disse a Michael: "Você só leva da vida, o que você colocar nela."
Eu acho que essas palavras ficaram com ele.
Michael sempre soube o que queria fazer e até onde ele queria ir.
Ele acreditava no trabalho árduo, uma atitude positiva e perseverança.
Não importa o que ele se propôs a fazer em sua carreira,
ele não iria resolver apenas ser "bom" ... tinha que ser o melhor.
Ele trabalhava tenazmente, por quanto tempo demorasse até que ele ficasse satisfeito com o resultado.
Seus esforços não pararam por aí também.
Acima e além de sua tenacidade foi a sua visão.
Michael costumava escrever anotações para si mesmo.
Às vezes ele escrevia uma data para seu álbum no topo das paradas em seu espelho, para que ele pudesse vê-lo todos os dias como um lembrete.
Ele teria, então, que trabalhar e criar estratégias para a efetivação de seu objetivo.
Tão ambicioso, Michael sempre criou metas profissionais muito elevadas para si mesmo ultrapassar.


Ele se esforçou para ser o melhor em seu campo e dar tudo que tinha para alcançar seu sonho.
Por exemplo, antes do sucesso do álbum Thriller, Michael foi claro sobre sua intenção de criar o maior recorde de vendas de todos os tempos.
Ele foi um visionário e específico em sua ambição.
Qualquer um que trabalhou com Michael pode atestar que ele simplesmente não iria se contentar com nada menos que a perfeição.
Com apenas sete anos de idade quando começou, Michael aprendeu tudo o que sabia sobre a indústria de entretenimento, através de pura experiência.
Ele freqüentemente usou a sua intuição como ferramenta para tomar decisões de negócios e de criação, que com o tempo mostrou ser muito lucrativa para ele.
À medida que envelhecia, ele esperava a dedicar menos tempo às empresas e mais para a sua arte.
A maioria de seus negócios ficaram nas mãos de seus associados.
Sendo tão confiante como ele era, Michael ficou desanimado ao saber que vários empregados e associados o traiu, e ainda não estava em sua natureza processá-los. Michael recebeu uma grande quantidade de comentários negativos e da reação da mídia quando comprou o catálogo dos Beatles.
Muito antes que ele tivesse tido seus próprios filhos, Michael veio até mim e disse: "nossa família nunca vai ter de se preocupar com dinheiro por causa dessa decisão empresarial."
As pessoas comentaram que ele pagou em excesso pelo catálogo, mas Michael sabia que o seu investimento cresceria.
Ele estava certo. Ele estava sempre olhando para frente.



Michael recebe sua estrela na Calçada da Fama.









Créditos ::MJJ Secret Lovers ::::Postado por ANDY


(Cont...)


Bubbles, Michael e uma amiga da família.






A maioria das roupas e figurinos de Michael eram roupas feitas.
Ele tinha o seu próprio estilo e trabalhou com estreita colaboração
de vários estilistas para o seu guarda-roupa, para turnês, eventos e premiações.
Ele mesmo algumas vezes fornecia esboços da roupa a ser feita.
Apesar de abordado várias vezes para produzir uma grife própria,
ele simplesmente não expressava interesse em tais projetos.


Roupas eram mais uma expressão pessoal e criativa
para Michael. Sua cor preferida era vermelho.
Mas quando Michael estava fora do palco, seu senso de
estilo era extremamente discreto. Era como a noite e dia.
Independentemente disso, alguns de seus fãs espreitaram
ambiciosamente a sua sensibilidade com a moda.
Michael enxergava a imitação de seu estilo e imagem a como uma
forma de lisonja.


Os animais foram tão abundantes em nossa família em torno de nosso lar.
Havia uma girafa chamada Michael Jabar, como o jogador de basquete,
Karim Abdul Jabar. Michael também tinha um Llama, Lola, como em Lola Falona,
uma conhecida atriz. Ele tinha dois cervos, Prince e Princesa.
E uma cobra chamada Muscles.
Michael mantinha todos os animais em um templo que ele construiu sobre a propriedade de Encino, todos, sem exceção.


Durante anos, Michael sustentou um macaco de estimação.
Naturalmente, eu recusei, até que um dia ele trouxe um chimpanzé bebê chamado Bubbles para casa. Bubbles era diferente dos outros animais que nós criávamos. Com atitude de uma criança, ele fazia sinais com os braços para nós, para pegá-lo. Sua inteligência era evidente de maneira que ele jogava alguns jogos e zombava dos cães que mantínhamos em torno do jardim. Bubbles vivia e dormia no quarto do Michael, ele era uma parte muito importante da
da família. Você nem sentia que havia qualquer tipo de animal na propriedade, porque Michael manteve a área em que ele vivia em estado impecável.


Uma equipe de mais de 200 profissionais garantiram que o mesmo precedente
fosse mantido no rancho Neverland, um zoológico de animais, anos mais tarde.


Michael e o mágico Doug Henning.


 





Créditos ::MJJ Secret Lovers ::::Postado por ANDY

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